O Encontro do Amor - LIVRO 2 (Romance Gay)- CONCLUÍDO

Capítulo 16

Abro meus olhos lentamente, viro-me para o lado, mas o Lucas não está ali. Fico triste. Não, não posso ficar triste.

Corro para o banheiro e o Lucas está lá, com a toalha enrolada na cintura.

- Opa...desculpa.

- Aqui não tem nada que você não tenha visto - ele olha pra baixo - e tocado também.

Fico vermelho.

- Te espero lá embaixo - falo.

Para tirar aquela imagem da cabeça, coloco os pães na torradeira e preparo um suco. Não demora e o Lucas desce.

- Preparado para hoje a noite?

- O que tem hoje a noite?

- Nós vamos nos divertir.

- Como assim?

- Às vezes você é bem lerdo....vamos a boate Moonligth. Lá em Shesterville.

- Boate? Isso mesmo? Ah eu não tô no clima.

Ele se aproxima me prendendo entre seu corpo e a pia.

- Então em que clima você tá Judy? - ele sussurra.

Começo a tremer. Sei que já nos pegamos algumas vezes, mas sempre que ele se aproxima fico nervoso.

- Tá bom...vamos a essa boate então.

Ele me dá um leve beijo nos lábios.

*     *     *

Enquanto estou tomando banho, penso em conversar no sério com o Lucas. Não podemos ficar nessa. Não podemos. Depois de hoje anoite prometo que vamos conversar.

Passamos o resto do dia ora conversando, ora no lago, ou só jogados pelo sofá. Quando começa a escurecer vou me arrumar.

Coloco uma calça apertada preta e uma camisa de mangas compridas vinho. Passo um pouco de perfume também.

Quando desço as escadas meu coração quase saí pela boca. O Lucas está lindo. Uma calça Jeans rasgada e uma camisa azul marinho com listras brancas. O cabelo louro reluz. Somos irmãos mas não parecemos em nada.

- Nossa Jy....você está gato e super gostoso com essa calça apertada.

- Sem comentários Lucas, por favor...vamos manter a compostura.

Ele sorri.

- Tudo bem. Vamos?

Balanço a cabeça e saímos.

A frente da casa noturna está abarrotada de gente.

- Nossa até parece a cidade grande - falo já na fila.

- Né...uma das poucas diversões que temos aqui.

- Que outras diversões se tem por aqui?

Ele me olha de cima a baixo. Dou um soco leve em seu braço.

- Idiota...você só pensa nisso.

- Eu só penso nisso com você.

Sinto meu corpo tremer.

Ele ri abertamente. Chega nossa vez, entregamos as identidades e entramos.

A música soa alto na casa noturna. Ela tem dois andares, no térreo fica a pista de dança e lá em cima o bar.

- Ai meu Deus - dou um gritinho quando começa a tocar Firework da Katy Perry - eu amo essa música.

- Vai dançar...vou procurar algo pra gente beber.