0.3 - Lost in... Paradise?

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Louis se sentia tonto, queria muito descobrir porque Eleanor teve a brilhante ideia de fazer aquela brincadeira idiota com ele, queria muito gritar e xingar todos que estavam ao seu redor, mesmo não sabendo ao certo se haviam pessoas ali, mas sabia que se abrisse a boca iria vomitar, e antes que tentasse gritar sentiu penas tocando suas mãos depois tudo ficou escuro.

Quando acordou, percebeu estar deitado entre as diversas flores e caminhou entre elas até chegar em frente a um castelo de tal perfeição que podia ver cada um de seus detalhes. Mesmo maravilhado com a grandiosidade do lugar, ele não podia deixar se se sentir apavorado e seu primeiro reflexo foi checar se seu celular estava em seu bolso, e deu graças a deus que estava, mas logo sua pequena alegria foi transformada novamente em desespero ao perceber que não havia sinal. 

Juntando toda a sua coragem, resolveu entrar no deslumbrante palácio, se surpreendeu ainda mais ao ver que era ainda mais belo em seu interior, o grande hall de entrada era cercado de elementos que lhe faziam pensar que estava sonhando.

- Eleanor, não sei como você fez isso, mas eu quero ir pra casa - o garoto falou alto olhando para todos os lados a procura de qualquer sinal da menina, e ao perceber que ninguém apareceu, começou a subir as escadas para procurar melhor, entretanto logo se decepcionou ao perceber que estava totalmente sozinho.

Já estava irritado com aquela brincadeira de mal gosto, e seu celular não pegava, poderia gritar de frustração que ninguém se importaria, mas só conseguia pensar em como iria sair daquele lugar ao voltar para o jardim e perceber que ele parecia não ter fim. Não se importou muito, já que não via a hora de ir finalmente para casa e acabar com aquela palhaçada, então começou a correr em direção ao que para ele parecia o final do jardim, mas depois de o que lhe pareceu horas cansou de correr e andar em círculos para finalmente se sentar encostado no tronco de uma arvore ficando ali até poder apreciar o sol se pôr.

E com a chegada da noite, Harry, que observava tudo de longe, com medo do poder da sua flecha ainda estar o afetando.

Louis resolvera voltar a andar como um desordenado pelo jardim, sem ter a menor ideia de para onde estava indo e aquilo o deixava louco pela falta de direção do garoto, e depois de muito lutar contra a parte da sua mente que gritava para ele que ainda não era seguro se aproximar, resolveu andar até ele mantendo uma distância razoável para que não fosse possível perceber sua aparência sob a luz da lua mas ainda favorável o suficiente para poder dialogar.

- Eleanor? - Louis perguntou ao ouvir o barulho de passos próximo a si

- Por favor não me ofenda - Harry se pronunciou

- Quem é você? Pode me tirar daqui? - perguntou tentando se aproximar, mas o outro garoto andou rapidamente para traz antes que Tomlinson chegasse perto o suficiente

- Sou Harry e vou lhe guiar de volta para o castelo - respondeu, se aproximando com calma sem saber se o garoto voltaria a tentar lhe ver

- Isso é sequestro, vocês vão ser preses quando minha mãe ligar para a polícia e...

- Sequestradores não revelam seus nomes - Harry retrucou

- Seu nome pode não ser Harry

- Venha, a não ser que queira dormir embaixo da arvore - o cacheado ignorou sua afirmação antes que voltassem as ameaças.

Ao se aproximarem da fachada do palácio, o cacheado se despediu do moreno e se perdeu na escuridão novamente, se direcionando para o outro lado para que conseguisse chegar ao interior do castelo sem que Louis o percebesse. E quando o mesmo entrou novamente na grande sala, percebeu que lá haviam duas pessoas, aparentemente a sua espera, pois logo esboçaram um grande sorriso ao que o viram entrar, sem que tivesse chances de perguntar o que estava acontecendo, elas o conduziram até o andar de até um quarto, estava certo que aquele era o momento em que morreria e prometendo a si mesmo que assim que morresse sua alma voltaria para se vingar de Eleanor por lhe entregar a quem quer que seja que o estava sequestrando agora.

Mas seus pensamentos mudaram ao tropeçar no que parecia o pé que um móvel e quando ergueu os braços para tatear o que quer que aquilo fosse, foi surpreendido ao sentir a macies de um lençol que percebeu cobrir algo confortável e acolchoado quando sentou no local que tocava. Não sabia que o que fazer naquela tremenda escuridão, mas assim que percebeu que sentava em uma cama, resolveu deita-se e esperar que o as horas passassem.

Oie,tudo bem? Espero que sim
Espero que tenham gostado, até a próxima semana.
Xoxo Nina

Eros | l.s [Reescrevendo]Onde histórias criam vida. Descubra agora