Enfim sós. (Um romance gay)

Sim Senhor

Se mudar não é fácil, ainda mais para um adolescente de 17 anos!

Ah! Desculpe, ainda não me apresentei: me chamo Bruno, tenho 17 anos e acabo de me mudar! Vou contar uma história. Uma história que nunca foi contada!

Meu pai é uma pessoa muito importante para o exército, condecorado em suas medalhas de mérito e honra, em função disso levamos uma vida regrada na minha casa. Já minha mãe é uma mulher calma e doce, o oposto de meu pai, onde se uma xícara estiver fora do lugar, a louça do jantar durante uma semana será sua! Minha irmã Gabriele é dois anos mais velha do que eu, e é a pessoa mais pé-no-saco que conheci em minha existência! Ela consegue me tirar do sério tão fácil que até o respirar dela consegue me incomodar, sem falar que ela é muito dedo duro!

Um dia em minha antiga escola minha melhor amiga, e também a menina que eu era apaixonado, Yara iria dar uma festa em sua casa já que seus pais iriam estar em um congresso na Capital, e como de costume ela me convidou, afinal estávamos sempre juntos. Yara não sabia, era óbvio, que eu gostava dela, mas ser seu amigo já era o bastante para mim! Infelizmente, na mesma data teríamos um jantar importantíssimo para meu pai junto às pessoas de grande cargo da Marinha e certamente meu pai nunca me deixaria ir em uma festa no mesmo horário e data! Foi aí que criei meu plano genial, fingir estar com tanta dor em meu estômago! Minha mãe em sua bondade me deixou ficar em casa de repouso... então eu fugi!

Nunca me diverti tanto! O pessoal todo da escola estava lá. Os populares, os nerds, as patricinhas, os jogadores de futebol, e ela, a menina mais linda: Yara! Tudo estava maravilhoso, até a hora em que minha irmã me enviou um torpedo que dizia: "Eu sei que você não está em casa, o Dilan acabou de me contar que você chegou a tal festa, garoto esperto! hahaha".

Gelei naquele momento! Meus ouvidos zumbiram profundamente, Dilan aquele cretino, era um garoto completamente apaixonado por Gabriele, claro que ela nunca ficaria com alguém do gênero, mas tinha ele na palma das mãos, e com toda a certeza foi ela quem pediu para ele me vigiar, agora eu estou nas mãos dela!