Capítulo 9

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Lembrei-me que tinha deixado a porta aberta. Logo alguém entrou e fechou devagar a porta e caminhou devagar.

- Onde estás Ruby? Vou te matar juro. - disse Bryan. Oh, shit just got real.

Não me dei ao trabalho de esconder. Fiquei no cimo das escadas de calções e sweat e descalça.

- Estás aí! - ele disse e subiu as escadas a correr.

À medida que ele ia subindo eu ia dando um passo para trás, até que ele chegou em mim e eu vi-me entre ele e a parede.

- E agora? - perguntou ele.

- Queres ver um truque? - perguntei gozando com ele.

- NÃO, desta vez não. Desta vez estás mesmo a pedi-las e não me culpes se eu fizer algo estúpido depois. - ele disse. - até que podias fazer, mas agora beijar-me de verdade.

Cruzei os braços, completamente despreocupada.

Aproximou-se de mim e eu despreocupada.

- Estás-me a provocar, eu vou te beijar e não me vais bater nem parar depois. - ele disse sorrindo.

Sorri para ele e fiz cara de bebé. Ele trincou o lábio inferior e passou a mão no cabelo loiro acastanhado.

- Daqui a nada estás no sofá, comigo. - ele disse.

Puxei o pescoço dele para mim.

- Anda cá tentar. - sussurrei no ouvido dele.

Fui deixando beijos no pescoço dele, na bochecha, passei a boca, beijei a outra bochecha e finalmente o pescoço.

- Estás-me a deixar doido Ruby. - ele disse.

Eu realmente estava a gostar de o provocar, era muito engraçado ver a expressão que ele ficava quando eu ia fazendo aquele tipo de coisas.

- Estou? Porque não mais um bocadinho? - perguntei sorrindo.

- Vou me descontrolar. - ele disse trincando o lábio.

- Descontrola-te Bryan. - fodi tudo.

Ele pegou-me ao colo, pondo as mãos na parte inferior do meu corpo. Cruzei as minhas pernas à volta da cintura dele, e beijei-lhe o pescoço. Sussurrei:

- A Abigail é tão boa assim? - perguntei.

- Nem de aparência, e eu nunca fiz isto com ela, nem quero. - ele disse completamente doido.

- Assim eu gosto mais. - disse o beijando no pescoço.

Quando dei por mim, estávamos no meu quarto e ele atirou me para a minha cama.

- Há quanto tempo tu queria fazer isso? - perguntei.

- Desde que te vi Ruby. - ele disse. Ele continuou. - não sei o que dá em mim quando eu te vejo, mas eu sinto tanto ódio e vontade de estar contigo ao mesmo tempo, eu estou ficando louco Ruby.

Sorri e ri baixo. Puxei levemente a sua cabeça para mim. Finalmente aconteceu. O beijo foi lento, cheio de sentimento, ele pôs as mãos na minha cara e eu no seu pescoço. Paramos por falta de fôlego. Ele se deitou do meu lado. Fez conchinha comigo e beijou me o pescoço. Arrepiei-me. Finalmente perguntei:

- Tu só queria isso não era? Um beijo meu e ir-se embora. Podes ir. Já tiveste o que querias. Podes ir contar para o Mateus. - disse.

- Não, eu não vou embora, quanto mais tempo assim melhor. - abraçou-me a anca e ficou ali, me beijando no pescoço e sussurrando:

- Não sei o que tu tens, mas eu fico completamente perdida no teu corpo.

Sorri sem ele perceber.

- É melhor tu ires embora. Finge que isto nunca aconteceu, nem contes a ninguém nada. Isto nunca aconteceu Bryan. - disse.

- Como assim vou fingir que isto nunca aconteceu? Estes foram os melhores 20 minutos da minha vida! Eu quero estar aqui para sempre Ruby. - ele disse.

Virei me para ele e acariciei a cara dele.

- Por favor Bryan. - disse.

Senti uma pinga cair na minha bochecha.

- Bryan? Pára com isso. Não tem o porquê de estar a chorar. - limpei as lágrimas dele. - vamos dar um tempo nisso, pensa no que tu queres fazer e não me respondas agora, eu quero que tu penses.

- Mas.. eu.. Ruby... - ele não falou mais.

- O que foi Bryan? - perguntei. - tu o quê?

- Eu amo...t...e. - gaguejou a falar.

Paralisei.

- Como é que gostas de mim? - perguntei.

Ele acariciou o meu rosto. Passou a mão por todas as curvas da minha cara.

- Eu não escolho quem eu vou amar. - ele disse baixo.

- Pensa bem. Eu também te amo palhaço. - disse baixo.

Um sorriso enorme surgiu no rosto dele. Ele me abraçou e me beijou lentamente fazendo com que eu chorasse também. Idiota.

O banco daquele parqueOnde histórias criam vida. Descubra agora