15 | Um Kihyun enciumado

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AAAA 2K
obrigada szsz
é o último capítulo
se tiver ficado ruim, é pq tô doente
eh isto

[ 🚕 .*+ ]

Kihyun deixou Changkyun na escola e foi trabalhar, como faziam todos os dias.
Yoo ficou cheio de trabalho — graças à Youngjae e pediu para Lee o ajudar, como sempre fazia.

— Você está bem animado — Minhyuk disse enquanto grampeava as peças.

— Experimente ouvir os gemidos de quem você ama a noite inteira — Kihyun respondeu, sem pudor algum, e aquilo fez Minhyuk gargalhar.

— Changkyun está te fazendo muito bem — Minhyuk falou.

— E é por isso que... — Kihyun retirou a caixinha do paletó — que eu vou pedir oficialmente.

Minhyuk gritou e deu pulinhos pelo escritório.

— Quero conhecê-lo um dia! — exclamou após pegar todas as peças — espero que esse vírus não se espalhe e eu me apaixone! — saiu da ala de Kihyun para ir até o escritório de Youngjae entregar as peças.

Kihyun riu e suspirou. Estava tão apaixonado assim?
Tudo bem que amava o cheiro de Changkyun, seu sorriso, suas covinhas, achava fofo quando ele ficava manhoso pela manhã e tinha um fraco por seus gemidos roucos na hora da transa.
Suspirou novamente.
Está apaixonado, e talvez a palavra não seja essa.
Está amando Lim Changkyun.
Mas também não fazia questão de esconder.

[...]

Assim que fechou a porta e a trancou, ouviu o barulho da televisão e caminhou até a sala, vendo um Changkyun apenas de blusão e cueca, vendo filme e comendo pipoca. Kihyun controlou-se para não o terminar de despir.

— Chegou mais cedo.

— Por quê não me disse que não teria a ultima aula por causa dos jogos internos? — Kihyun indagou e se sentou ao lado do amado.

— Porque você estava trabalhando — respondeu — e eu aproveitei e saí com Hyungwon e Wonho.

— Foram para onde?

— Tomamos sorvete e assistimos um filme.

— Era bom?

Changkyun riu dos ciúmes desmedidos de Kihyun e o selou. Kihyun sorriu e tocou a coxa nua de Changkyun, a puxando para longe do sofá. Changkyun logo entendeu o que o mais velho queria: sentou-se em seu colo e Kihyun gemeu. Lim o tentava tanto, e ele sequer percebia.

— Quer comer algo? — Changkyun indagou.

Kihyun sorriu cafajeste e mordeu o inferior do menor.

— Você.

Changkyun rolou os olhos e o beijou novamente, porém mais lenta e profundamente, descendo sua mão por todo seu abdômen. Depois, trouxe a mão de Kihyun para perto de sua pele, a adentrou em seu moletom e a apertou ali.

— Me toque, Kihyunnie — pediu manhoso. Kihyun amava esse tipo de manha também. Apertou o mamilo de Lim, o fazendo gemer arrastado e o acariciou, de maneira a o endurecer.

— Antes — Kihyun murmurou e retirou a caixinha do paletó, a mostrando para Changkyun, que arqueou uma das sobrancelhas e sorriu — abra.

Changkyun assim o fez e ficou tão vermelho quanto um pimentão.

— Namore comigo, amor — Kihyun disse de maneira sexy. Retirou uma das alianças douradas da caixinha de veludo e a pôs na mão direita de Changkyun, que notou a aliança na mão de Kihyun também — o que me diz?

Changkyun sorriu e assentiu repetidas vezes, o abraçando e beijando em seguida.
Lim explodia de felicidade, até havia se esquecido do que faziam há poucos minutos — mas certamente retomariam ao momento pela noite. Kihyun bateu na bunda de Changkyun e a apertou com força.

— Meus pais chegam daqui uma hora — disse Kihyun — vá se arrumar, amor.

Changkyun engasgou com o ar e Kihyun riu de sua reação; o selou brevemente.

— E-Eu v-vou conhecer s-seus pais?

— Não quer?

— Claro que quero, é só q-que... — Changkyun suspirou — e se eles não gostarem de mim?

— Não tem como não gostar de você, Chang.

Changkyun enrubesceu e Kihyun achou aquilo a coisinha mais fofa do planeta inteiro. Beijou o topo de sua cabeça antes de o deixar levantar de seu colo para se arrumar. E claro, aproveitou que ele estava sem calças para o observar subir a escada. Se o menor tivesse percebido que Kihyun o observava, provavelmente o teria batido. Felizmente, não percebeu.
Kihyun tratou de preparar o jantar enquanto Changkyun se arrumava: a mãe amava sushi, então cozinharia para ela, como nos velhos tempos em Busan.

— Como estou? — Changkyun perguntou envergonhado. Kihyun aproximou-se e apertou sua cintura antes de o pegar em seu colo e o beijar.

— Estou pensando seriamente em remarcar esse jantar para amanhã — sussurrou. Changkyun mordeu o inferior, e quando ia dizer algo, a campainha soou.

O mais novo desceu de seu colo e Kihyun andou até a entrada, abrindo a porta para os pais. Os dois sorriram largamente e a mãe de Kihyun surpreendeu-se com Changkyun. O pai entregou um vinho de Portugal para o filho, que sorriu em agradecimento.

— Então esse é Changkyun? — ela estava muito maravilhada — ele é muito lindo! — exclamou — mas me diga, como você aguenta o Kihyun? Ele é tão chato.

Changkyun riu.

— Acho bom ter feito meu amado sushi, Kihyun — ela disse — senão eu fico revoltada.

Os pais de Kihyun eram tão... amáveis. Changkyun passou o jantar inteiro sorrindo e conversando coisas triviais com a senhora Yoo, enquanto que Kihyun e o pai conversavam sobre as notícias e o curso de Direito.

— Querido, acho melhor irmos — a mãe disse — Chang, pode nos ligar quando quiser, tudo bem?

Changkyun assentiu.

— Aproveitem o vinho — ela os deu um sorriso travesso.

— Pode deixar — Kihyun respondeu e os quatro foram até a entrada; claro que jogaram mais uns minutos de conversa fora até que os pais foram embora.

Changkyun sorria tanto, que Kihyun pensou que ele estivesse com câimbra.

— Está sorrindo tanto — Kihyun aproximou-se e fechou a porta — gostou tanto deles assim?

— Eles me aceitaram — murmurou.

— Eu disse que aceitariam, oras.

Changkyun abraçou Kihyun.

— Obrigado por me amar, Kihyun.

Kihyun afastou um pouco Changkyun e o beijou em seguida, com direito a frio na barriga de tão boa a sensação.

— Eu que tenho que agradecer, Chang — beijou-lhe a ponta do nariz e sorriu.

TAXI CAB 「 Changki 」Onde histórias criam vida. Descubra agora