05 | Eu me segurei o dia todo

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nada a declarar

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Kihyun passou boa parte da manhã sorrindo, se lembrando da sensação confortável que era ter Changkyun em seu colo. Tê-lo tão perto, ter seu calor, ter seus lábios, ser dono daquelas reações fofas... Era tudo somente de Kihyun.

— Você está bem feliz hoje — Minhyuk disse — transou?

Kihyun riu.

— Futuramente — Kihyun respondeu enquanto guardava os arquivos na pasta.

Minhyuk surpreendeu-se e deu-o um sorriso travesso. Apoiou seu corpo na mesa perto de ambos.

— Quem é seu alvo?

— Um garoto do ensino médio.

— Quem diria que você seria oppa de alguém — Minhyuk brincou e Kihyun gargalhou — qual o nome dele?

— Changkyun — Kihyun disse com um suspiro.

— Sai para lá com essa doença! — Minhyuk exclamou ao pegar alguns papéis da mesa e começar a andar pelo corredor, para longe de Kihyun.

— Que doença? — Kihyun teve de indagar um pouco mais alto, já que Minhyuk estava quase do outro lado do corredor.

— Paixonite aguda!

Kihyun riu e olhou para o relógio: faltava muito tempo para que pudesse ir até o café e aproveitar a companhia de Changkyun.

— Ei, Yoo! — o advogado aproximou-se e deixou uma enorme papelada em sua mesa — revise as peças.

— Você bem que podia fazer isso, Youngjae — murmurou ao aproximar-se do volume de trabalho e suspirou. Mais uma vez, olhou para o relógio; seria um longo dia.

[...]

Kihyun passou a mão pelo cabelo e respirou profundamente. Desligou a luminária e ajeitou as mangas da blusa social.

— Ainda está aqui, Kihyun? — Minhyuk perguntou ao se aproximar e o outro assentiu — Youngjae te deu muito trabalho de novo? — riu — que triste.

— Vou deixar para acabar amanhã — ergueu uma das folhas e entregou para Minhyuk — faltam apenas três peças.

Minhyuk pegou-a e assentiu. Massageou os ombros de Kihyun e depois deu uma leve apertada em sua bochecha.

— Vá sair com Changkyun — disse — amanhã eu te ajudo a acabar isso.

Kihyun abriu um sorriso e vestiu o terno ao se levantar.
Correu até o primeiro andar e agradeceu Minhyuk por ser alguém tão gentil e prestativo com ele desde que chegou ao escritório.
Caminhou pela calçada e virou algumas esquinas até se deparar com o café no qual Changkyun trabalhava: o mais novo havia acabado de sair e tinha um olhar cansado. Kihyun aproximou-se e deu-o um sorriso.

— P-Pensei que não viesse — Changkyun murmurou ao olhar para o chão. Kihyun deu dois passos, até que ficasse extremamente perto do outro.

— Vamos para minha casa — Kihyun disse e entrelaçou seus dedos nos de Changkyun, que teve o coração disparado. Kihyun avistou um táxi estacionado à alguns metros de distância e guiou os corpos até o veículo. Disse o endereço e Changkyun o observou fechar a porta e olhá-lo em seguida.

Kihyun tocou a coxa de Changkyun e acariciou-a gentilmente, deixando Lim extremamente corado.
Não demorou muito para que chegassem, e Kihyun pagou o homem. Os dois andaram em silêncio, ainda com as mãos atadas até o apartamento de Kihyun: o prédio era extremamente grande, bem decorado e bem limpo. E o apartamento não era diferente.
Kihyun destrancou a porta e já retirou o terno, o pondo em cima do sofá em seguida. Changkyun fechou a porta e observou as costas de Kihyun. Mordeu o lábio em seguida e o mais velho virou-se para ele.

— Chang, o que você quer c... — Kihyun foi interrompido por um Changkyun e um beijo desesperado. Changkyun empurrou-o até o sofá e sentou-se em seu colo. Kihyun retribuiu o beijo na mesma intensidade, tateando o corpo do mais novo e o pressionando contra o seu.

Os estalos do beijo e as respirações descompassadas preencheram a sala de estar e aquilo apenas ajudou Kihyun a ficar mais excitado do que já estava.
Changkyun soltou um gemido quando os membros volumosos roçaram-se e Kihyun mordeu o inferior de Changkyun.

— Por quê o beijo repentino? — Kihyun perguntou.

Changkyun o encarou.

— Porque eu me controlei muito nas últimas horas — o mais novo respondeu, fazendo Kihyun sorrir e puxá-lo pela nuca para um beijo mais quente.

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TAXI CAB 「 Changki 」Onde histórias criam vida. Descubra agora