demons ☼ grimes

22

Angel Williams

Eu lentamente me viro. Meus olhos se encontram com os azuis frios dele. Eu sabia.

— Eu te encontrei. — ele sorri e Evan também se vira.

— É ele? — Evan olha para mim, eu aceno com a cabeça, colocando a cabeça para baixo enquanto mastigo meu lábio inferior.

— Deixe-a em paz, ela cansou de sua atitude estúpida e abusiva. — Evan diz rude e Carl levanta a sobrancelha.

Ele lentamente caminha para mais perto de mim.

— É isso que você disse a ele, Angel? — Carl inclina a cabeça para o lado em diversão.

Ele se aproxima enquanto pega uma mecha do meu cabelo, girando em torno de seu dedo. Ele se abaixa e sussurra em meu ouvido.

— Você vai ficar muito ruim depois, linda. — eu engulo em seco enquanto fico parada, paralisada.

— Angel? Angel o que ele te disse? — Evan me sacudiu.

— Isso não é da sua conta. — Carl rosna. Ele caminha até Evan.

— Se você chegar perto de mim, eu juro... — Evan é interrompido por Carl.

— Você não vai fazer nada! — Carl diz rude.

Evan empurra Carl e ele ri.

— Oh haha, você pediu por isso. — Carl diz e dá um soco nele. Evan pega a faca e meus olhos se arregalam.

— Não... — eu digo baixinho e corro para eles.

Evan tenta esfaquear Carl várias vezes, mas Carl se esquiva da faca.

— Evan não! — eu grito e agarro por seus ombros.

— Saia do meu caminho! — ele diz, dando a volta antes de eu sentir uma dor aguda e horrível do meu lado, onde está a ferida de bala.

Os dois param quando o sangue começa a derramar, eu olho para baixo e vejo a faca alojada no meu lado e meus olhos se arregalam.

Caio na água. Meu corpo subiu quando comecei a engasgar com um líquido. Água.
Meus olhos se abrem e meu corpo atinge o chão novamente depois de se sacudir.

— Oh meu Deus, Angel você está bem? — eu ouço de cima de mim eu olho para cima e vejo Carl.

Meus olhos se arregalam um pouco e eu sento, apenas para não cair de novo no chão quando uma dor pungente irrompe no meu lado.

— P-Porra... — eu choramingo.

— Segure firme, baby. — Carl diz enquanto me levanta.

Eu me agarrei a ele pela sua vida. A única coisa em minha mente é a dor. A horrível dor.

— Estamos quase lá baby, apenas fique comigo. — ele começa a correr mais rápido do que ele já estava.

Eu fecho meus olhos, tentando esquecer a dor e ouvir a respiração de Carl. De repente me abaixei em algo macio. Eu abro meus olhos, é um sofá.

Pensando em como cheguei aqui, meus pensamentos foram interrompidos quando Carl descompactou sua mochila e notei que ele está encharcado, e eu também.

Como isso aconteceu?

Ele lentamente puxa a faca do meu lado e eu grito, segurando firme em seu braço.

— Shh, está tudo bem. Apenas aguente firme. — ele envolve um curativo com força em volta da minha cintura. E eu quero dizer muito apertado.

Eu respiro fundo enquanto Carl tira o cabelo molhado do meu rosto.

— Aqui... você está bem? — ele diz e eu olho para ele.

— A-apenas bem. — eu gaguejo.

Ele suspira me levantando novamente e me levando para um quarto. Acabei de perceber que estamos em uma casa. Ele me coloca na cama, não se importando se eu estou encharcada.

— Descanse um pouco, linda... — ele diz antes de eu cair em profunda inconsciência.