Théo - Único

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Eu provaria a ela que éramos um do outro. Sofia também era a única para mim, eu jamais conseguiria tocar outra mulher depois de tê-la em meus braços, nada mais me satisfazia além dela.

Tomei sua boca com volúpia outra vez, não era como os beijos que trocamos antes, que ainda continham um pouco de dúvida. Eu podia sentir na forma como ela me beijava de volta a sua decisão. Ela queria se entregar para mim, e seria o melhor presente do mundo, um presente que eu nem sabia se merecia.

Logo todas as barreiras físicas e psicológicas haviam nos deixado, eu tocava em todo seu corpo com reverência e cuidado, afinal ela era a coisa mais preciosa no mundo, e eu queria que esse momento fosse incrível para nós dois.

Beijei longamente os seus seios, enquanto ela gemia a cada novo toque. Acariciei seu clitores sensível, fazendo com que seu corpo tremesse, eu precisava prepará-la um pouco mais, então a penetrei com um dos dedos, lentamente a princípio, entrado nela devagar e a sentindo molhada. Ela gemeu e fechou os olhos, começando a relaxar novamente. Coloquei mais um dedo e comecei a intensificar minhas estocadas. Ela era apertada e eu era bem grande, sabia que o desconforto seria inevitável, mas eu queria evitar ao máximo a sua dor.

- Eu preciso de você Théo... Por favor...- ela implorou baixinho me fazendo perder completamente a cabeça.

- Eu vou devagar eu prometo. Me fale se te machucar, ok? - eu pedi e ela concordou com a cabeça.

Passei meu pau por sua entrada, e senti o quanto ela estava molhada pra mim. Entrei nela lentamente até o ponto em que senti sua barreira, então parei.

- Olha pra mim amor, eu preciso ver seus olhos...- eu pedi, e ela me olhou decidida.

Recuei um pouco, e entrei nela com um pouco mais de força, sentindo o momento em que a tomava completamente. Ela ofegou, mas continuou a me olhar nos olhos. Eu pude ver sua dor, o que me fez parar por um instante.

- Você está bem amor?- eu perguntei aflito.

- Está doendo um pouco, mas eu estou estou bem . - ela falou um pouco nervosa. - Só me dê um tempo pra me acostumar, ok?

Concordei com a cabeça, e fiquei parado, o que custou quase todo o meu auto controle. Ela era apertada e deliciosa, e tudo que eu mais queria era me enterrar ainda mais.  Comecei a beijar seu pescoço e seu rosto, até que cheguei a sua boca, ela parecia relutante no começo, mas em pouco tempo já estava retribuindo meus beijos, e pude sentir que ela começava a relaxar.

Ela moveu seu quadril levemente contra mim, me fazendo gemer alto, ela estava pronta. Comecei a estocar devagar, até que pude sentir que seu corpo começava novamente a se contorcer de prazer e não de dor.

Logo comecei a acelerar meus movimentos, e seus gemidos roucos voltaram. Ela se movia contra mim também como se quisesse mais e eu dava tudo que ela me pedia. Puxei suas pernas um pouco mais para cima e fui um pouco mais duro fazendo com que ela revisasse os olhos e chamasse meu nome.

- Oh Théo... Por favor, não para... Mais forte... - ela pediu enquanto segurava com força em meus  braços.

Comecei a entrar nela com mais força,  fazendo com que cada encontro dos nossos corpos produzisse um leve som de tapa.

Eu estava muito perto de me perder completamente, mas eu queria que ela fosse junto comigo, coloquei uma mão entre nossos corpos e voltei a brincar com seu clitóris inchado. Ela gemeu alto e logo seu corpo começou a se contorcer em espasmos violentos.

- Goza comigo amor... - eu pedi, sentindo que ela se perdia completamente em seu orgasmo assim como eu mesmo fiz logo em seguida.

Naquele momento eu me senti completo, eu tinha a certeza que ela era realmente minha mulher,  estávamos unidos em todos os sentidos, e eu mal conseguia segurar esse sentimento em meu peito.

Relaxamos nos braços um do outro, eu a apertei junto ao meu corpo e fiquei louco quando pude sentir nela os nossos cheiros completamente misturados. Eu queria muito mais, estava longe de me sentir saciado ainda, acredito que nunca me sentirei saciado quando se trata dela. Mas não queria assusta-la, e não queria machucá-la outra vez.

- Você tá bem amor? - eu perguntei enquanto acariciava seus cabelos.

- Hum... Mas que bem eu acho... Não consigo achar palavras que descrevam o que estou sentindo agora. - ela fala se aninhando ainda mais em mim.

- Ainda dói? - eu pergunto preocupado. - Me perdoa por te machucar?

- Não doeu tanto assim, foi mais uma sensação incomoda. Eu estou só um pouquinho dolorida agora. - ela disse sorrindo.

Não pude deixar de sorrir junto com ela, aquele era sem dúvida o momento mais perfeito da minha vida até agora. Ficamos deitados e abraçados, apenas curtindo um ao outro até que o sono nos venceu. Como eu tinha sentido falta de dormir com minha princesa em meus braços.

Acordei cedo no dia seguinte pensando em levar para ela o café da manhã na cama, antes de irmos juntos a escola. Estava na cozinha apenas em minha cueca box, preparando tudo, quando ouvi algumas batidas na porta. Fiquei surpreso, uma vez que ninguém entrava aqui sem ser anunciado, então abri a porta pensando que poderia se tratar de algum problema com os seguranças.

Para a minha total surpresa, do outro lado da porta estava um homem alto e magro, aparentando ter já uma certa idade.

- Posso saber o que você está fazendo aqui com esses trajes?- ele me perguntou com a raiva estampada em suas feições.

Depois de olha-lo por alguns segundos, e vendo o desprezo com que ele me olhava, finalmente a ficha caiu. Ele só podia ser uma pessoa.

- Desculpe senhor, meu nome é Théo, eu sou o namorado da Sofia. - eu falei com toda a confiança que pude reunir no momento.

- Pois faça o favor de se vestir e ir embora da casa da minha filha agora mesmo, ou eu vou mandar que os seguranças tirem você daqui. - ele ameaçou quase aos gritos.

- Eu não vou sair, vou esperar que a Sofia acorde para irmos pra escola. Eu sei que o senhor não gosta muito de mim, mas eu quero garantir que o que eu sinto pela sua filha...

- Não me importa o que você sente! - ele gritou me cortando. - Eu jamais vou permitir que a minha filha perca a vida dela com um lutadorzinho que não tem onde cair morto.

- Pois eu não pedi sua permissão pai! - virei e vi Sofia se aproximando de nós pela porta da cozinha. - Eu amo o Théo, e mesmo sabendo que você não sabe o que isso significa, eu aviso, que nada que você fizer vai me fazer abrir mão dele.

- Não me interessa o que você pensa que sente Sofia, essa casa é minha e eu...

- Essa casa é nossa! Eu sou emancipada papai, e a mamãe deixou a sua herança em meu nome, e isso inclui parte dessa casa também, e o dinheiro do pagamento dos seguranças vem da nossa empresa, que se bem me lembro, a mamãe me deixou boa parte das ações. Portanto, eu trago quem eu quiser aqui, e o Théo é quem eu quero. - ela encarou o pai deixando o sem fala por um momento.

- Se você pensa que eu vou de alguma forma permitir esse relacionamento, você não me conhece bem! - ele disse e se virou marchando em direção a casa principal.

De repente toda a sensação incrível que tinha essa manhã evaporou. Eu me senti como se tivesse levado um soco no estômago, principalmente pq eu sabia que o seu pai me odiava. Tudo que eu conseguia fazer era encarar o caminho por onde ele havia sumido.

Tudo estava uma merda, até que senti seus braços ao meu redor. Sofia encostou seus lábios em minha costas e me apertou com mais força.

- Eu te amo sabia? - ela sussurrou em meu ouvido. - Eu te amo profundamente, nada pode mudar isso, nem mesmo o meu pai.

Eu sabia que ela me amava e eu a amava também, e tudo que eu podia querer era que o tempo mudasse a cabeça do seu pai sobre nós.

- Eu também te amo! - Eu disse e me virei tomando a em meus braços mais uma vez, o único lugar onde eu me sentia seguro.

Combattente #wattys2017Onde histórias criam vida. Descubra agora