Os últimos dias foram bastante estressantes para ambos, e principalmente para mim, que tive que aguentar fofocas, intrigas e família se intrometendo. E ele estava um pouco distante por conta do serviço, era fechamento de mês e ele precisava enviar relatórios, nos falamos bem pouco durante esse tempo, mas ele disse que assim que fosse possível no próximo feriado mesmo, nós viajaríamos para o interior. O pai dele morava em outra cidade, e ele gostaria de me apresentar para o pai e a família paterna dele, e detalhe que eu seria a primeira namorada que ele apresentaria para o pai.
Achei estranho um homem de 38 anos nunca ter apresentado nenhuma mulher para o pai. Mas ele disse que teve poucas ex namoradas, o que também é um pouco duvidoso, mas enfim.
Finalmente chegou o final de semana que emendaria um feriado, e fomos para a nossa viagem, ele passou bem cedo na minha casa, eu havia tomado o café da manhã e sobrou algumas broas de milho que eu havia feito na noite anterior, -sim, eu gosto de cozinhar, principalmente doces, cozinhar para mim é uma terapia, além de gostoso quando provo o resultado. Ele pediu para embrulhar algumas para comermos durante a viagem, a minha mochila já não cabia mais nada, pois eu havia separado cinco trocas de roupas, para passar dois dias. O combinado é que passaríamos dois dias no pai dele, e um dia na casa dele.
Nos despedimos dos meus pais e seguimos viagem, antes de sair da cidade passamos no supermercado e no posto de gasolina, seria uma longa viagem de aproximadamente quatro horas. Eu imaginei que seria entendiante passar quatro horas dentro de um carro, principalmente por ele ouvir rádios com musicas gospeis e pregação de igreja, nada contra mas acho chato. Mas me enganei, ele colocou numa rádio alternativa, foi a primeira vez que eu o vi escutando musicas que não fossem evangélicas.
Bom, parece que não seria tão entendiante mais.
No decorrer do percurso eu dei uma leve provocada nele, eu estava com a mão na perna dele e subi um pouco a mão e deixei a mão parada, percebi que ele deu uma olhada e ficou um pouco nervoso, me fiz de sonsa e fingi que não estava fazendo nada demais, mas eu não estava, minha mãozinha estava parada.
Ele parou em um posto de gasolina na rodovia para comermos algo e irmos no banheiro. Aproveitamos para tirar fotos também, e essa viagem renderia as melhores fotos que tiramos. Usamos o banheiro, fizemos um lanche e voltamos para o carro. Antes de sairmos eu o beijei, ele já havia ligado o carro, desligou e continuamos nos beijando por alguns poucos minutos. Era durante o dia, não dava para avançar um pouco, foi só uns beijos mesmo, mas uns beijos com a mão no pau dele, claro né, porque eu sou safada.
Voltamos para a estrada, e dessa vez subi a mão na perna dele mas não deixei a mão parada, passei a mão pelo pau dele por cima da calça e apertei de leve. Ele segurou a minha mão, pensei que ele afastaria, mas não, ele pegou e colocou por dentro da calça. E questionou:
-Não acha melhor pegar assim?
A viagem estava começando a ficar interessante.
-Acho, mas preferia pegar com a boca.
Bati uma punheta bem gostosa pra ele enquanto ele dirigia, mas eu queria mesmo era fazer um boquete.
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A Pecadora e o Pastor
NonfiksiÉ o tipo de história que não deu certo. Não vou iludir vocês, porque sei como é ser iludida por alguém, aqui não tem final feliz, tem alguns capítulos excitantes, apenas isso.