- Capítulo 22 - Resolvendo contas

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Matt P.O.V.

Eu já estava ficando com medo de sua resposta, ela demorava demais.

"Alice eu..."- eu ia falar algo,mas ela me interrompe.

"Matt..eu...tô confusa..."- ela suspira-" porque... você é incrível, mas.."

Aí que medo desse mas, aí puta merda!

"Você mentiu pra mim,... Eu posso entender o motivo, mas eu queria que você tivesse me consultado antes!"- ela me olha séria.

"Então...não vai me perdoar?

Ela me olha por um tempo, seus lindos olhos hipnotizantes...meu coração estava apertado, eu estava arrependido e ela é muito importante pra mim, mas se ela não aceitar meu perdão a deixarei em paz mesmo sabendo que não vou conseguir tirar ela da minha cabeça.

"Sim.."- ela diz.

"O que...?"- mesmo tento uma audição boa eu achei que tinha ouvido errado.

"Eu te perdoo Matt.!"- ela sorri.

Meu sorriso vai de ponta a ponta, eu não podia estar mais feliz e aliviado por ela ter me perdoado.

"Mas não quero que me esconda nada!"- ela faz bico.

"Pode deixar minha princesa..."- beijo sua mão.

Ela dá um sorriso lindo, pergunto se ela iria querer dormir aqui, mas ela disse que era melhor voltar por causa do cachorro. Levo ela até em casa e me lembro de uma coisa.

"Princesa eu talvez não vá pro trabalho amanhã ta?"- eu digo.

"Por que?!"- ela fica surpresa.

"Tenho umas coisas pra resolver..."- digo meio seco.

"Matt..."- ela parecia preocupada.

"Eu vou ficar bem relaxe.."- acaricio o seu rosto-" preciso ir ta?"

Ela acena com a cabeça e damos um selinho. Acelero minha moto rumo ao meu destino.

Alice P.O.V.

Se passou duas semanas desde aquele dia, Matt não responde minhas ligações nem minhas mensagens e sua casa está sempre trancada. Estava completamente preocupada e depois de uns dias de pesquisa decidi ir falar com alguém que pode me dar informações: Daryl.

Depois de descobrir seu endereço fui atrás dele, só ele podia saber onde Matt estaria. Cheguei e o portão estava aberto porque tava acontecendo uma festa.

"E o título de melhor irmão do mundo vai para Daryl!"-pensei.

Entro e saio procurando pelo Daryl que comprovando mais uma vez deu título estava rodeado de mulheres, me aproximo dele e ele nem percebe.

"Oi Daryl..."- digo seca.

Pude ver ele dar um pequeno pulo antes de virar o rosto pra mim e me olhar com uma cara de "o que faz aqui".

"Preciso falar com você!"- eu digo.

Ele me olha em silêncio e levanta uma sobrancelha.

"É sobre o Matt..."- digo.

Ele suspira, depois se levanta e me puxa bruscamente para dentro de sua casa. Só paramos quando chegamos em um quarto.

"Fala vadia..."-ele fecha a porta.

"Eu já disse que não sou vadia!"- eu digo puta.

"Tanto faz.."- ele revira os olhos-" o que quer? Meu irmão não tá aqui se é isso que quer saber"

"Onde ele está?"- pergunto seca.

"Aqui não está"- ele ri.

"Me diz onde ele está!"- eu levanto o tom de voz.

"E como eu vou saber?"- ele dá de ombros.

"Ele sumiu já tem duas semanas! Vocês são irmãos deve saber de algo!"

Ele me olhou por um tempo, eu estava desesperada e ele era minha única esperança...ele passa a mãos nos cabelos e depois se volta pra mim com um sorriso.

"Talvez eu saiba onde ele está..."- ele diz manhoso.

"Sabe?"- eu dou pulinhos de alegria.

"Talvez.."- ele se aproxima.

"Onde?"- eu pergunto.

"Não vai ser de graça não fia!"- ele ri.

"O que você quer...?"- eu pergunto.

"O que eu quero...?"- ele dá um sorriso de divertimento.

Ele estava muito perto, fui andando pra trás até me chocar contra a parede e eu ser prensada por ele que estava sem camisa podia ver seu corpo definido e sua tatuagem.

" Você..."- ele sussurra em meu ouvido.

Meu rosto fica vermelho, eu estava em choque! Eu? Como assim eu?

"Eu?..."- pergunto, seu rosto a centímetros do meu.

"Sim..."- ele passa a mão em meu rosto.

"Mas por que eu? Você é um playba pode ter qualquer uma dessas modelos gostosonas aí!"- digo brava.

"Eu sei disso,mas..."- ele sorri de forma carinhosa?..- a diferença é que eu não tenho sentimentos por elas..."

"Como assim?.."- eu pergunto.

Ele morde minha orelha, aquilo estava ficando fora de controle,mas eu estava paralisada queria ouvir o que ele tem a me dizer. Ele pôs uma das mãos em minha cintura e começou a beijar meu pescoço.

"Daryl... não..."- eu tento empurra-lo.

"Não posso parar...."- ele lambe meu pescoço lentamente fazendo minha pele arrepiar.

"Pode sim! Eu não sou como as suas vadias que você vem e pode fazer o que bem entender com elas!"- eu tento empurra-lo mais uma vez,mas ele segura meus pulsos na parede.

"Não...eu não posso mais..."- sua respiração estava ofegante.

"E por que não?"- eu pergunto assustada.

"Porque eu te amo..."- ele diz com a cabeça apoiada em meu ombro.

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