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Angel Williams

As costas de Carl atingem a parede e ele cai no chão.

— P-PORRA! — ele grita e meus olhos se arregalam.

— Merda, Carl! — eu grito quando vejo o sangue jorrar de seu ombro.

— Abaixe-se! — ele grita e eu faço como ele diz.

Eu coloco minha camisa rapidamente enquanto tiros são disparados por toda a sala.

Os tiros param por um minuto ou mais. Carl se levanta e eu também.

— Merda, Carl você está bem? — essa foi uma pergunta idiota.

— Eu estou bem. — ele gagueja enquanto rapidamente pega sua arma.

Ele aponta para fora da janela. Eu ando atrás dele e coloco meus braços em seu ombro bom para espiar.

Nada.

Eu inclino minha cabeça para o lado enquanto ele zomba.

— Vamos, preciso cuidar do seu ombro. — digo.

— Não, precisamos ver quem estava lá fora. — ele murmura.

— Mas... — ele me interrompe.

— Você verifica a frente, eu vou verificar a parte de trás. — ele grunhe e sai pela porta.

Eu suspiro e pego minha arma na mesa de cabeceira. Eu saio atrás dele e ele acena com a cabeça depois de andar para a parte trás.

Eu olho em volta com a minha arma erguida. Tem sido cerca de 5 minutos e eu não vi nada. Eu começo a andar em direção ao quintal e congelo ao ouvir uma voz desconhecida.

— Você realmente pensou que poderia me matar? — a voz profunda ri.

— S-Saia de perto de mim... — eu ouço Carl rosnar. Eu lentamente me aproximo, com eles incapazes de me ver.

— E já que você matou um dos meus homens, eu vou matar aquela garota linda. — ele ri eu espio ao virar a esquina.

Eu vejo o homem apontando uma arma na cabeça de Carl, enquanto ele segura sua ferida em dor.

— V-Você não vai chegar perto dela, seu filho da puta. — Carl geme de dor.

— Oh, mas eu vou. — o homem se vira e sinaliza para ambos dos seus parceiros para olhar ao redor do prédio.

— Merda... — murmuro sob a minha respiração e corro para a frente, eu esbarro em algo duro e caio no chão.

Antes que eu pudesse olhar para cima, fui arrancada do chão com força.

— Eu encontrei a putinha! — eu ouço uma voz profunda gritar.

Ele me arrasta e me empurra no chão na frente do homem.

— Oh, lá está ela. — ele ri sombriamente.

Eu olho para o homem e seus olhos se arregalam um pouco.

— Será que eu talvez te distraia da sua coisa 'especial' que você estava fazendo naquela sala? — ele inclina a cabeça para o lado e olha para mim de cima a baixo.

É quando eu noto que esqueci de colocar minhas calças, mas minha blusa foi comprida o suficiente para cobrir como um vestido. Eu olho para Carl e ele abaixa a cabeça em derrota.

— Deixe ela ir... — Carl diz.

— Não até que o sangue dela seja a única coisa que você vai ver. — diz o homem, e a cabeça de Carl imediatamente dispara.

Eu permaneço no chão enquanto lágrimas vêm aos meus olhos. Eu olho para Carl e ele olha para mim antes de olhar para os outros 3 homens. Ele olha para mim e diz a palavra
"corra".

Eu aceno e rapidamente saio do chão, correndo, imaginando que isso vai distraí-los de Carl.

— O que o- PEGUEM ELA! — o homem grita enquanto todos correm em minha direção.

Eu corro para dentro da casa e tranco a porta, o homem bate na porta. Eu corro e tranco a porta dos fundos também.

— Saia vadiazinha! — o homem grita.

— Porra, o garoto. Vá buscá-lo. — ele diz e meus olhos se arregalam.

Eu olho pela janela para o quintal, mas não o vejo. De repente, uma mão passa pela minha boca e me puxa para o armário.

— Shh, sou só eu... — eu ouço Carl sussurrar no momento em que eu estava prestes a gritar. Eu me viro e o abraço firmemente.

— Vai ficar tudo bem... — ele sussurra.

— Eu-Eu estou com medo... — eu choramingo, eu olho para ele enquanto ele me puxa para mais perto.

— Shh, está tudo bem... — ele passa a mão pelo meu cabelo. Eu pulo com o barulho da porta da frente sendo derrubada.

— Merda... — ele murmura e tranca a porta do armário.

— Saia, saia onde quer que você esteja! — o homem grita para dentro da casa.

Eu o abraço mais forte e ele grunhe de dor em silêncio.

— Merda. Desculpe... — eu sussurro e ele arranca um pedaço de sua camisa e amarra firmemente em sua ferida.

— Está tudo bem, princesa. — ele diz e me agarra, me puxando para mais perto novamente.

Nós ouvimos passos caminhando em direção ao armário. A maçaneta começa a balançar e foi quando eu soube que estávamos fodidos.

demons ☼ grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora