0.4 - Take me home

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Eram quase 6 da manhã e Joahnnah não podia estar mais desesperada, desejando que Louis estivesse pregando uma peça e a qualquer momento apareceria na sua frente com um sorriso maldoso que logo seria substituído por uma expressão de desespero. E então ela lhe daria um discurso de meia hora seguido de alguns tapas e um abraço forte demonstrando o quanto morreu de preocupação.

Tentou ligar para seu celular mais uma vez, mas como todas as outras vezes chamou e logo a moça com voz eletrônica da operadora de telefone estava falando de novo que aquele numero estava desligado ou fora da área de cobertura. Lembrou-se então de ligar para Niall, amigo inseparável do seu filho, se martirizando ao digitar o numero do celular do mesmo e esperava a chamada se iniciar e quando ele atendeu rápido, fez seu coração se acalmar por um momento.

- Senhora Tomlinson, em que lhe posso ser útil nesta madrugada de sábado?

- Me diga que meu filho irresponsável está aí – disse rápido demais

- Ele me disse que ia pra casa depois da aula

- Obrigada querido, se ele aparecer por favor me ligue – respondeu tentando manter a voz calma e desligou quase antes de terminar a frase sem conseguir esperar por uma resposta vinda do outro lado.

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Já era noite de novo e, se houvesse um modo de morrer de tedio, Louis, com certeza já estava se considerando enterrado. E após passar a maior parte da tarde procurando o que fazer na grande casa para acabar voltando para o jardim o deixava ainda mais frustrado.

Sem ter o que fazer, resolveu arriscar andar novamente dentre aquelas arvores, na noite anterior aquele garoto, pelo menos Louis admitira ser um garoto graças a sua voz, o havia guiado de volta até o palácio, mas este esperava encontrar o caminho sozinho desta vez.

E seu dia terminou com seu pensamento desejando não ter gastado a bateria que restava do seu celular jogando Candy Crush ou qualquer outro jogo que havia em seu celular até que lhe restasse apenas uma tela preta sem retorno. Pois lá estava ele na escuridão novamente e sem a tela do seu celular para iluminar, apesar de ter feito a si mesmo acreditar que não precisaria da ajuda do menino da noite anterior, uma parte de si tinha esperanças que o mesmo aparecesse mas nada se comparava a esperança de que aquilo tudo fosse apenas um sonho e que ele acordaria em seu quarto com o barulho de suas irmãs brigando por qualquer coisa besta que elas tenha emprestado ou não uma a outra.

- Vejo que está perdido – a voz da noite anterior surgiu atrás de si, o fazendo dar um pulo devido ao susto

- Engano seu, estou totalmente consciente de para onde estou indo – respondeu tentando passar confiança em sua afirmação

- Ah, é mesmo? Então por que está indo para o lado oposto? – disse novamente e quando Louis não lhe dirigiu resposta alguma deu uma risada irônica

- Eu posso lhe guiar de volta- ofereceu

- Não, obrigado, mas aceito que me guie de volta pra onde existe sinal de celular

- Isso eu ainda não posso

- Por que? Isso faz parte da piada da Eleanor? Olha, avisa para ela que vou denunciar vocês por sequestro – respondeu

- Por favor não me associe a essa louca

- Pelo menos concordamos em alguma coisa

Styles continuou seguindo o menino em meio as arvores, impressionado com sua habilidade de esbarrar em quase todas elas, mas ele se mantinha firme na decisão de não aceitar ajuda para encontrar o caminho de volta enquanto Harry lutava contra a sua decisão de não pegar o garoto nos braços e o levar de volta voando, pois ainda não tinha certeza se ele seria capaz de distinguir seus traços com uma aproximação mais íntima.

- Se não quer minha ajuda pra voltar, boa sorte – se direcionou a Louis novamente ao desistir de esperar que o garoto mudasse de ideia. 

Deu meia volta e foi embora. 

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Bom dia, boa tarde, boa noite.
Parece que harryzito ficou pistolito por ter sido negado.
Espero que tenham gostado. Até semana que vem.
xoxo Nina

Eros | l.s [Reescrevendo]Onde histórias criam vida. Descubra agora