#14

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Hihi, agora é meu Markhyuck sz.
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– Você ainda vem nessa sorveteria — Mark se sentou à minha frente e eu olhei para o lado.

– Por quê você está aqui?

– Eu queria voltar a ser como éramos, Haechan.

– Você não pode ser visto com alguém como eu, Mark — murmurei e tomei um pouco do meu sorvete.

– Eu não me esqueci de você — quando ele disse aquilo, todo meu corpo estremeceu.

Eu também não me esqueci de você, Mark.

"A primeira vez que vi Mark, eu me apaixonei pelo seu sorriso. A segunda vez que o vi, me apaixonei pela sua voz. A terceira vez que o vi, ele lia um livro ao meu lado na biblioteca. Eu não sabia se ele gostava de ler, mas o ter ali comigo era muito confortável, apesar de nunca termos trocado uma palavra além de "bom dia".

Mark sempre chamou minha atenção porque ele falava o que pensava sem ter medo do que os outros pensariam, enquanto que eu era o contrário. Eu me importava, e muito com a minha imagem, e eu não podia estragá-la. Eu devia continuar sendo o bom aluno, bom menino da família. Mas isso mudou na noite que discuti com meu pai e saí de casa por puro impulso.

Quase fui atropelado ao atravessar a rua, e o dono da moto era ninguém menos que Mark.

– Você está bem? — ele estava assustado. Eu acabei o deixando mais assustado quando comecei a chorar. E quem acabou assustado no final foi eu: ele me envolveu naqueles braços fortes dele e eu nunca me senti tão protegido como naquele momento, mesmo que estivéssemos no meio da rua e algum carro passasse — quer dar uma volta? — ele apontou para a moto. Eu assenti e ele entrelaçou seus dedos nos meus: Mark, você não está me ajudando. Está me quebrando. Eu não posso me apaixonar por você.

Nós subimos na moto e ele acelerou sem dó. O vento batendo em meu rosto, a noite fria me percorrendo, Mark dirigindo: eu não me sentia sufocado pela primeira vez na vida. Ele dirigiu para um lugar afastado e estacionou a moto. Me sentei na grama, e ele se sentou ao meu lado.

– Está melhor? — ele perguntou e me estendeu uma barra de chocolate. Ri baixinho e a peguei.

– Obrigado por isso, Mark — mordi o pedaço de chocolate.

– Posso te pedir algo?

– Vá em frente.

– Me deixe te mostrar o lado bom da vida? — ele inclinou a cabeça em minha direção e sorriu. E eu acabei por sorrir e permiti que ele entrasse na minha vida.

  
  
  
  

[...]

  
  
  
  
  
 
Depois de um mês saindo com Mark para festas, viajando escondido de meu pai, bebendo e abrindo a janela de meu quarto para que ele entrasse, eu me vi perdido. Perdidamente apaixonado por ele.

E foi em uma de nossas escapadas que Mark me beijou. Ele entrou pela janela, me puxou pela cintura e me fez sentar em seu colo. E em menos de segundos senti seus lábios contra os meus.

– Eu estou apaixonado por você, Haechan — ele murmurou e apertou minha cintura.

– É recíproco — murmurei de volta antes de envolver meus braços em seu pescoço e o puxar para mais perto.

 
  
  
 

[...]

 
  
  
 
Mark saiu do colégio há algumas semanas para seguir a carreira que tanto queria: ator.
Eu o apoiei da forma que pude, até que ele teve de se mudar. E nós não vimos outra alternativa além de nos separarmos. Brigamos um dia antes da viagem, e eu nunca me arrependi tanto de o ter deixado ir sem me despedir."

– Por quê mudou de ideia tão de repente? — indaguei. Por mais que eu o quisesse de volta, devia o proteger das críticas da mídia.

Ele suspirou.

– Haechan, eu amo você. Nunca parei de amar — me levantei — vamos conversar.

– Eu tentei te proteger Mark. Você deve priorizar sua carreira — ele me puxou pelo antebraço.

Seu rosto estava tão próximo do meu, eu o queria beijar ali e agora. Só Deus sabe o tanto que senti sua falta, Mark.

– Deixe eles fotografarem e fofocarem — ele tocou minha bochecha e fechei os olhos — desde que tenha você, eu não preciso de mais nada — seus lábios me selaram e eu retribuí seus beijos e toques instantaneamente. Os beijos de Mark sempre começavam devagar, depois se tornavam sensuais e convidativos.

– Arrisque-se comigo só mais uma vez — ele sussurrou quando nos afastamos. Eu o encarei.

– Claro — ele sorriu. Não sei se fiz a escolha certa, mas eu tinha certeza de uma coisa: não deixaria Mark  ir embora dessa vez.

 
  

[...]

 
  
 

Eu acordei com Mark ao meu lado na cama e suspirei. Toquei sua franja e a retirei de seus olhos.

– Bom dia — ele disse e sorriu.

– Bom dia — respondi e dei um beijo na ponta de seu nariz — vou sair daqui a pouco para o julgamento do pai de Chenle.

– Eu te espero — assenti e beijei sua testa.

– Volte a dormir, você não tem gravações para hoje — ele se aconchegou no travesseiro.

Mark era tão fofo que eu tinha vontade de o apertar e não o soltar mais.

Meu celular vibrou e li a mensagem de Jaemin, me perguntando se eu já havia levantado. Respondi que sim, e que o julgamento seria em uma hora. O advogado é competente, e com certeza livraremos Chenle de seu pai.

Pelo pouco que eu conhecia Chenle, ele sempre pareceu alguém legal e bom. Ele merece uma vida melhor que essa, e tenho certeza de que Jisung faria qualquer coisa por ele também.

 
  
  
  
  
 
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Eu amo Markhyuck aaaaaa

Spotlight ➰ njm + ljn  Onde histórias criam vida. Descubra agora