Durante o caminho eu estava ansiosa para chegar na casa dele, eu estava com saudades dele, reconheço a viagem foi curtíssima, três dias, mas a verdadeira saudade não pode ser medida pelo tempo, e sim pela intensidade. Quando gostamos de alguém um minuto é um século, é exagero, mas a paixão é feita de exageros.
Foi nesses três dias longe que eu percebi que estava gostando dele mais do que eu imaginava.
Chegando na casa dele, antes mesmo dele fechar o portão, eu já o beijei, os beijos depois da ausência são os mais longos.
-Melhor a gente descer do carro não acha?
-Claro. -Descemos e voltamos a nos beijar até entrar dentro da casa.
Entramos e ele não fechou a porta, e já fomos direto para a cama.
Não lembro como ele tirou a minha roupa, só lembro que o sexo depois do reencontro foi intenso, transamos a manhã inteira, gozei bastante, mas não foi suficiente -nunca é suficiente, sempre quero mais.
Fomos para a chuveiro, e após o banho eu achei q iriamos continuar, mas uma das pestes das tias dele fez o favor de interromper, parece que teve algum problema com as filhas (adultas) e chamou ele para intermediar, deveria ter chamado o pai, mas... Ele disse que estava comigo, ela pediu para que ele me chamasse, mas preferi ir para casa, primeiro porque eu também estava com saudades da minha família e segundo porque eu não me envolvo em barraco nem da minha família porque não gosto, até parece que eu iria querer saber de baixaria da família dos outros, eu nem era casada com ele ainda para ter que aturar a família, acho que foi nesse momento que minha antipatia pela família dele surgiu.
Chegando em casa conversei com meus pais, mostrei as fotos, falei assuntos da nossa família e almoçamos, minha mãe perguntou do meu namorado e mesmo ele falando que voltaria rápido para o almoço eu não esperei, por coincidência ele voltou a tempo. Almoçamos, e ele me levou para o sítio onde eu tive o desprazer de conhecer outra tia dele e a esposa dela, acho que a única pessoa na família dele que tinha educação. Essa tia dele a única coisa positiva que comentou foi que eu era bonitona, mas beleza física não é qualidade para mim.
Não estou exagerando, mas da família dele que ele convivia eu só recebi grosserias. No decorrer eu faço questão de contar todas pra vocês.
Já tinha anoitecido quando retornamos, ele tinha o compromisso com a igreja, mas nessa noite eu não fui, porque nós tínhamos um casamento para ir, e eu precisava me arrumar. Fiquei em casa me arrumando, e após o culto ele passou na minha casa para me buscar.
Eu usava um vestido lilás, maquiagem um pouco discreta por ser namorada de um pastor eu não poderia ir com maquiagem muito chamativa, eu tentava evitar certos comentários, mas é meio obvio que não consegui, porque sempre tem uma idosa fofoqueira que se acha a beata santificada.
Entrei no carro, já imaginando que casamento de crente era chato, mas até que foi legal. Eu não imaginava que aquela seria a noite mais marcante que teríamos...

VOCÊ ESTÁ LENDO
A Pecadora e o Pastor
Non-FictionÉ o tipo de história que não deu certo. Não vou iludir vocês, porque sei como é ser iludida por alguém, aqui não tem final feliz, tem alguns capítulos excitantes, apenas isso.