04 | Eu queria muito transar com você

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K-Kihyunnie... — Changkyun sussurrou quando Kihyun deu-o um beijo no pescoço e espalmou suas mãos nas costas ainda cobertas do mais novo.

— O que foi, Chang? — Kihyun indagou em um tom provocativo.

— E-Eu preciso t-trabalhar — Changkyun respondeu-o com dificuldade. Era difícil pensar e cogitar suas ações com um Kihyun dispondo beijos molhados por seu pescoço e sussurrando daquela forma sexy.

— Você quer trabalhar? — a voz de Kihyun saiu mais grave e arranhada.

— N-Não... — Changkyun respondeu. Quando as mãos de Kihyun tocaram sua pele quente, o mais novo tentou conter um grunhido ao morder o lábio inferior.

— E por quê não quer trabalhar, Chang? — Kihyun o olhou e deu-o um sorriso cafajeste.

Changkyun engoliu em seco e fechou os olhos enquanto Kihyun dedilhava sua cintura e costas.

— P-Por quê está n-muito bom a-aqui... — Kihyun apertou a cintura de Changkyun, que arfou. Os lábios se encontraram mais uma vez. Kihyun estava hipnotizado pelo perfume doce do mais novo, se sentia intoxicado pelo corpo e presença de Changkyun.

Os dedos de Kihyun contorceram-se contra a pele de Changkyun, e ele apertou-o contra seu corpo, arrancando um gemido de Changkyun entre o beijo.

— Eu queria muito transar com você agora — Kihyun sussurrou ao afastar minimamente suas bocas — mas eu tenho que trabalhar e você também.

Changkyun molhou os lábios.

— Você vai para o colégio que horas? — Kihyun indagou ao tocar a bochecha de Changkyun, que sentiu as bochechas esquentarem.

— De manhã eu dirijo, de tarde eu estudo e fico no colégio até seis horas. Depois, faço um turno de uma hora no café — respondeu-o. Kihyun o observava atentamente a cada palavra dita.

— Então eu te busco no café — Kihyun falou e sorriu — vou cozinhar para você hoje.

Kihyun pôde jurar que os olhinhos de Changkyun brilharam e seu sorriso alargou-se. Tocou o queixo do mais novo e deu-o um selinho demorado.

— Agora vamos. Não podemos nos atrasar.

Changkyun assentiu e ambos encararam-se por longos períodos de tempo.

— Por quê me beijou hoje? — Changkyun indagou, e Kihyun sentiu o receio na voz do outro.

— Porque eu me controlei muito nos últimos dias — disse — você não gostou?

— G-Gostei... — engoliu em seco. Kihyun sorriu sem mostrar os dentes e selou-o mais uma vez: um selinho seguido de um encontro lento de línguas.

— Então eu posso te beijar mais vezes? — Kihyun perguntou.

— P-Pode — Changkyun respondeu e logo os lábios de Kihyun estavam colados aos seus novamente. O mais novo apertou os ombros de Kihyun quando um choque percorreu seu corpo. Aquela sensação era tão boa, Changkyun pensou.

"Vou te beijar até você se cansar dos meus beijos, Changkyun", Kihyun pensou e sorriu entre o beijo.
"E espero que não se canse tão cedo".

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