Capítulo 25

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Landriel matou dois dos Sitsas em segundos com quatro flechas lançadas. Puxei duas facas do cinto dele, me transportei para as costas do terceiro arremessando as facas nos olhos do quarto, em seguida enfiando as minhas nos olhos do que estava abaixo de mim. Quanto ao quinto, vislumbrei Landriel separá-lo da cabeça com sua espada.

— Se não os acompanharmos, não vão chegar vivos a Roniat. – puxei minhas facas de volta, recuperando as de Landriel em seguida.

— Certo. E agora Ivar sabe onde está e estará aqui em 10 minutos. Vamos. – Landriel montou o cavalo me mandando para a carroça. Então voltou-se para o pai da família, enquanto me ajeitava ao lado da mulher dele na frente da carroça – Guie o mais rápido que conseguir. Não se preocupe que eu e Isis damos conta do resto.

Dizendo isso ele olhou para mim.

— Pode transportar todos para Roniat?

— Nunca estive lá. Só se conseguir me guiar. – respondi, mas o gato pulou no meu colo, enrolou a calda no meu braço, miando. Olhei para ele, sorrindo. – Ok! O gato sabe chegar lá e guiará meu escudo. Só não sei como vou ficar depois disso.

— Isso é problema meu. – Landriel se aproximou com o cavalo da carroça pondo a mão na lateral dela. – Faça!

Disse ao pai das meninas que acelerasse. Me concentrei, exalei e puxei o escudo.

Olhei para frente, vi os portões da cidade a menos de duzentos metros, se aproximando rápido. Mas não vi muito mais que isso, pois caí para o lado arfando, lutando para me manter consciente.

Passamos pelo portão da cidade, Landriel se dirigiu aos guardas, informando sobre as criaturas que cercariam a cidade, aconselhando que fechassem os portões, mantendo o povo dentro deles. Então desmontou, vindo até mim.

— Não temos tempo, vou conjurar um feitiço tonificante em você e vamos proteger a cidade. – ele me pegou nos braços de cima da carroça, me colocando sentada na traseira dela, com os pés para o chão.

Eu não conseguia acreditar que mesmo passando mal meu coração acelerasse tanto por estar em seus braços! Queria me bater por isso.

Landriel colocou as duas mãos nas laterais do meu rosto, olhando sério em meus olhos, entoando um feitiço élfico que me fez arfar com a descarga de adrenalina e energia que percorreu meu corpo em segundos.

— Ok! Vamos. – exalei aliviada, com nova disposição.

Ele montou, puxando-me para cima do cavalo com uma única mão e saímos pelos portões da cidade. Era a primeira vez que me via abraçada a ele e isso certamente não colaborava para meu corpo voltar ao normal.

Maldito corpo que não me responde quando quero.

Desenhei os símbolos de proteção em torno da cidade com meu sangue de cima do cavalo mesmo, ele lançou um escudo invisível que impediria Ivar de me transportar de dentro da cidade para ele.

Feiticeira DragãoOnde histórias criam vida. Descubra agora