Atitude precipitada

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Dois meses se foram.
Âmbar estava caminhando na pista do Jam&Roller junto a Simon, ambos se encontravam a sós. Ele havia oferecido fechar o Roller para Tamara, que logo aceitou.
Simon: Eu te amo sabia?! (Sorrindo)
Âmbar: Sim... Do mesmo jeito que você sabe que te amo! Envolvendo o pescoço do mesmo com os braços e beijando-o apaixonadamente.
Eles foram em direção aos armários, enquanto o beijo ia se intensificando cada vez mais.
Simon: Âmbar acho que isso não é uma boa ideia. (Receoso)
Âmbar: Só deixe acontecer! Voltando a beija-lo com fervor e desejo. Eles deitaram no banco, delicadamente se tocavam por inteiro. Então fizeram amor.
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Sharon andava de um lado para outro na sala e Rey tentava sem sucesso tranquiliza-la um pouco.
Rey: Ela logo estará aqui, calma!
Sharon: Ela nunca demorou dessa forma. (Angustiada)
Neste exato momento alguém abriu a porta, porém era Luna.
Sharon: Luna! Âmbar não devia estar com você? (Aflita)
Luna: Ah é porque hoje ela decidiu fazer companhia ao Simon, ele vai fechar o Jam! Falou sem graça, quase correndo até a cozinha.
Sharon olhou apreensiva para Rey, que estava intrigado.
Sharon: Vamos busca minha filha agora!
Ao chegarem ao local, Âmbar e Simon saiam sorridentes de mãos dadas.
Sharon: Boa noite! Saindo do carro.
Âmbar: O que faz aqui? (Assustada)
Sharon: Vim te buscar?! Fiquei preocupada! (Tranquila)
Simon: É melhor ir com sua mãe, amanhã nos vemos! Beijou ternamente sua cabeça e foi embora, não sem antes cumprimentar sua sogra com um aceno de mão.
Ao adentrar no carro chateada, Âmbar foi surpreendida.
Sharon: O que você fazia sozinha com Simon? (Desconfiada)
Âmbar: Apenas fechando o Roller! Não é claro?! (Irritada)
Sharon: Eu não permitirei mais isto! Você é minha filha e é necessário impor alguns limites para seu próprio bem, ou seja, não quero que o que aconteceu hoje se repita! E realmente, espero que não tenha feito nada que venha a se arrepender. (Séria)
Âmbar: Não se preocupe, eu estava com meu namorado e não com o marido da minha irmã! Falou com a voz falha.
As palavras que foram duramente pronunciadas por Âmbar, causaram uma dor profunda no coração de Sharon, foi quase a mesma sensação incômoda de um espinho preso a pele.
Durante o caminho para casa, ambas estavam em silêncio, porém um silêncio doloroso. Ao chegarem na mansão, Âmbar foi diretamente para o quarto.
Pela madrugada, Sharon sem podê dormir, desceu até a cozinha, o que sua filha disse ecoava em sua cabeça sem parar. Com uma xícara de chá, sentou a mesa pensativa.
Rey estava inquieto, decidiu ir na cozinha, como sempre fez. Chegando lá, encontrou ela, silenciosamente mal.
Rey: Oh desculpe! Quando pensou em sair.
Sharon: Não precisa voltar, fique!
Ele colocou uma xícara de café e juntou-se a ela na mesa.
Sharon: Não conseguiu dormir? Bebendo um gole de chá.
Rey: Exatamente. Algo, porque não dizer alguém, que insisti em morar em meus pensamentos, suponho que sua falta de sono seja a mesma coisa ou me engano?! Terminando com o seu café.
Sharon: Sim... Você falou alguém? Enfim, não tenho porque falar de meus problemas com você! Ela levantou e em um movimento rápido Rey segurou seu braço, os deixando bastante próximos.
Rey: Eu sei que é porque Âmbar jogou na sua cara, o seu suposto erro do passado! Mas não entendo essa sua mudança repentina de humor comigo.
Sharon: Olhe aqui, que fique óbvio, não foi por um momento de fragilidade que acabei desabafando com você, que somos amigos. (Nervosa)
Rey: Porque está na defensiva? Tem medo do que senti? Te deixo nervosa, admita que precisa de ajuda, deixe de mentir pra si mesma, achando que pode ser impenetrável! (Sorrindo)
Sharon: Me solta. Você não tem nenhum direito para falar desta forma comigo! Estou sendo obrigada a tomar uma medida drástica.
Rey: Qual? Me demitir não?! Faça isso! Ele chegou perto dos lábios da mesma, ela estremeceu com tal contato entre os dois.
Miguel: Atrapalho? Ouviu a discussão e foi certificasse de que estava tudo bem.
Sharon: Não! Vou descansar, amanhã teremos uma melhor conversa! Olhando fixamente para Rey furiosa, saiu bufando.
Miguel: O que houve aqui? (Confuso)
Rey simplesmente olhou para ele chateado e desapareceu de seu campo de visão.
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Ao amanhecer, Tino jogava no celular enquanto esperava por Luna e Âmbar saírem da escola.
Ana vinha distraída, ajeitando sua pasta e por um momento acabou esbarrando bruscamente em Tino, fazendo ambos caírem ao chão junto dos papéis.
Ana: Sinto muito!
Tino: Me desculpe! Ajudando a mesma com os papéis espalhados.
Quando levantaram.
Tino: Sabe, você parece com uma amiga da Luna, como ela se chama mesmo... (Pensando)
Ana: Nina?
Tino: É, isso mesmo! Espera aí, como adivinhou? (Surpreso)
Ana riu.
Tino: Ah nem me apresentei, sou Tino o chofer dos Bensons! Apertando a mão da mulher.
Ana: Eu sou Ana, a mãe da Nina!

Você me ensinou o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora