**OBRA CONCLUÍDA**
Meu nome é Isis e sou uma feiticeira, com muitas histórias exageradas e assustadoras cercando meu nome e meu passado. Bem... Algumas nem tão exageradas assim. Ah! Qual é? Tenho dezenove anos e moro sozinha em uma cabana na Flores...
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Deveria ser por volta das três horas da manhã. Cheguei à porta, suspirei hesitando por alguns segundos, antes de girar a maçaneta e entrar. Os aposentos estavam escuros, passei pelo hall, me dirigindo para o quarto.
Landriel estava adormecido. Naquela cama enorme.
Lindo!
Pela visão de seus braços expostos, notei que estava sem camisa. Permaneci por um momento paralisada, com o coração descontrolado olhando-o, sem saber muito bem o que fazer.
O acordaria e diria o quê? Como? - estava muito nervosa, ansiosa e assustada.
Ponderei voltar ao hall do aposento, me sentar no sofá, esperando que ele acordasse sozinho, assim ganharia tempo para pensar.
Claro que não havia um aposento para mim. Ninguém sabia que não era mais noiva do Rilan, então não tinha muitas opções. Quase voltei, mas ele falou antes que pudesse me virar e voltar pelo mesmo caminho que viera.
— Não é educado invadir os aposentos alheios e ficar parada como uma estátua olhando as pessoas dormirem. – ele abriu um sorriso, sonolento.
Ri nervosa. Ele bateu com a mão na cama ao seu lado, convidando-me a sentar ali, engoli em seco ao me aproximar e sentar no local indicado, olhando-o com meu rosto enrubescido.
— O que houve? – sondou.
— Acabei de resolver um problema enorme, tirar um peso imenso das costas. Só para descobrir que existe outro. – exalei, constrangida.
— Conte-me o que aconteceu. – ele pediu, se sentando.
Contei a ele sobre a conversa com Gyán. O diálogo com Rilan, o rompimento do laço e então travei.
— Não... Nã... Po... – tentei falar, mas não saía.
— Você está gaguejando. – expôs o óbvio.
— Não posso empunhar o cajado. – exalei, derrotada – É poderoso demais para mim. Você tinha razão, preciso passar para o próximo nível. – contei, desviando o olhar dele para minha mão apoiada na cama.
Ele se aproximou, ergueu meu queixo com a mão beijando meus lábios levemente, ao que correspondi.
— Não vai desaparecer agora? – riu em meus lábios.
— Nunca mais. – ri.
Me puxou para si, me beijando e me deitou na cama com ele. Envolvi seu pescoço com os braços, tentando manter seus lábios nos meus pelo máximo que conseguisse. Nem faço ideia em que momento ele começou a me despir. Estava perdida demais em seus beijos enlouquecedores para notar qualquer coisa além.
Minha cabeça girava, a realidade parecia distante e distorcida com a intensidade que sentia em seus lábios, o prazer que sentia em suas carícias, o contato de seu corpo junto ao meu.
