Capítulo 47

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Depois disso nos despedimos e nos dirigimos para Izaldar, onde somente depois de conferenciar sobre o que estava sendo feito em Corwel e Trentis, nos recolhemos e Landriel me explicou o que aconteceu.

Segundo ele, eu tê-lo reivindicado, o liberava da obrigação de assumir o trono élfico, desde que eu gerasse o próximo rei dos elfos dentro do prazo em que seu pai deixaria o trono, vez que eu era também sua fêmea marcada.

Não fora intencional, mas como engravidei uma semana atrás, ele precisava conferenciar com seu pai e conselho. Contar que isso ocorrera.

Seu pai segurou o cajado, porque mostraria se a criança vingaria e como se desenvolveria até se tornar um elfo adulto. Confirmando também, apenas para ele e para mim, a índole da criança, de acordo com sua profecia.

Sim, existia uma profecia élfica sobre meu filho.

Eu obviamente não sabia disso e Landriel me contou que não foi capaz de reconhecer as evidências, estava envolvido demais para perceber o que nosso relacionamento significava. Sendo pego de surpresa pelo conhecimento da tal profecia, quando informou ao pai e conselho sobre a minha gravidez.

Segundo Landriel, a reação de Elras, ao me devolver o cajado, confirmava que nosso filho seria tudo que a profecia anunciava a seu respeito.

O primeiro elfo com sangue dragão gerado em Havgard.

Landriel estava tão feliz, que eu não tinha como ficar brava com ele por não ter me lembrado de usar um tônico anticonceptivo. Até porque não sabia se elfos faziam isso.

No dia seguinte os dragões chegaram, acompanhados de Juno que arregalou os olhos para mim, colocando o focinho no meu rosto e bufando.

"Isso é sério mesmo?" – ele me perguntou antes de se transformar.

— Cala a boca! Ninguém sabe ainda e quero que continue assim – informei.

"Sabe que todos os dragões podem sentir o cheiro do bebê elfo dentro de você certo?"

— Sei e vou pedir silêncio a todos.

"Por quê?"

— Em particular eu explico.

— Ok. – ele respondeu agora transformado em feiticeiro.

Eu, Juno e Landriel, conjuramos o feitiço para cada dragão poder se comunicar com os humanos e os avisamos para que não contassem de minha condição aos humanos e feiticeiros.

Voei com Juno para Trentis no dia seguinte, à frente dos oitenta dragões que seriam alocados lá, no percurso ele não aguentou.

"Agora não há humanos aqui".

— Os humanos e feiticeiros não me deixariam entrar na batalha se soubessem que estou grávida e eles não tem chance se fizerem isso, porque são muitos gigantes e barcos. –exalei.

Feiticeira DragãoOnde histórias criam vida. Descubra agora