#08

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Desculpem por demorar a att spotlight e não desistam de mim sz. Boa Leitura. .
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Quando a campainha tocou, Chenle ficou estático. Eu o olhei e sorri malicioso, e o de fios roxos rolou os olhos.

– Acho bom ser só uma pizza, e não o Jisung — mordi o lábio inferior antes de me levantar e correr até a entrada. E quando abri a porta, Jisung realmente estava ali. Com um olhar preocupado, cabelos desgrenhados e a chave do carro na mão direita.

 
– Ele é sensível e precisa muito de abraços — digo ao dar tapinhas em seu ombro — Chenle gosta de chocolate também — sorri e, ao sair da casa, disquei o número de Jung porque ninguém merecia correr de volta ao estúdio.

 
Espero que Jisung diga a Chenle o que disse para mim na noite da festa. Aquele menino ficaria tão feliz se soubesse que é correspondido.

Jung chegou algum tempo depois, e assim que cheguei no estúdio, o diretor me olhou: sua expressão estava entre um "vou matar você" e um "sua gastrite passou?

  
– Jaemin, devo te lembrar que o dorama será lançado mês que vem. São poucos capítulos e espero que você cumpra com sua agenda — Haechan apareceu pouco tempo depois, de olho em seu celular. Quase tropeçou em seus próprios pés, mas manteve a pose ao ver que eu recebia uma reclamação.

  
– E eu devo te lembrar que vários diretores queriam ser você — dei leves batidinhas em sua bochecha gorda — então sinta-se lisonjeado por ter a presença de Na Jaemin aqui — sorri sínico e ouvi o bufar do diretor e tive a certeza de que Haechan certamente me daria uma bronca no caminho de volta até minha casa. O restante do cronograma consistiu em contracenar com a garota sem sal, fazer de conta de que gostava dela e ainda aturar alguns de seus chiliques. Mark estava lindo como sempre e chamava a atenção das assistentes. Haechan era seu ponto fixo e eles pareciam conversar por olhares. Eu realmente devia perguntar se eles têm algo.

 
  
  
  
  
 
[...]

  
  
  
  
  

Encostei o rosto na janela do carro enquanto ouvia Haechan reclamar sobre meu comportamento ousado e infantil. Se eu tivesse que seguir as vontades da sociedade, já teria sido morto há milênios.

 
– Tá, eu entendi — murmurei. Haechan piscou mais forte. Quando o silêncio instaurou no carro, tive a coragem de perguntar — você e Mark já tiveram algo? — o olhei: Haechan estava com os lábios secos e os molhou ao ouvir o nome do ator.

 
– Mark. —  o nome saiu sussurrado — Mark e eu tivemos um caso um ano atrás, antes de que eu me mudasse para cá. Haechan me contou um pedaço de sua vida. Isso era um avanço, já que ele era pior que física: nunca entendível. Algo de ruim deve ter acontecido entre os dois, já que ele pareceu não saber o que dizer. Então, evitei não incomodá-lo com o assunto, mesmo que minha curiosidade gritasse.

Jung estacionou o carro e eu desci, dando um olhar reconfortante para Haechan, mostrando que além de ser meu assistente, era meu amigo e que podia contar comigo. Ele, por outro lado, voltou a ser a pedra de gelo que nem mesmo um milhão de graus celsius conseguiria derreter. Ele é mais bipolar que o Chenle. Entrei na casa, e esperei encontrar minha mãe. Em seu lugar, encontrei um bilhete dizendo que ela havia ido para Busan e voltava em um mês. O trabalho de advogada exigia que ela viajasse todos os meses, e eu raramente a via. Não me sinto incomodado, mas algo sempre parece faltar.

Sinto que Chenle vai me dar um voadora amanhã no colégio, por dois motivos. Um: eu não estudei como prometi. Dois: pizza de Jisung chegou mais rápido que meus produtos importados. Espero que Jisung Park cale Chenle com um beijo, e que Chenle não amanheça de mau humor. Se esse for o caso, tenho de comprar frango para o almoço. Encarei a televisão e meus materiais em cima da mesa.

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