Você me ensinou o amor

Aproximação involuntária

Era noite, lá fora caia uma forte tempestade. Indicando que haveria várias trovoadas, antecedidas por relâmpagos. Âmbar e Luna chegaram juntas. Luna se despediu da amiga para procurar os pais, e Âmbar se assustou ao notar sua mãe esperando por ela sentada a poltrona séria.
Sharon: Me acompanhe a meu quarto, preciso ter uma conversa com você! Ambas foram ao quarto, quando Âmbar fechou a porta atrás de si.
Âmbar: Estou ouvindo.
Sharon: Por um acaso isto lhe pertence? Pondo o teste no criado mudo.
Âmbar ficou paralisada, com o olhar fixo no teste, surpreendida.
Sharon: Seu silêncio diz tudo! Fechando rápido os olhos, suspirando, enquanto olhava para o teto.
Âmbar Eu vou ter esse bebê, você concordando ou não. Não irei me afastar do Simon, mesmo que me expulse desta casa... Sendo interrompida.
Sharon: Âmbar, calma! Eu não farei isso. Vocês ainda são muito novos sim, poderiam ter evitado, mas nem por essa causa estou com raiva! Na verdade, acho que meu coração não vai resistir com tanta felicidade. Minha filha, eu te apoiarei em tudo... Já amo meu neto ou neta, com o mesmo amor que tenho a você! Simon o que acha disso? Sentando na cama, sinalizando para que ela sentasse também.
Âmbar: Ele está feliz, disse que estará comigo! (Tensa)
Sharon: Oh meu amor... A puxando para um abraço acolhedor.
Âmbar não conseguiu evitar a sensação que inundou seu ser, alívio, conforto, amor que causou o abraço de sua mãe, fechou os olhos por um momento. Mas em um rápido impulso, afastou-se dos braços de Sharon.
Âmbar: Gostaria que ele viesse morar aqui! Olhando com expectativa para a mãe.
Sharon: Claro,ele é o pai, tem que estar junto dos dois. (Sorrindo) Olhando para, ainda plano, o ventre da filha.
Âmbar: Vou descansar um pouco! Levantando-se, seguida por Sharon.
Sharon: Certo, você precisa de repouso. Antes me responda algo, foi naquela noite... Não foi?!
Âmbar: Mesmo que não precise te responder isso, sim, foi naquela noite! Retornando a forma defensiva que trata sua mãe.
Sharon sorriu sem vontade e Âmbar a deixou só.
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Tino havia convidado Ana para um passeio na praça. Ambos tomavam sorvete e conversavam quando uma chuva inusitada caiu sobre suas cabeças. Ele a levou para casa com o carro em que trabalha. Ao deixa-la na porta com uma sombrinha para proteger ambos da chuva.
Ana: Obrigada por hoje! (Sorrindo)
Tino: Não a de quer.
Ana: A noite está linda, amo chuva! Olhando para o céu tempestuoso.
Tino: Não há noite mais linda, que sua presença numa! Olhando deslumbrado para ela.
A mesma deu um sorriso envergonhado, lisonjeada com o comentário do mesmo.
Ana: Enfim, até amanhã em frente a escola! (Tímida)
Tino: Até.
Ana: Obrigada mais uma vez! Falou isso e deu um beijo na bochecha dele. Ela entrou em casa e ele dirigiu bobo, alisando onde sua "amiga" depositou o beijo.
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Sharon estava voltando a seu quarto, após conferir que Âmbar dormia bem. E nos corredores encontrou com Rey.
Sharon: Boa noite Rey! (Sorrindo)
Rey: Boa noite Sharon! Ele a olhou de cima a baixo encantado com cada curva de seu corpo, cada detalhe de seu rosto. "Linda como sempre!" pensou.
Sharon: A noite será um pouco complicada...
Rey: Por causa da chuva? (Confuso)
Sharon: Exatamente!
Nessa mesma hora, se pode ouvir um barulho alto de trovão. Isso assustou a mesma que por um impulso agarrou-se a Rey.
O mesmo respirou devagar, controlando a vontade avassaladora de beija-la.
Rey: Você tem medo de trovões? (Surpreso)
Sharon: Desde muito pequena! Olhava para as janelas, quando voltou a si e notou que segurava os braços de Rey firmemente, sentiu as mãos fortes do mesmo em sua cintura de uma forma protetora. Seus corpos mais uma vez estavam tão próximos. Ela olhou para os lábios convidativos de seu assistente pessoal, e ele fez o mesmo, já hipnotizado por o doce perfume de sua chefe. Ambos roçaram a boca uma na outra.
Monica: Nossa!
Sharon e Rey em um rápido movimento se afastaram.
Sharon: Durma bem Rey, e uma boa noite Monica! Saindo envergonhada, sentia suas bochechas queimarem e ficarem avermelhadas.
Rey se retirou sem pronunciar uma palavra, passando a mão no rosto aborrecido, saindo em pesados passos do corredor.
*NO QUARTO*
Sharon tocava seus próprios lábios com a ponta dos dedos, suspirando pelo quase beijo.
Sharon: Sharon Benson, não! Você não pode voltar a sentir isso... Pensou alto, repreendendo seus sentimentos.