Ruby narrando
Eu e a Alexa saímos dali. Mais chateada e nervosa eu não podia estar. Sempre me meti em confusões mas nunca com rapazes.
Bryan narrando
Chamei o Mateus para irmos ao parque ver raparigas novas (coisa mais interessante de se fazer). Logo de manhã é que se começa o dia. Caminhávamos pelo parque quando vi duas raparigas sentadas num banco à beira de um lago.
- Será que são giras? Senão forem venho-me embora a correr Mateus. - eu disse e ele riu.
- Só vendo e conversando com elas né Bryan? - disse o Mateus.
Abanei em aprovação. Chegamos mais perto e eu mal podia acreditar no que estava a ouvir:
- Ele até é aceitável senão fosse um vagabundo aproveitador. - conheci de imediato a voz. Ruby.
- É isso que achas de mim? - a raiva já me vinha a consumir.
Discutimos como as 3 vezes que tivemos cara a cara.
Deixei-a ir.
- Tu estás bem Bryan? - perguntou Mateus.
- Não. Ela não sabe nada de mim, só fica a dizer barbaridades sobre mim e eu não me consigo conter. - disse.
- Calma mano, vamos apanhar ar a outro lugar. - Mateus disse relaxado.
- É, melhor irmos, não aguento mais ela e nem a conheço direito. Odeio-a. - disse.
- Calma, quer comer alguma coisa? - perguntou Mateus.
Não respondi. Só tinha ela na minha cabeça. Da pior maneira possível.
- Mateus? - perguntei.
- Fala Bryan. - disse ele.
- Tu achas que isto vai dar resultado se nós virarmos amigos de alguma maneira que eu acho impossível? - perguntei.
Mateus me olhou estranhando o que estava a perguntar.
- Tu não estás a pensar em virar amigo dela para a comer certo? - perguntou Mateus.
- Ué, porque não? - perguntei.
- Tu não sabes mesmo quem ela é, certo? - perguntou Mateus.
Franzi a sobrancelha:
- O que ela tem? - perguntei.
- Todos os rapazes que já tentaram comê-la, depois que ela soube, foram parar no hospital, Bryan. - disse ele.
"Caralho!!", pensei.
- Vamos embora Mateus. Quero ir comer. - disse saindo do assunto.
Ele concordou. Saímos daquele (agora maldito) parque e fomos ao shopping comer alguma coisa. Logo chegamos no McDonald's e pedi, para me acalmar, Big Mac, coca-cola e claro as minhas batatas fritas grandes. Comemos e ficamos a conversar sobre assuntos variados.
Ruby narrando
Apetecia-me bater em alguém, juro. Não aguento mais aquele rapaz, ai que raiva e ódio dele. Acha-se o melhor de todos os tempos só por ter comido mais de metade do colégio.
- O que queres fazer Ruby? - Alexa me perguntou.
- Qualquer coisa relaxante porque para fazer coisas nervosas já me basta olhar para a cara daquele maldito. - disse nervosa.
- Ei Ruby, calma, já passou. - ela disse com medo de mim.
- Desculpa, estou a assustar-te? - perguntei.
- Tu já sabes qual é o poder de assustar que tu tens sobre mim. - ela disse.
Abracei-a:
- Desculpa Alexa, não foi por mal juro, mas eu estou mesmo muito nervosa. - disse.
Ela abraçou-me de volta. Fomos a caminhar para a casa dela. Tinha imensas saudades da pequena irmã dela, a Mia. Ela tratava-me por tia Ruby. Ela tinha 3 anos e era a coisa mais bela de se ver.
Chegamos na casa dela e eu fui recebida com o maior amor daquele pequeno ser vivo:
- Tia Ruby!! - ela desceu as escadas e abraçou as minhas pernas altas.
- Mia, meu amor! Como estás? - perguntei fazendo-lhe carinhos nos cabelos loiros, igualzinha à irmão mais velha.
- Bem, mas a mana Alexa, não tem brincado comigo. - ela disse fazendo expressão triste.
Fuzilei Alexa com os olhos. Ela levantou as mãos em sinal de inocência. Ri.
- Mas não importa porque eu gosto da mana. - ela sorriu para Alexa.
- AI QUE AMOR, EU QUERO UMA IRMÃ, OU IRMÃO. - cruzei os braços, pois Mia foi abraçar a Alexa.
- Acredita que não quer, esse pequeno anjo, pode ser uma real peste. - Alexa sorriu o que me fez rir.
- Eu não sou peste. - disse Mia triste.
Beijei a testa da Mia.
- Não és nada peste, és um amor e um orgulho para a Tia Ruby. - sorri o que fez ela gargalhar e me dar um beijinho que só crianças sabem dar.
Alexa pousou Mia no chão e a mesma foi brincar no quarto dela. Eu e Alexa subimos para o quarto dela e ficamos lá até dar hora de almoço.
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O banco daquele parque
RandomFilha de uma famosa jornalista da Califórnia, Ruby, de 18 anos, estuda num colégio e não tem muito boa reputação (reprovou umas boa vezes e já arranjou variados problemas com raparigas e até mesmo com o diretor do colégio). No mesmo colégio, exist...