A continuação de uma história de amor inter-racial e de classes sociais diferentes que passa por vários obstáculos. Crítica social contada através de uma história de amor.
Os dois lá naquela casa de frente para a praia naquele lugar lindo chamado Praia do Espelho em Porto Seguro.
Sem nada pra fazer só por conta do pecado!
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A vontade de Maurício era de ter ido para a Itália onde mora seus parentes maternos e paternos, ter levado Taís para conhecer a Europa, mas eles teriam que esperar mais um longo tempo até ele terminar o semestre na faculdade, terminar uns projetos de uns clientes...
Então decidiu que eles fossem mesmo para a Bahia, na casa que a família tinha lá.
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-Me abraça, meu amor, me abraça forte!
Nem acredito que você está aqui!
Disse Maurício.
-Eu também não acredito que estou aqui com você.
Disse Taís.
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-Eu lembro, estava eu e meu tio na sala conversando e você entrou com a bandeja de café, eu olhei pra você e pensei:
Meu Deus! Quem é essa?
Essa deusa servindo café, que desperdício! (Eles dão risada)
Então meu tio ficou lá falando sozinho e eu fiquei igual bobo te olhando.
- Eu lembro desse dia. Foi constrangedor para mim. Eu fiquei toda sem jeito, quase deixei a bandeja cair no chão, derrubei açúcar na mesa e você não parava de olhar pra mim.
Eu pensei:
Que cara tarado! Bonito, mas tarado! (Eles dão risada)
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-Tarado eu?
-Sim, foi muito.
Eu pensava que amava o Carlos que a gente ia se casar, ter muitos filhos...
Quando minha mãe falava comigo que era para ter cuidado com você, eu dizia isso pra ela.
-Sua mãe, será como que ela está?
E o pessoal lá em casa?
Nem quero pensar!
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-Quando voltar pro Rio antes de qualquer coisa, vou chamar ela pra conversar.
-Agora vamos esquecer esse povo todo?
Me abraça, aqui! Assim!
Vamos ficar juntinho, juntinho!
Mais um beijo, mais um, outro, anda!
Te amo!
Vou te morder! Assim, assim!
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