#13

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Desculpem a demora novamente meus lindos sz. Jaemin que narra.
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Quando Jeno deixou o estúdio, eu tentei ficar calmo. Eu não tinha feito nada. Ele estava na TPM? Deus, ele era pior que o Chenle, se esse fosse o caso.

– Vamos gravar, Jaemin — o diretor disse. Assenti, demorando para tirar os olhos da saída. Minha vontade era de mandar todos para o inferno e ir atrás dele, mas eu tinha um trabalho para terminar, e não podia desapontar quem esperava algo de mim. Andei até o cenário, rolei os olhos para o sorriso canalha de Mark e respirei fundo. Seria um longo dia.

 
  
  
  
 
[...]

  

  
  
  

– Jung está na porta, Jaemin — Haechan disse e eu apenas assenti. Abri a boca para falar, mas logo a fechei. Queria que Jung me deixasse na casa de Jeno, mas lembrei que nós quatro estávamos na casa de Jisung, a bicha enrustida chata. Como explicar para Haechan que eu estava lá? Ah, que se dane. Na Jaemin não deve explicações a ninguém.

– Jung, sabe onde fica a casa de Jisung, não é? — o motorista assentiu — ótimo. Vamos para lá — com minha visão periférica, vi que Haechan arregalou os olhos; esperava uma explicação — conversamos sobre isso depois, Hyuck.

Ele bufou.

– Foque em proteger Chenle, me deixe de lado até terça — pedi e ele massageou as têmporas.

– Espero que saiba o que está fazendo, Jaemin.

– Eu também espero.

Bastou alguns minutos até que estivéssemos na porta da casa daquela praga. Desci do carro velozmente, não queria trocar nenhuma palavra sobre o assunto. Corri até a entrada, toquei a campainha e Chenle abriu a porta para mim dentro de segundos.

– Jeno voltou sozinho e com um olhar de ódio — murmurou quando eu entrei na casa — o que você fez?

– Por quê eu devo fazer algo? — Chenle pôs as mãos na cintura e eu rolei os olhos — onde ele está?

– No quarto.

Dei um beijo em sua bochecha e baguncei seu cabelo em seguida. Chenle sorriu fraco e subi a escada correndo.
Não me preocupei em bater à porta, e já cheguei abrindo ela, dando de cara com uma cena bizarra: Jisung dando um beijo na bochecha de Jeno. Minha reação foi mais rápida e eu sequer deixei me cérebro processar: retirei meu tênis e joguei ele na barriga de Jisung.

– Seu namorado está lá embaixo, seu desgraçado! — gritei apontando o dedo para ele. Jisung jogou o tênis no chão — não jogue isso assim! Ele custou mais que essa casa! — o fuzilei com o olhar até que ele saísse do quarto.

Jeno riu abafado. Ah é, ele estava ali. E presenciou aquela cena.

– Por quê você saiu sem me dizer o motivo? — disparei. Ele molhou os lábios e deitou o corpo na cama.

– Eu fui um idiota — murmurou — o que eu estava pensando? — contorci os lábios e me aproximei dele. Os olhos fitavam o teto e seus braços estavam dispersos ao lado do corpo — eu fui idiota.

Reuni o resto de coragem que eu tinha e sentei-me em seu colo. Ele sentou-se na cama e seus olhos estavam desconcertados. Toquei sua bochecha e ele parecia segurar o mar em seus olhos.

– O que está dizendo? — ele chiou.

– Eu sou só mais um?

– É o quê? — minha voz saiu mais aguda que o normal — Jeno, eu nunca corri atrás de ninguém como corri atrás de você.

– E seus outros ex-namorados?

– Você está interessado neles agora, é? — bufei — eles são "ex", parece que você não sabe o significado disso — ele riu baixinho.

– Eu não sei se devo confiar em você — Jeno disse. Meu coração gelou.

– Jeno, você vai embora da minha vida assim?

– Eu não disse que iria embora — ele disse e entrelaçou os braços em minha cintura — eu só continuo muito irritado com o fato de ser apenas mais um.

– Da onde você tirou esse absurdo?

– Não precisa ser nenhum expert para perceber. Eu estava cegado, mas depois de hoje, percebi que tal... — o calei com um beijo. Um beijo lento, que me fez estremecer ao sentir sua língua contra a minha.

Rodeei seu pescoço com meus braços, o aproximando ainda mais, se é que era possível. Quando o ar pareceu faltar, eu colei nossas testas e respirei fundo.

— Na Jaemin só é trouxa o suficiente para correr atrás de uma pessoa — disse e senti a respiração quente de Jeno contra minha tez — e eu não teria vindo atrás de você se eu não amasse de você.

– Você demorou muito para vir — Jeno fez um bico e olhou para o lado. Puxei seu queixo, para que me olhasse.

– Olha, eu sou um ator nas horas vagas, não posso sair abandonando o set toda vez que alguém importante para mim sofre — Jeno apertou minha cintura e eu tentei controlar a respiração.

– Eu ainda acho que estou fazendo errado — Jeno disse — não devia estar com você aqui assim.

– Vamos olhar pelo mesmo lado: se você se decepcionar, eu também me decepciono. Então os dois quebram a cara juntos.

Jeno riu. Aquela risada era muito gostosa de ouvir. Eu poderia passar o dia ouvido ela. Acariciei sua bochecha e o dei um selinho demorado. Eu não queria pensar em uma vida longe de Jeno, ele virou minha rotina de uns tempos para cá. E eu jogaria um tênis até no capeta para tê-lo só para mim.

– Se nossa relação durar por mais de um mês, eu então vou saber que não sou só mais um — Jeno disse.

– Jeno, eu vou te bater se você falar isso de novo — rolei os olhos — então vamos para a cama — ele arregalou os olhos — eu não transo com qualquer um.

– Você só está piorando a situação — chiei. E sabia que coraria violentamente pelo o que eu diria.

– Eu nunca fui para a cama com alguém — murmurei. Jeno riu alto — o que foi?

– Não é isso o que as pessoas dizem — empurrei seu ombro.

– Você vai acreditar em pessoas ridículas, e não em mim? — fiz menção de levantar, mas Jeno me segurou em seu colo e o olhar que deu em seguida me fez estremecer.

Ele aproximou nossos rostos, e com uma voz rouca e grave disse:

– Eu ficaria lisonjeado de ser seu primeiro.

Se Jaemin corou? Não, imagina. Eu só fiquei da cor de um tomate. Meu coração disparou e meus olhos arregalaram. Ele mordeu o lábio inferior ao rir. Quando foi que aquela criança que eu sempre quis para mim ficou tão pornô assim? Não que eu estivesse reclamando, lógico.
Jeno me selou lentamente e senti suas mãos frias em minha pele, por baixo da blusa. Jesus, me ajude.

Dois toques à porta e eu nunca pensei que eu fosse ficar tão agradecido por isso. Meu sentimento de agradecimento foi embora quando vi a silhueta de Jisung próxima à porta.

– Vamos comer — ele disse e eu o dei um olhar mortal — calma, Jaemin.

– Se tocar no meu Jaeno de novo, eu arranco suas bolas! — exclamei, mesmo que ele estivesse já descendo a escada. Olhei para Jeno, que mordia o lábio inferior — o que foi?

– Eu só desço para comer se você estiver no cardápio — ele disse. Eu engasguei com o ar e me levantei do colo dele. Estaria um pimentão, aposto.

Quando foi que meu mel ficou assim?

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Menina esse Jeno ta que ta em.

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