10 | Prazer, sou Yoo Kihyun

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— Como foi a aula? — Kihyun indagou quando o mais novo adentrou o carro.

— Foi a mesma coisa de sempre — Changkyun respondeu.

— Tudo bem se passarmos em casa primeiro? — o maior perguntou — quero tomar banho e parecer apresentável para meu sogro.

Changkyun ruborizou, e assim que a luz do semáforo tornou-se vermelha, Kihyun deu-o um beijo na bochecha.

— Você fica muito fofo quando está corado — disse Kihyun. Acelerou quando o semáforo os deu passagem, sempre observando Changkyun de soslaio quando podia.

Não tardou para que estacionasse na garagem e fechasse o portão. Changkyun fechou a porta do veículo enquanto Kihyun contornou o Impala: prensou o menor contra a lataria e o sentou no capô, sorrindo cafajeste ao ver a surpresa de Lim.
Então, o mais novo puxou-o pela gola da camisa social e o selou. Um beijo gostoso, que eriçava cada pelo de Changkyun.

— Já estava com saudades — Kihyun murmurou quando seu polegar acariciou os lábios de Changkyun, que sorriu envergonhado.

— Eu também estava — Changkyun sussurrou, aproximando seu rosto do de Kihyun. Dessa vez, foi apenas um selinho demorado — vamos nos arrumar.

Kihyun assentiu e afastou-se de Changkyun, estendendo a mão para ele, que a entrelaçou na sua para que andassem pela casa juntos.
O mais velho tomou banho primeiro, enquanto Changkyun vasculhava roupas para ambos. Não queria que o
pai pensasse que Kihyun era uma pessoa ruim. Então, sem calça rasgada.
Suspirou. Era o que Kihyun mais tinha no guarda-roupa.

— O que foi, Changgie? — Kihyun tinha uma toalha envolta na cintura, e outra usava para secar o cabelo.

— Você não tem uma roupa menos chamativa? — Changkyun indagou — nada de roupas muito ousadas.

Kihyun riu e assentiu. Deu um beijo na bochecha do menor, que caminhou até o banheiro, despindo-se em seguida. Kihyun mordeu o inferior ao ver as costas nuas de Changkyun, ainda marcadas pela noite anterior. Soltou um muxoxo quando ele fechou a porta do banheiro e concentrou-se em achar alguma roupa 'digna'. Riu consigo. Nunca imaginou que fosse se apaixonar por alguém.

[...]

— É aqui? — Kihyun perguntou ao encostar o carro no meio-fio. Desligou-o e observou Changkyun: completamente apreensivo. Tocou sua perna e a acariciou — quer que eu vá falar com ele primeiro?

— N-Não — Changkyun molhou os lábios e respirou fundo — quero que ele ouça de mim também.

Changkyun abriu a porta do Impala e o maior repetiu o ato, encarando a enorme casa ao se aproximar do corpo de Changkyun.

— Vai dar tudo certo, amor — Kihyun disse ao afastar os fios teimosos dos orbes escuros do menor. Depositou um beijo na ponta de seu nariz e sorriu.

Changkyun o guiou até a entrada, tão receoso quanto o mais velho. Respirou fundo ao tocar a campainha.
Assim que ela foi aberta, Changkyun contorceu os lábios: era a madrasta.

— Fedelho, por onde andou? — ela tinha uma voz tão irritante que Kihyun queria a estapear. Ela puxou Changkyun pelo pulso para que entrasse — essas roupas não são suas — disse, como se tivesse nojo.

Assim que a madrasta fez menção de fechar a porta, Kihyun pôs o pé entre o vão que separava a porta e o batente.

— Creio que não fomos apresentados — deu seu melhor sorriso sínico e estendeu a mão para a mulher — prazer, sou Yoo Kihyun.

[ 🚕 .*+ ]

eita preula

TAXI CAB 「 Changki 」Onde histórias criam vida. Descubra agora