A continuação de uma história de amor inter-racial e de classes sociais diferentes que passa por vários obstáculos. Crítica social contada através de uma história de amor.
Taís foi à casa de dona Margarete, ela ficou dentro do quarto e não saiu, Taís foi embora chateada.
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Hoje Taís foi ao emprego da mãe no shopping, onde ela trabalha de faxineira.
Taís anda atrás dela nos corredores e ela finge que não escuta.
-Mãe nós precisamos conversar.
Mãe!
Mãe!
Pare com isso!
Dona Margarete deixa seu carrinho de limpeza e vai com Taís até o estacionamento.
- Taís você fez sua escolha na vida, você tomou suas decisões, fez o que achava que era o certo, sem me consultar, sem me escutar.
Agora é tarde para conversar, você não acha?
Eu não tenho mais nada a ver com sua vida, a partir do momento que você se casou, você se tornou dona do seu destino.
No dia mais importante de sua vida, você me deixou de fora.
Eu não quero mais saber de sua vida!
Me deixa trabalhar!
-Mãe!
Não foi bem assim!
Você ia dizer tanta coisa negativa a respeito, ia falar tanto na minha cabeça, ia me fazer tanto medo que eu decidi não te dizer nada sobre o casamento.
Eu queria apoio, não queria gente me jogando pedra, não queria gente me fazendo enxergar a realidade, a condição que eu vivia, a condição que eu me encontrava e me fazer acreditar que sonhar não era possível, que a vida que estava por vir não era pra mim, que eu não tinha o direito, que eu não tinha acesso as mudanças.
Eu queria apoio.
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-Taís, eu tinha medo de que você sofresse com aquele namoro maluco, tinha medo do que pudesse acontecer.
Eu sempre te criei com muito zelo, dentro da igreja nos caminhos do Senhor, sempre quis que você fosse moça direita, estudasse...
