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Angel Williams

— NÓS TEMOS QUE DAR O FORA DAQUI! — Daryl grita enquanto ele arromba a porta.

Carl e eu voltamos nossa atenção do sofá para ele em surpresa.

— O que é isso? — pergunto.

— Uma horda, muitos para desperdiçar nossas balas. — Carl diz.

Nós dois nos levantamos do sofá ao mesmo tempo. Eu olho pela janela e vejo uma horda de walkers em nosso caminho.

— Merda... — Carl murmura.

Rick entra e tranca a porta bem a tempo para que os walkers corram até ela. Eles arranham as janelas, fazendo mais e mais pressão sobre a pequena casa.

— Nós temos que ir! AGORA! — eu grito quando a janela racha.

Rick e Daryl correm para a cozinha para pegar comida enquanto Carl e eu esperamos por eles na porta dos fundos.

— Porra, as armas... eu já volto. —
eu corri para as escadas e os olhos de Carl se arregalam:

— ANGEL, VOLTE AQUI! — ele grita mas eu finjo não escutar.

Corro para o andar de cima e pego todos os suprimentos da sala e ponho na minha mochila. Há suprimentos demais, então eu pego a mochila de Carl e coloco um pouco de dentro também.

O telhado começa a cair e alguns parafusos e pequenos pedaços de madeira caem no chão.

— ANGEL VAMOS! — Carl grita do andar de baixo e eu corro para fora da sala.

Eu lanço as malas para Carl quando o telhado desmorona e é a última coisa que vejo antes de tudo ficar completamente preto.

☼ ☼ ☼

Eu acordo e senti o frio do concreto embaixo de mim. Sento-me devagar, olhando em volta.

A sala está vazia, exceto por uma porta que está apenas aberta. Eu lentamente me levanto, inclinando-me para a parede, enquanto eu ando em direção à porta, começo a me sentir tonta e caio de volta no chão, fazendo um barulho alto.

Então a porta se abre. Eu olho para cima e vejo Carl, ele caminha em minha direção e me levanta do chão.

— Você está bem, princesa? — ele pergunta enquanto ele caminha para fora da porta comigo em seus braços, eu olho em volta, me contorcendo através da luz repentina.

— O-Onde estamos...? E onde estão Rick e Daryl? — pergunto e Carl suspira.

— Estamos em um prédio de armazenamento, e papai, Daryl e nós dois nos separamos quando os walkers atacaram. Você foi nocauteada quando o teto se fechou, eu tive que te tirar de lá e te carregar até aqui. — Ele diz, me coloca no chão e bloqueia as portas do prédio de armazenamento

Eu olho para o chão e vejo que Carl está amarrando uma corda nas portas xingando baixinho.

Assim que ele se vira, eu envolvo meus braços ao redor dele em um abraço. Ele tropeça para trás e bate na parede.

— Por que isso? — ele olha para mim, mas eu continuo o abraçando.

— Obrigada... — eu murmuro em sua camisa e ele suspira e me abraça de volta.

— Não se preocupe com isso princesa. — ele suspira e descansa o queixo na minha testa. Eu olho para ele e me afasto.

— Você realmente se importa, não é? — eu levanto minha sobrancelha e ele dá de ombros vindo para mais perto de mim.

Ele coloca as duas mãos no meu rosto e bate os lábios nos meus. Eu o beijo de volta e ele se afasta da parede. Nós nos afastamos e ele inclina a cabeça para o lado.

— Isso prova o suficiente? — ele pergunto e eu aceno, olho para baixo, tentando o meu melhor para não corar.

— Vamos, temos que garantir mais o lugar. — ele diz e começamos a trancar.

demons ☼ grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora