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Angel Williams

Já faz uma semana desde que Carl me encontrou e tudo começou a voltar ao "normal".

Carl está ficando muito pior agora. E eu quero dizer muito.

Eu tenho tentado sair da casa para encontrar Evan, mas ele não me deixa. Eu não sou algum tipo de animal, eu tenho 2 vida, neste mundo. E eu não quero viver essa outra vida.

São cerca de três da tarde e eu tinha um plano.

— Carl! — eu grito no andar de cima. — CARL!

— Que porra você quer, Angel? — ele grita de volta.

— Eu vou na garagem! — eu grito.

— Okay, então?! — ele grita de volta.

— Eu estou saindo por um tempo! — eu grito e depois: SILÊNCIO.

Eu ouço passos rápidos descendo as escadas. Eu reviro meus olhos e me viro, caminhando em direção à garagem.

— Angel! — ele grita e me agarra pelos ombros. — Você não vai a lugar nenhum, está me ouvindo? — ele grita e eu olho para ele.

— Eu vou encontrar Evan você gostando ou não. — eu cuspo e empurro-o para longe.

Meu sangue está fervendo agora. Você pode me culpar?

Ele me vira de novo. Eu levanto minha mão e ela entra em contato com sua bochecha.

TAPA!

Sua cabeça vira para o lado com força. Ele lentamente olha para mim, com aborrecimento e raiva cobrindo seus olhos... ou, olho.

— Você pediu, princesa. — ele ri e me levanta, me jogando por cima do ombro como uma espécie de boneca de pano.

— ME SOLTA, PORRA! — eu grito e bato minhas mãos em suas costas.

Ele não diz nada, ele corre para cima. E em seu quarto. Ele bate minhas costas em cima de sua cama. Meus olhos se fecham, depois se abrem lentamente e eu vejo Carl olhando para mim.

— Ei, não olhe para mim assim... — ele murmura e fica em cima de mim.

— Carl, o que você está fazendo? — eu digo, meus olhos se arregalam.

— Ensinando uma lição. — ele rosna e tira a faca.

Ele se abaixa para que nossos narizes quase toquem.

— Quantas vezes eu te disse para não me desobedecer, princesa. — ele arrasta a ponta da faca contra a minha bochecha.

Eu engulo em seco, com medo do que ele pode fazer a seguir.

— Você sabe que eu fico com raiva facilmente, certo? — ele olha para faca. — Certo?! — ele grita e eu recuo.

— S-Sim... — eu gaguejo, fechando os olhos, virando a cabeça para o lado.

Ele joga a faca para o outro lado do quarto, fazendo um barulho alto barulho.

— Olhe para mim, linda. — ele me agarra pelo queixo e vira a cabeça para encará-lo. — Olhe para mim! — ele grita. — Eu vou fazer um acordo com você, okay?

Ponho minha cabeça para o lado. Meu corpo, da cintura para baixo, me sinto entorpecida, já que ele está em cima de mim.

— Se você não for procurar por aquele pequeno filho da puta, Evan. Eu vou deixar você sair de casa, okay?

Você é idiota? Claro que vou procurar por ele! Eu apenas balancei a cabeça hesitante.

— Combinado?

— Combinado.

demons ☼ grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora