A continuação de uma história de amor inter-racial e de classes sociais diferentes que passa por vários obstáculos. Crítica social contada através de uma história de amor.
Taís acorda muito ansiosa nem toma seu café direito e decide ir à Santorini procurar Paolo.
"Talvez ele pode me tirar algumas dúvidas com relação à Maurício."
Ela pensou.
Ela pegou um táxi, queria ir e voltar rapidamente antes que Maurício chegasse de Belo Horizonte onde estava desde o dia anterior fechando um negócio junto com Stefano.
-Sr. Paolo, o senhor deve estar surpreso de me ver aqui, mas nós precisamos conversar.
-Sim minha querida, é estranho mesmo, mas sei que tem um bom motivo. Eu imagino que você e meu filho devam estar passando por um momento difícil.
-A gente se dá muito bem, Maurício é muito divertido, ele respeita meu espaço e eu o dele, está tudo ótimo. Pelo menos era para estar, se não fosse um problema.
-Imagino qual seja. Ele chegou a comentar comigo.
Ah, minha querida! Nem sei por onde começar! Nem sei se devo conversar com você sobre isso, mas acho que o Maurício não vai ter a coragem necessária para lhe dizer.
Ele não pode ser pai.
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Maurício não pode ser pai!
-Meu Deus! Diga que isso não é sério, Sr. Paolo!
-Dona Giovanna e o Sr. Domênico moravam em uma casa ali na Urca, era uma casa grande, tinha uma área verde, eu e Alexia morávamos em um apartamento, então a gente levava as crianças pra lá final de semana para eles brincarem.
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Dona Giovanna tinha uns cachorros Doberman, que ela insistia em criar e os tratava como crianças. Sr. Domênico e ela sempre brigavam por causa desses cachorros ele dizia que tinha medo deles, que aquela raça era perigosa e traiçoeira e que já havia vários casos aqui no Brasil de ataques daquela raça aos seus próprios donos.
Realmente na época os Dobermans eram muito perigosos e estavam dando problemas em várias casas, tanto que hoje em dia nem tem essa raça aqui no Brasil, é raro ver, acho que nem tem mais deles por aí.
