Capítulo 10

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Olhei para o pôr do sol. Era hora de banhar o bebê, o fiz, algo que não foi fácil, já que os ferimentos em contato com a água o fizeram se debater, agora com os ossos emendados ele era forte e Rilan precisou me ajudar. Nem conversando e tentando acalmá-lo, adiantava, sozinha não dava para contê-lo. Entrei na banheira, para lavá-lo melhor, retirei as botas e as calças, permanecendo apenas com a roupa de baixo e camisa.

Após o banho, apliquei a poção cicatrizante, enquanto Rilan o imobilizava no meu colo, para que não se debatesse tanto.

— Por que não ministra o calmante antes?

— Porque diminuiria o efeito do cicatrizante. Existe uma ordem a ser respeitada para acelerar a cura inicial. Em breve poderei fazer isso, mas não na primeira. – expliquei.

Terminei de passar a poção no último corte e voltei a enfaixa-lo.

Só depois que ele estava firmemente enfaixado e com mais de cinco minutos de ação da poção de cicatrização que ministrei o calmante, ele adormeceu, o envolvi em uma toalha fofa antes de me levantar.

Rilan, limpou o banheiro com um feitiço, em seguida tornou a banheira para que nós pudéssemos nos lavar, enquanto eu retornava ao quarto para deixar o bebê adormecido, confortavelmente no sofá.

— O que aconteceu? – fui surpreendida por Vianca, mais uma vez dentro de nossos aposentos, olhando incrédula do bebê dragão em meus braços, para mim.

Olhei para mim mesma e contive o ímpeto de gargalhar.

Ao aplicar a poção no dragãozinho, ele se debateu o tempo todo, então a parte inferior de minha camisa, roupa intima e pernas, eram uma confusão de poção vermelho vivo.

Podia imaginar exatamente o que ela pensara, queria gargalhar até morrer, mas eu sabia ser maldosa e fazer piada quando queria.

— O que fizemos esta tarde. Agora se me der licença o bebê precisa dormir um pouco. – mudei meus planos, levando-o para a cama em vez do sofá, fazendo força para manter a expressão normal – Tem um propósito aqui, ou apenas passou para nos verificar? – perguntei, ao colocar Hendrix na cama, de costas para ela.

— Bem... Sim... São aguardados dentro de uma hora para o jantar. – ela respondeu, desconcertada.

— Certamente estaremos lá. Obrigada! – tornei, me dirigindo para o banheiro, fechando a porta na cara dela.

Rilan me olhava incrédulo.

— O que foi? – comecei a rir, depois de ouvir a porta dos aposentos bater audivelmente.

— Isso foi infantil! Sabe o que ela pensou certo? – ele perguntou, com a sobrancelha erguida.

— E quem se importa? Não tenho culpa se ela é burra. – gargalhei.

Feiticeira DragãoOnde histórias criam vida. Descubra agora