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Angel Williams

Giro lentamente e começo a andar de novo quando...

— Pai! Venha aqui! — eu ouço uma voz profunda gritar.

Eu viro minha cabeça e vejo um homem espancado sair entre as árvores. Eu suspiro e volto a andar novamente, não querendo causar nenhum problema.

— Ei! Pare! — eu ouvi de trás de mim novamente.

Eu continuo caminhando.

— Venha aqui! — o homem grita de novo.

Continuei caminhando, não preciso de nenhum problema agora. O homem suspira.

— Carl pegue-a. — eu o ouço dizer.

Eu ouço os passos se aproximando, assim como eu estava prestes a me virar, alguém me agarra e me gira. Ao longo do processo, tiro minha faca e corto seu braço.

— Porra. — ele murmura e tropeça para trás.

Assim que eu estava prestes a voltar a andar, ele me agarra e me joga por cima do ombro e eu deixo minha faca cair no chão.

— ME SOLTA! — eu grito e chuto minhas pernas em torno dele.

— Isso teria sido muito mais fácil se você tivesse parado. — uma voz diz enquanto o garoto me põe no chão de novo.

Olho para o garoto que me agarrou, ele me olha com o olho frio e azul, e o outro olho tinha uma bandagem sobre ele.

— Bem... — o homem começa. — Nós temos um problema aqui. — o homem ri e eu olho para ele.

— Que merda você quer? — pergunto rude.

— Precisamos que você venha conosco. — ele afirma e eu levanto minha sobrancelha.

— E por que eu iria? — eu me inclino na minha perna direita.

— Porque fomos atacados e nos separamos do nosso grupo. — o homem suspira. — Seria ótimo se você se juntasse a nós. — ele sorri.

Eu olho para o homem. Ele parece muito doido, e o garoto não parece se importar.

— Tudo bem... — eu suspiro e o homem sorri.

— Ótimo, eu sou Rick e esse é meu filho Carl. — ele aponta para o garoto. Eu olho para ele e vejo que ele já estava olhando para mim.

— Qual é o seu nome? — Carl pergunta.

— Angel. — eu respondo.

— Nós estávamos indo para aquelas loja lá quando nós vimos você. — Rick diz, apontando para a loja abandonada em uma pequena distância. Eu aceno com a cabeça.

— Então vamos lá... — eu digo.

Pego minha faca do chão e coloco no meu bolso. Ele acena com a cabeça e nós começamos a andar.

Carl está à nossa frente, Rick e eu conversamos por um tempo e realmente parece que nos damos bem. Quanto a Carl, não tenho tanta certeza se nos damos bem.

Nós vamos até o mercado e quando eu estava prestes a entrar, Carl agarra meu pulso e me puxa com dificuldade. Eu tropeço para trás e olho para ele. Ele ressoa e se vira para enfrentar a porta. Ele bateu na porta e gritou em voz alta três vezes.

demons ☼ grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora