Complicada perca

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Juliana despertou cedo, tomou um banho e não imaginava que Gary havia ficado toda a noite em sua casa. Quando chegou a sala, então o pode notar dormindo desajeitadamente no sofá. Ela deixou escapar involuntariamente um sorriso suave e divertido em seus lábios.
Juliana: Gary, acorda! O balançava sutilmente.
Gary aos poucos abriu seus olhos, movendo-se com dificuldade.
Juliana: Você não precisava ter passado a noite aqui. Eu consigo me virar sozinha! (Séria)
Gary: Olha, um obrigado por se preocupar estava bom. (Irônico)
Juliana: Não irei agradecer algo que não pedi. (Defensiva)
Gary: Vejo que o mal humor prevalece sempre! Mas não se preocupe, já estou de saída. (Chateado) Levantou, sentiu todo seu corpo dolorido pela forma que dormiu.
Juliana: Espere. Farei o café da manhã para nós dois, enquanto isso tome banho! Tentando ser menos dura com o homem a sua frente.
Gary: Só estou com a roupa... Sendo interrompido.
Juliana: Quanto a isso não se preocupe! Algumas das roupas que deixou no apartamento estão aqui, Nico por medo dos meninos usarem, me pediu que guardasse! Ela se dirigiu ao seu quarto, pegou uma roupa e uma toalha.
Gary: Obrigado! (Sorrindo)
Juliana: Não a de quer! (Sorrindo) Ao lhe entregar as coisas, acabou por os fazerem tocar as mãos. Olharam-se por alguns segundos, um nos olhos do outro. E então ela se afastou rápido, o direcionando ao banheiro.
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Âmbar já se encontrava com sua filha em braços.
Âmbar: Ela é tão linda! Fazendo círculos na bochecha da filha, com a ponta de seu indicador.
Simon: Como a mãe! A dando um selinho, enquanto tocava com delicadeza a mão de Sophia.
Sharon: Sou vovó. (Feliz)
Rey: E eu vovô. (Sorrindo) Segurando a mão de Sharon e depositando um terno beijo. Ela aproximou carinhosamente seu rosto ao dele.
Luna neste momento entrou ao quarto e foi de imediato para o lado de Âmbar.
Luna: Quão bonita é minha sobrinha. Cansada?
Âmbar: Ela me deu um trabalho para nascer... Com certeza estou!
Ambas riram. Elas então observaram um sorriso, um pouco triste se formando no rosto de Sharon.
Luna: Tia a senhora se sente bem? (Preocupada)
Sharon: Sim! Apenas recordei Lily comigo nessa mesma situação.
Âmbar: Oh mãe! Venha pegar sua neta, isto te fará ficar melhor!
Sharon logo foi, e pegou Sophia em seus braços. Havia muito tempo que não pegava um bebê, ao olhar sua neta acordando, um amor misturado com alegria inundou seu peito.
Sharon: Parece tanto a você Âmbar!
Âmbar: Mas a cor dos cabelos é do pai. (Sorrindo)
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Juliana observava alguns da equipe patinar, quando Gary a chamou para uma séria conversa. Eles estavam de pé, próximo a entrada da pista de patinação.
Gary: Juliana, eu sei que está passando um momento complicado, mas preciso lhe informa algo sobre a equipe!
Juliana: Sou a treinadora desta equipe, então pode falar. Sei dividir o profissional, do pessoal!
Gary: Haverá muitas mudanças, daqui em diante...
Juliana: Acha que pode chegar assim de repente mudando tudo,
de uma hora para outra?
Gary: Óbvio! Sou um dos sócios majoritários desta empresa, então não acho, tenho absoluta certeza que posso fazer.
Juliana: Os meninos já estão acostumados, você vai... Ela colocou uma mão ao ventre, curvou-se sentindo uma dor rasgar seu útero por dentro.
Gary: Calma! Vendo o sangue descer freneticamente pelas pernas da mesma.
Juliana: Estou tendo um sangramento! Falou trêmula.
Gary: Prometo que ficará tudo bem! Ele a colocou mais uma vez nos braços com cuidado, levando-a para o carro.
Juliana: Aí! Estou com medo, não quero perder minha filha... (Chorando)
Gary: Isso não acontecerá! Tentando tranquilizar-la.
Foram ao hospital, Gary dirigia em alta velocidade.
Chegando em seu destino, Juliana foi atendida com urgência. Após ser realizado todos os procedimentos devidos, levaram-na para um quarto, necessitava repouso.
Gary estava perplexo, a deixou por uns minutos sozinha para ir beber um pouco de água, já que dormia tranquila. E foi neste momento em que Rosalez aproveitou para entrar, descobriu o que havia passado porque Tamara o contou.
Rosalez: Como foi capaz disso?! Gritou alterado, pegando em seus braços com brutalidade.
Juliana: Do que está falando? Recobrou a consciência atordoada.
Rosalez: Não se faça de desentendida. Nossa filha não teve culpa do que aconteceu! Porque você a abortou? A fúria resplandecia em seu olhar, enquanto apertava com ainda mais força os braços dela.
Juliana: Que? Minha filha está morta... Chorava compulsivamente.
Rosalez: Você não servi para nada, desgraçada! A balançou bruscamente.
Juliana: Me solta! Está machucando.
Rosalez: É para que sinta, o que estou sentindo por dentro... Matou minha filha! Ao falar isto, sentiu alguém o puxar com força, jogando-o contra a parede e logo recebeu um soco tão cheio de raiva que cortou sua boca.
Gary: Jamais volte a por um dedo nela, seu infeliz! Desferindo mais um soco.
Rosalez pensou em revidar, porém os guardas do local o retiraram antes.
Gary: Onde ele te machucou? Aproximando-se dela e a observando.
Juliana: Meus braços... Mas a pior dor que sinto é a morte de minha filha! Eu juro que nunca a quis tirar, já a amava tanto. (Chorando)
Gary: Eu sei! Sinto muito... Me desculpe! Abraçando-a de forma acolhedora.
Ela retribuiu o gesto, chorou bastante em seu ombro, até que foi sedada e adormeceu de novo.
Gary decidiu não sair de seu lado outra vez, ficou lá a admirando dormir.

Você me ensinou o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora