**OBRA CONCLUÍDA**
Meu nome é Isis e sou uma feiticeira, com muitas histórias exageradas e assustadoras cercando meu nome e meu passado. Bem... Algumas nem tão exageradas assim. Ah! Qual é? Tenho dezenove anos e moro sozinha em uma cabana na Flores...
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Quando os pais de Rilan deixaram a carruagem que os trazia já estávamos lá. Rilan abriu a porta da carruagem para seus pais e Meg quase me sufocou, se jogando em cima de mim. Rilan teve que puxar Hendrix para que ele não mordesse a rainha e ela não o sufocasse como me sufocava.
— Minha pequena! – ela disse, quando se afastou um pouco olhando para mim, foi inevitável deixar algumas lágrimas escaparem. Claro que senti falta deles! Os braços de Meg me eram familiares.
Esta era a família que me lembrava de bebê. A bela mulher que me pegava no colo e o homem imenso que me jogava para cima e ria para mim. Nunca foi apenas um sonho. Eu amava esses dois.
— Literalmente. – o rei Drake, troçou de mim.
Mostrei a língua para ele que gargalhou junto com Rilan e me deu um abraço esmagador.
— Espero que tenham terminado de tentar me matar. – reclamei massageando as costelas, quando ele me pôs no chão. Ao que os três riram.
Meg me abraçou de novo e começamos a andar juntas para que eles cumprimentassem a família real de Corwel.
— Rilan, cuidou bem de você desde ontem, espero. – ela se preocupou andando comigo agora abraçada, enquanto Rilan lutava com Hendrix para que ele não voasse até mim.
— Quase. – respondi divertida, olhando maliciosa para a rainha, que riu do rosto incrédulo de Rilan. Meg sempre me entendia e nós adorávamos infernizar Rilan.
— É filho, agora tudo voltou ao normal. Elas contra nós. – trovejou Dk batendo no ombro de seu filho, alegremente.
— Sério? – falou, olhando para nós.
Gargalhamos juntas, dele. Tomei Hendrix de volta aos meus braços e o apresentei a Meg e Dk, que o amaram. Voltei a deixá-lo subir em meu ombro, para nos dirigimos aos monarcas de Corwel. Eles procederam com os cumprimentos, apresentações e todos os protocolos a serem seguidos. Meg e Dk, agradeceram por terem nos acolhido e agora fariam o mesmo por eles.
Quando entramos para o saguão, Rilan fez o anúncio que estava desesperadamente aguardando. Nós nos retiraríamos para que eu pudesse trocar o vestido, pelo conjunto de montaria, pois ele queria ver como eu voava, portanto me entenderia com Holli.
— Posso providenciar uma dama para ajudá-la com seu vestido, querida. – sugeriu a rainha Karina, solícita.
— De forma alguma! Rilan deve fazer isso. Se estivermos em batalha somente nossos homens nos auxiliam com nossas vestimentas e nós a eles. Eu não deixaria outra pessoa me ajudar com minhas vestes além de meu marido. O homem que a toca deve ser o único a conhecer seu corpo. – relatou Meg.
— Calma Meg! Já estão escandalizados o suficiente por dividirmos os mesmos aposentos. – acalmei-a.
— São noivos, certamente assim deve ser. E são prometidos um ao outro desde seu nascimento, não faz sentido afastá-los. – afirmou, surpresa.
