Capítulo 02

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Eu ainda custava acreditar que a Mafalda roncava tanto, que garota mais barulhenta a vontade que eu tinha era de jogar um balde cheio de água nela. Não sei ela é pior dormindo ou acordada.

levantei tomei meu banho prendi um cabelo num rabo de cavalo sem tamanho por meu cabelo ser muito comprido. desci e deu de cara com pai a beira do fogão fazendo panquecas. 

- Papai? Cade a cozinheira?- perguntei ao meu pai.

- Dispensei, nessas férias as coisas serão diferentes.

- Papai, a Milena não é como a mamãe ela não esta acostumada a cozinhar, lavar e passar.

- Eu sei querida, mais ja passou da hora dela aprender a se virar.

- Boa sorte!. - disse lhe dando um beijo no rosto e indo em direção a porta.

- Aonde vai? Eu tou fazendo panquecas.

- Desculpa papai, mais eu não vou tomar cafe junto com a Mafalda. Ja basta ter aguentado seus roncos a noite inteira.

fiquei com pena do meu pai, ela estava se esforçando pra ter um inicio de férias bem divertido em familia mais eu nao estava no clima.

Sair dali a procura de uma lanchonete ou algo do tipo eu estava faminta e nao aguentava mais andar. ja andara dois quarteirao e nada, pelo menos nada que me agradasse. 

Então resolvi sentar um pouco na calçada mesmo.

- Victória Wolasse?

Olhei para cima e me deparei com um jovens rapaz, alto, musculoso e muito lindo. Fiquei de pé tentando não parecer ser tão minuscula, e o encarei.

- Eu te conheço? 

- Não se lembra mesmo de mim?

- Eu deveria? - perguntei

Estava ficando intrigada com aquele rapaz, ele parecia me conhecer mais so fazia perguntas.

- Trabalho na empresa do seu pai como traainer mais minha família vive aqui na Grécia e seu pai me deu algumas semanas de folga.

- Sei e vossa senhoria tem nome?

- Ah! Perdão eu deveria ter me apresentado. Me chamo Augusto Mendes.

- Ok! Tchau.

- Espera! Você está com fome? É que eu estou indo numa lanchonete aqui perto comprar alguns doces para minha Mama se quiser ir comigo poderiamos nos conhecer um pouco mais.

Que malandro. Só vou aceitar porque estou faminta.

Caminhamos ate a lanchonete em silencio eu nao estava entendendo patavinas, do nada me aparece um cara maravilhoso muito charmoso que diz trabalhar para o meu pai e me chama para tomar cafe com ele. Estranho.

- Tudo bem agora chega de teatrinho, o que voce quer comigo?

- Tá tão na cara assim?

- Preciso mesmo responder?. - O encarei, levantando uma sombrancelha.

- Eu queria saber se voce poderia me dar o telefone da sua irmã mais velha.

Espera ai, essa cara ta achando que a Mafalda e eu somos irmãs? Deus me livre de ter algum parentesco com aquele projeto de bruxa. 

- Escuta aqui, eu não sou irmã da Mafalda eu nao suporto aquela garota e se você esta querendo sair com ela azaro seu mais sou serei seu cupido.

- Impressão minha ou você ficou com Ciumes?

- Ciumes? De voce com a Mafalda? Faça mim o favor. Eu não tenho o porque sentir ciumes de voce eu mal te conheço, quer saber perdir a fome.

- Espera, e o telefone?

Eu nao podia acreditar que aquilo estava acontecendo comigo tanta mulher nesse mundão de meu Deus e aquele deus grego foi gostar logo da projeto de bruxa e ainda por cima querendo minha ajuda como cupido, nada haver.

...

Fiquei muito chateada e não quis mais saber de comer nada e fui direto para casa entrei deixando que a porta batesse alarmando toda a casa com minha chegada e subir pra o quarto e pro meu azar adivinha quem eu encontro. O projeto de bruxa, tinha que ser sera que dar pra não piorar mais o meu dia?

- Aonde esteve?

- Isso não é da sua conta?

- Mais é claro que é sou mais velha que voce dois anos e seu pai passou a manhã inteira me perguntando aonde voce havia ido, e eu não vou ser sua baba nessas férias.

- Não precisa se preocupar queridinha porque de voce eu so quero distancia.

- Acho muito bom.


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