Combattente #wattys2017

Sofia - Limites

As coisas entre nós estavam bem outra vez, mas com certeza estavam longe de estarem como antes. Eu amo o Théo, ele não é somente o meu primeiro amor, ele é o homem com que eu quero viver por toda a minha vida, com quem eu quero ter uma família, ele é tudo pra mim. Mas como sempre, as coisas que mais amamos são as mais difíceis de manter.

Toda a confiança que eu havia conquistado antes, com seus amigos e seu estilo de vida, tinha evaporado e eu me sentia de volta a estaca zero. Entretanto, tentava ao máximo não deixá-lo saber o quanto eu ficava insegura em saber que ele estaria treinando a tarde toda ao lado da Julie, mas eu estava falhando miseravelmente nisso. Em alguns momentos era impossível esconder o meu ciúme. Eu queria confiar em seu amor por mim, mas eu sabia o tamanho da dor de perder alguém que se ama profundamente, e o medo de perder o Théo me atormentava diariamente.

Por muitas vezes, quando a insegurança batia forte, ele tentava me acalmar, me convencer que o que eles tinham tido não era importante, que era somente algo físico, que ele nunca teve sentimentos por ela, mas o que eu podia falar sobre isso? Eu não sabia nada sobre sexo, e eu simplesmente não conseguia imaginar como não poderia haver sentimentos ali. Tinha que ter, qualquer que fosse, eu era inexperiente, mas eu tinha certeza que ele apenas menosprezava o que eles tiveram par me tranquilizar, embora o efeito fosse exatamente o contrário.

Mesmo assim, eu me esforçava para manter tudo o mais normal possível, e quando estavamos sozinhos, todos os meus menos sumiam, ou eram derretidos pelo calor dos seus beijos.

Nesse sentido, depois do dia da piscina, nossa relação começava a avançar, mas rápido do que eu gostaria, eu confesso, mas simplesmente ficava mais difícil parar a cada dia. Théo dormia aqui cada vez com mais frequência, e nas noites em que ele não estava eu mal conseguia dormir, sentindo falta do seu calor e sentindo o peso da minha imensa solidão, ele era tudo que eu tinha.

- Bom dia linda... - ele sussurrou em em meu ouvido enquanto suas mãos desciam pelo meu braço e depois seguia para o meu quadril.

Era sábado de manhã, e nós não tínhamos aula, então resolvemos tirar passar o dia preguiçosamente juntos.

- Bom dia... - eu respondi sentido meu corpo despertar ainda mais quando seus lábios começaram a passear pela minha orelha.

- Você tem um cheiro tão bom quando acorda... - ele falou com a voz rouca em meu ouvido, fazendo com que todo o meu corpo ficasse arrepiado.

Enquanto sua boca brincava com o lóbulo da minha orelha sua mão firmou em meu quadril e me puxou mas para perto de seu corpo, e então eu pude sentir sua ereção muito dura batendo contra a minha bunda. Ele geralmente acordava excitado, e nas primeiras vezes que dormimos juntos, tentou esconder de mim esse fato, mas depois de alguns dias, principalmente depois que nossas seções de amasso começaram a ficar mais intensas, ele passou a não se importar mais, e geralmente fazia questão de demonstrar o quanto estava excitado por mim.

Virei para olhar em seus olhos, e tudo que vi foi seu desejo por mim. Seu olhar transmitia toda a sua fome, e eu já não tinha mais medo desse sentimento quanto antes, eu sabia que Théo sempre respeitaria os meus limites mesmo que isso fosse difícil pra ele. O nosso maior problema agora era que eu já não sabia mais quais eram os meus limites, principalmente porque meu desejo estava bem perto de se assemelhar ao dele.

Sua mão foi para a minha nuca e sem nenhuma cerimônia ele me puxou para um beijo profundo, invadiu minha boca com sua língua faminta e em um instante eu já havia me esquecido de tudo, meu corpo é minha mente eram todos dele. Sua mão desceu pelas minhas costas e rapidamente agarrou minha bunda e me puxou ainda mais contra a sua ereção, e sem pensar eu passei uma de minhas pernas por sua cintura aumentando ainda mais o contanto entre nós. Não pude conter o gemido que dei ainda em seus lábios quando ele me pressionou ainda mais firme, fazendo surgirem estrelas por trás dos meus olhos fechados.