07 | Estava sorrindo por minha causa?

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Changkyun tomava banho enquanto Kihyun terminava de pôr a mesa. O mais velho passou a língua pelos lábios ao lembrar do que fizeram há pouco: controlou-se para não imaginar Changkyun nu, em seu colo, o pedindo para meter mais forte.
Passos aproximaram-se e Changkyun desceu somente de toalha.

— Você está me testando, Chang — Kihyun disse e deu um sorriso de canto.

— P-Pode me emprestar uma roupa?

Kihyun aproximou-se e abraçou sua cintura. Deu-o um beijo no topo da cabeça e assentiu com um sorriso, entrelaçou seus dedos e subiram a escada até o quarto do maior.
Changkyun sentou-se na cama enquanto Kihyun escolhia uma roupa para si, sempre aproveitando a deixa para observá-lo e sorriu como um bobo. Assim que Kihyun virou-se, tratou de esconder o sorriso, porém ele percebeu: deixou a roupa dobrada ao lado de Changkyun, flexionou levemente os joelhos — deixando seus rostos próximos — e pôs uma mão de cada lado da cintura de Changkyun.

— Estava sorrindo por minha causa? — Kihyun provocou e as bochechas de Changkyun enrubesceram.

— N-Não.

Não foi só uma transa, Chang — Kihyun disse e deu-o um selinho demorado — eu quero que você seja somente meu.

— C-Como posso saber que n-não está m-mentindo? — o mais novo indagou e Kihyun sorriu com tamanha inocência... ou seria lerdice?

Kihyun riu.

— Achei que tivesse deixado claro que estava interessado em você durante todo esse tempo.

— Foram somente alguns dias, Kihyunnie — Changkyun murmurou e encarou os orbes do outro.

— Dizem que se alguém te olha por mais de alguns segundos, ou é porquê quer transar com você ou é porquê quer te matar — Kihyun disse e Changkyun controlou uma risada alta — também dizem que o sentimento de alguém pode mudar a qualquer momento e... — Changkyun interrompeu a fala do mais velho ao o dar um beijinho na ponta do nariz.

— Eu entendi, Kihyunnie — disse.

— E você, Chang? — Kihyun perguntou ao sentar-se ao seu lado, sempre o encarando — pediu para que eu fosse seu primeiro apenas para testar?

Changkyun chiou e empurrou Kihyun contra a cama e ficou de gatinhas sobre ele.

— Achei que nossas trocas de olhares pelo retrovisor do carro tivessem significado algo para você — o mais novo disse e, com a mão direita, Kihyun tocou a cintura de Changkyun ao sorrir.

— Significaram — sussurrou — você me pareceu misterioso. E eu queria descobrir mais sobre você — aproximou seus lábios dos dele — você me trouxe sensações diferentes.

Changkyun mordeu o inferior.

— Obrigado por ter pegado o táxi tantas vezes — o mais novo disse com vergonha e Kihyun tocou seu rosto — eu queria te ver depois daquele dia.

— Você nunca saiu da minha cabeça — Kihyun espalmou sua mão na bochecha de Changkyun e o puxou para um beijo: lento e reconfortante — me agradeça por ter te stalkeado.

Changkyun contorceu os lábios e dispôs beijinhos pelo rosto de Kihyun, que girou os corpos para ter a visão de um Changkyun por baixo de si mais uma vez.

— Isso aconteceu tão rápido — Kihyun murmurou.

— Está arrependido?

Kihyun tocou o rosto de Changkyun com ambas mãos e o selou novamente, de forma breve e profunda, transmitindo todas as angústias que teria tido caso não tivesse feito o que fez.

Eu estaria mais arrependido se eu não tivesse te beijado aquele dia — Kihyun respondeu.

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