Capítulo 9 - SOU LOUCA!

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A caminho do hospital Looyze, enquanto dirigia indagava a Kathelly como era os pesadelos. A filha contou tudo.
Quando finalmente chegou kathelly, surpreendeu-se, pois o prédio não parecia nada com um hospital convencional, leu a fachada de letras metálica escrito: Instituto de Psiquiatria de São Paulo.

— Você me trouxe para um lugar de loucos — Kathelly, disse brava.

— Não é um lugar de loucos. Seu problema não é físico e psicológico.

— Que eu saiba, psiquiatra trata de loucos.

— Você vai passar no psicólogo — disse Looyze.

— Tudo isso, por causa de um sonho bobo.

— Já chega Kathy. Você todas as noites, depois da morte da sua avó, vem tendo esses pesadelos. Agora, está se machucando, sei que vocês duas eram apegadas. Você tem que conversar com alguém.

Depois de algum tempo de espera na recepção, anunciou a recepcionista:

— Dr. Ricardo irá atendê-las agora.
Doutor Ricardo aguardava ao lado da sua sala. Era um homem de aparência intelectual, usavam óculos transparente, tinha 55 anos, porém com aparência jovial.

— Olá prazer meu nome é Ricardo, você deve ser a Kathelly, e a senhorita Looyze — apresentou-se com educação.

— Obrigada pela senhorita — acrescentou Looyze.

— Por nada, agora vamos ao que interessar, primeiro eu vou conversar com Looyze, depois com a mocinha. Kathelly pode ficar à vontade.
Na sala de espera tinha sofás de couro, no centro uma mesinha com café e doces, uma TV no painel. Kathelly não resistiu aos doces enquanto sua mãe conversava com o psiquiatra. Após meia hora, Dr. Ricardo chama Kathelly, que entra na sala.

— Com a presença da sua mãe aqui, preciso ver as marcas nas suas costas. Não precisa tirar a blusa, só levanta.
Looyze ajudou levantar a camisa da filha revelando as marcas em forma de listra na vertical, Ricardo olhou de perto.

— Pode abaixar a camisa. Tenho certeza que isso não e hematomas de pancadas, na dúvida tem um amigo meu, ele é um bom médico, se quiser posso recomendar a você.

— Tá bom, obrigada — disse Looyze.

— Senta-se por favor. Já vi marcas na pele que é causada por sentimentos, ou doenças psicológicas, nunca observei algo assim.

— No seu crachá está escrito Dr. Ricardo, mas você não é psicólogo? — perguntou Kathelly.

Ele sorriu simpaticamente, pegando uma ficha médica e uma caneta.

— Sim. Porque sou formado em psicologia e psiquiatria onde dediquei minha vida. Mas não se preocupe eu não trato só loucos, sua mãe comentou sobre isso — brincou Ricardo

Kathelly ficou envergonhada.

— Desculpe-me — disse ela.

— Mas não precisa se desculpar, é normal, as pessoas têm essa dúvida. Looyze, gostaria de conversar um pouco as sós, com Kathelly. Se você não se importar?

— Tudo bem! — disse Looyse, saindo da sala.

— Pode sentar-se aqui, próxima de mim — o doutor indicou uma poltrona confortável em sua frente.
— Conte-me sobre seus sonhos.

Ela ficou olhando parada por um tempo, sem saber o que fazer. Reparou que tinha uma luminária muito bonita, a estante cheia de livros acadêmicos. Só queria que aquele momento constrangedor acabasse, para ir encontrasse com Z. Enquanto brincava reclinando-se na poltrona, pensava no que ia dizer ou inventaria, alguma história sentimental.

ESTRANHO MUNDO DE KATHELLY ANDRÔMEDA (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora