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"Mas as coisas mais bonitas na vida não são coisas.

São pessoas e lugares, memórias e fotografias.

São sentimentos e momentos e sorrisos e gargalhadas"


- Quero que saibas que esta será sempre a tua casa e o meu colo está sempre aqui para ti.

- Obrigada papá. - Abracei-o, e nele encontrei o mesmo conforto de todas as outras vezes, todas aquelas em que o meu coração inquieto procurava paz.

- De nada. Vamos?

- Vamos. - De sorriso e braço dado, fizemos o caminho até à garagem. Durante o caminho até à faculdade, fomos cantarolando as músicas que soavam na rádio, como nos bons velhos tempos. Mais uma vez, o meu pensamento fugiu para as memórias antigas.


**

flashback

Meninos apertem os cintos. - Falou o papá, sempre de sorriso na cara.

- Nana, não consigo!

- Nunca consegues, Berna.

- Se continuas a gozar contigo faço-te cócegas.

- Não eras capaz! - falei de maneira provocativa para o rapaz de cara fofinha que me encarava com um sorriso gozista. - Deixa lá que eu ajudo-te. - Aproximei-me dele e apertei o cinto, dando por terminada a minha tarefa. O Berna olhou-me muito carinhosamente e deixou-me um casto beijo na testa, o tradicional gesto de agradecimento ou despedida dele para comigo.

- Obrigada Nana. - De repente, começou a dar uma das minhas músicas favoritas na rádio. Comecei a cantar o melhor que pude - uma criança de 11 anos a cantar inglês, onde já se viu né -, fazendo o rapaz a meu lado encarar-me com olhar de súplica. - Tio Henrique, por favor, mude a música. A Nana está a cantar!

- Estúpido!

- Caetana! Pede desculpa ao Bernardo.

- Não peço, ele disse que eu canto mal.

- Não disse não!

- Indirectamente sim.

- Desculpa Nana.

- Desculpa Berna. - Novamente, de forma muito carinhosa, beijou-me a testa. Encarou-me, sorrindo, enquanto a sua mão esquerda fazia todo o trajecto para alcançar a minha mão que se encontrava entre nós.


- Caetana, filha, chegamos. - A voz do meu pai arrancou-me dos pensamentos, fazendo-me encarar os seus olhos tão ou mais verdes que os meus outrora foram.

- Obrigada pai. Até logo.

- Queres que te venha buscar, né?

- Sim, se puderes.

- Claro que sim. Até logo. - Deixei-lhe um beijinho na barba mal coberta pela barba e saí do carro, acenando-lhe avidamente. Assim que o carro preto de luxo saiu do meu campo de visão, fiz todo o meu caminho até à sala que me iria receber para a primeira aula do dia de hoje.




**

Amores da menha bida

Eu disse, no inicio, que esta história seria actualizada de vez em quando e que os capítulos não seriam muito grandes. Por isso bem, aqui têm um pequeno miminho - sim, porque este é mais pequeno que os restantes - SORREEEEEEEEEEEEEEEEEEH 

Deixem-me as vossas opiniões por favoooooooooooooooor, são muito importantes. E já agora, a estrelinha no fim dos capítulos gosta muito de vocês e tem saudades que vocês lhe digam Olá, carregando nela WUADAFAQUE ESTA PORRA NEM FEZ SENTIDO MAS OK


Sem mais nada de momento

BUITO ABOREEEEEEEE PRA VOCÊS 

Dear LoverOnde histórias criam vida. Descubra agora