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Angel Williams

Atualmente, Carl, Olivia e eu estamos atrás de mais suprimentos  e de armas. Eu poderia dizer que Olivia odeia minha coragem e provavelmente Carl também.

Chegamos a um campo de tiro e Carl diz para nos separarmos.

— Sabe de uma coisa? O alcance é bem pequeno, então você e Olivia vão para um lado e eu vou para o outro. — ele diz e nós duas gememos.

— Mesmo? — nós duas dizemos em uníssonos.

Ele balança a cabeça e aponta para o outro lado do edifício Eu suspiro e caminho à frente dela, batendo em seu ombro no processo.

Vamos até lá e eu levanto minha arma para proteção. Quando entramos, a porta bate atrás de nós. Nós duas nos viramos e fomos  derrubadas no chão por dois homens.

— MERDA! — nós duas gritamos.

Os homens nos pegam e apontam armas para nossas cabeças.

— Bem, o que temos aqui?! — um outro homem está na nossa frente diz.

— Mas que diabos?! — eu me contorço na tentativa de me soltar.

— NOS DEIXE IR! — Olivia grita.

— Agora vocês duas sabem o que vai acontecer... — o homem caminha até nós e sorri. — Vocês não deveriam estar aqui sozinhas. – ele diz.

Eu fico em silêncio, não querendo que eles saibam que Carl está aqui, para que não o matem ele.

— Não estamos sozinhas! — Olivia diz.

— PORRA IDIOTA! — grito com ela.

— Oh sério? Quem? — o homem pergunta.

— Carl... — ela sussurra.

— Parabéns idiota, agora eles podem pegá-lo também. — falo com raiva.

Ela revira os olhos e eu me contorço mais. O homem caminha até a porta e a abre. Ele sai e olha em volta.

— E onde ele está? — ele pergunta.

— Eu não vou dizer. E nem ela. — eu digo, olho para ele e ele ri.

— Okay, então eu acho que nós vamos ter que levá-las conosco, agora vamos? — ele pergunta e caminha até mim.

Ele pega sua lâmina e mete-a na minha coxa, me fazendo gritar alto.

— Huh... não alto o suficiente. — ele tira a lamina e depois empurra para dentro do meu estômago, me fazendo gritar mais alto.

O homem me segura e aperta mais o seu canivete em mim e depois o puxa para fora.

Meus gritos se transformaram em gemidos e eu ofeguei, tentando ficar em pé. Eu ouço passos correndo rapidamente em nossa direção. Carl corre pela porta.

— Que diabos o que... — ele é cortado quando vê os três homens.

Seu olhar muda para mim, em seguida, seus olhos se arregalam.

— Porra... — ele murmura baixinho.

— Lá está ele. — o homem sorri, batendo palmas.

— Deixe elas irem seu puto do caralho. — Carl diz e solta as sacolas com as armas.

Eu tento passo um tempo focando enquanto tento ver direito.

— Não é assim que funciona. — o homem diz, se aproximando de Carl.

— Você sabe como funciona? Desde que eu sou uma boa pessoa, eu vou deixar você escolher. — o homem di.

— O que diabos você quer dizer? — Carl pergunta ignorante.

— Quem vai morrer e quem vai viver. — o homem diz, tirando sua arma.

Ele aponta para Olivia e depois para mim. Há um pequeno momento de silêncio, quando Carl muda seus olhares de mim para Olivia. De um lado para o outro.

— Depressa, garoto! – o homem diz sério.

Meus pés desistem e o homem que me segura me levanta mais quando minha cabeça cai para trás em seu ombro.

Eu olho para Carl, que está olhando para o homem com olhos furiosos. Carl anda no meio de nós, eu olho para baixo para ver sua mão pairando sobre sua arma.

Ele diz algo em voz baixa, parecendo que ele está tendo uma pequena guerra em sua mente. Então ele puxa sua arma e em seguida, atira o homem que segurando minha cabeça.

Seu aperto cai solto e eu desmorono no chão, mole.

— ANGEL! — ele grita quando o homem atrás dele fala:

— Isso não fazia parte da porra do negócio! — o homem diz e aponta a arma para Olivia.

Bang!

Carl atira em Olivia junto com o homem que estava segurando ela por acidente.

— Merda. — Carl se vira e atira no último homem várias vezes.

Com a minha visão ainda embaçada, ele se agacha para me pegar. Minha cabeça se inclina em seu peito enquanto o sangue encharca minha calça jeans e camiseta.

— Merda. Merda, merda! — ele murmura para si mesmo e começa a correr para fora do lugar.

Ele limpa as coisas de uma mesa e me coloca sobre ela. Eu fico lá imóvel, mas posso ver o que ele está fazendo.

Ele rasga o fundo da minha camisa e usa como pano e tenta parar o sangramento.

— Eu... vai ficar tudo bem, só não desmaie, okay? — ele olha para mim e eu aceno fracamente.

Ele pega sua faca e rasga um enorme buraco no meu jeans. Ele para no meu estômago e tenta fazê-lo para de sangrar.

— Merda, você está extremamente pálida.

Essa é a última coisa que eu ouço antes de cair na escuridão.

demons ☼ grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora