Capítulo 3 - O VALOR DE UMA LÁGRIMA.

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Em casa Kathy estava realmente feliz, enquanto jantava analisava as rugas de estresse no rosto de seu pai, que era um homem de 51 anos de cabelos grisalho e barba mal feita e trabalhava na polícia milita a 20 anos. Em sua mão segurava uma rosa-branca, que costumava da toda semana a kathelly.

— Você e como essa rosa, bonita e delicada como as pétalas e forte como os espinhos. — João costumava dizer esse frase toda vez que dava uma rosa a sua filha.

— Te amo pai.

— Ai de você se não trouxe meus lírios — Looyze quebrou o clima de família perfeita, com comentário engraçado.

— Mãe, Pai, boa noite — Kathy os beijou no rosto deles — vou dormir. — Subiu para seu quarto.

Do lado do espelho ele o observava, analisou nos mínimos detalhe, as letras em latim agora bem nítida. Tocou o vidro sólido, não ousou cita as palavras, tentou entender o que aconteceu nesta manhã. Sentou na sua cama e seguro o abajur lilás que não tinha nenhuma rachadura, estava prefeito. Deitou em sua cama, pegou seu celular e pesquisou no google o nome que tinha no espelho, imperatriz Andrômeda, em uma pesquisa rápida não achou muita referência sobre o assunto, apenas um site de arqueologia que dizia que Andrômeda, foi uma grande imperatriz do século V. Kathy cai no sono e seu celular sobre seu busto.

Seu corpo estava extremamente cansado e não lhe permitiu sonhar, dormiu com uma sensação de uma pedra que boia sobre a água oceânica em um silêncio profundo. Após horas de profundo êxtase. Sentiu uma mão macia que acariciou seu ombro, que fez Kathy desperta com extremo ódio, de ter sido acordada prematuramente.

— Filha acorda — disse sua mãe baixinho.

— Está cedo.

— Você já está atrasada.

A Kathy pretendia explorar o espelho, quando em sua mente surge uma ideia perfeita para ficar em casa nesse dia.

— Não estou me sentido muito bem. — Kathy virou de lado e enrolou a cabeça.

— O'Que você está sentindo?

— Acho que e minha barriga, ou devo estar com febre. — ela não era uma boa mentirosa.

Sua mãe saiu do quarto e minutos depois voltou com uma xícara de chá de camomila com boldo, e um remédio para febre.

— Toma esse remédio que você vai melhorar, estou indo trabalhar, qualquer coisa você me liga.

Kathy olhou para sua mãe, com cara de coitada e disse:

— Eu vou ficar bem mãe, obrigada. — Esperou ouvir a porta bater quando sua mãe saiu, para pode levantar. Em frente ao espelho pensou, "coragem menina". Esticou um dos braços e com o dedo indicador tocou vidro com seu reflexo.

— Revelabo occulta — pronuncio o latim escrito no espelho, respirou fundo. O vidro se tornou líquido prateado. — Meu DEUS — sussurrou.

Ela entrou lentamente, ate sai em um local idêntico ao seu quarto, senti-o o tapete de veludo no chão. Os cacos do abajur ainda estava do lado da mesinha de cabeceira, olhou seu reflexo e viu sua testa com curativo em um hematoma roxo.

— MÃE, PAI! — falou alto não tinha ninguém em casa.

Ficou algum tempo investigado esse mundo ligou a TV tudo igual, até seus vizinhos, enviou mensagem para seus pais, responderam normalmente. Decidida a descobrir onde estava ou se era loucura da sua mente, vestiu-se e saiu. Resolveu ir à casa de Arthur dá os parabéns do seu aniversário do dia anterior. No trem tudo era exatamente igual, tudo pacato e vazio as pessoas mergulhadas nos seus smartphones navegando pelas redes sociais, os enormes arranha-céus que tocava as nuvens. Arthur morava em um bairro nobre da grande São Paulo próximo do centro. Ela caminhou até casa do Arthur que ficava próximo à estação.

— Ai e aqui... Eu acho. — pensou alto.

Parada em frente uma mansão de um quarteirão inteiro rodeada por altos muros com câmeras de ponta a ponta. Kathy tremeu em frente ao portão e relutou em aperta a campainha, iria conhecer seus sogro e sogra. Bobagem vou volta pra casa, ele já deve-te me visto na câmera de segurança. Tomara que ele não esteja em casa, pensou. Criou coragem e tocou a campainha, cinco minutos depois, nada tocou novamente com, mas coragem.

Deve ser dois dias para atravessar essa casa inteira, pensou uma piadinha consigo mesma. A grade ponta branca abre na sua frente, uma linda mulher loira de cabelo curto e rosto aperfeiçoado por cirurgias plásticas e grande seios aparentava-te uns trinta e cinco anos, aparece em sua frente com um sorriso contagiante.

— Olá, menina, como posso te ajudar.

— Aqui quer e cas... casa — Kathy gaguejou em frente a sua sogra.

— Sim mocinha linda, aqui e uma casa. Modestamente bem grande, mais ainda e uma casa — brincou com Kathy — o que você está vendendo? Por que estou atolada de serviço.

— Não senhora não estou vendendo nada sou amiga do Arthur.

— Me desculpe, vamos entre. Agora estou lembrado de você, ontem a noite estava aqui no aniversário do Arthurzinho. — Kathy não respondeu nada — venha, a vida de arquiteta e uma loucura, tenho tanto trabalho para fazer. Bem que minha mãe me avisou só para eu me casa com um homem bem rico. Sabe, não tenho no que me arrepender, fiz os dois achei um homem rico e me formei no que queria. — Dizia enquanto andava pela casa, e Kathy a seguia. — Sabe barby, com esse rostinho você vai longe. Qual seu nome?

— kathelly — ela á seguia.

— Bonito nome. Pode me chama de Taty, sou mãe do Arthur. Por que você ainda está me seguindo?

— Onde está o Arthur?

— Ele está na hidromassagem, fica por ali, no jardim leste. — apontou para um corredor que dava para uma sala. — Vou esta no ateliê, qualquer coisa só me chama. — subiu uma escada.

Kathy caminhou até a sala que parecia um cinema com uma TV de 75 polegada, e um sofá de camurça que rodava a sala de dez metros inteira. Paredes de vidros com cortina azul-marinho, que dava para um imenso jardim, e em uma parte coberta por vidro ficava a hidromassagem sobre um assoalho de madeira. Ao ser aproxima ela escoltou duas vozes, a de Arthur e uma voz feminina. Foi até a vitrine da sala sem fazer barulho e escondida pela cortina olhou para a hidromassagem no jardim. No chão de madeira tinha shampoo importado destampado, uma sunga e um biquíni jogado no chão, risos e palavras carinhosas eram proferidos pelo casal se banhando nua. Kathy estremeceu, e lágrimas silenciosas escorreu pela sua branca face.

— Traído miserável — olhou novamente, enquanto o casal se beijava, e viu quem era Mel com seus cabelos loiros e sua pele macia, impossível não recolhesse aqueles olhos azuis-escuros. Traidora, traidora suspirou ódio. Quis ir puxar os dois pelos cabelos, mas não teve força. Enquanto as lágrimas desciam, a única coisa que pensou foi filma com o celular para mostra para o corno do Erik.

Saio da casa correndo, correu como se fosse a última coisa a fazer.

— Burra, burra, estúpida, — xingou-se. Correu até as pernas cansarem, chegou a um parque sentou em um banco qualquer e enterrou-se em uma profunda tristeza.

Ela ficou um bom tempo na praça chorando de cabeça baixa. Até ouvir uma voz grave e agradável.

— Ele não merece suas lágrimas. — Disse um garoto sentado na grama debaixo de uma árvore próximo a ela. — Elas custam muito caro.

 

ESTRANHO MUNDO DE KATHELLY ANDRÔMEDA (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora