0.5 - Drowning on boredom

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A morada dos deuses, iluminada pelas estrelas brilhantes que mostravam o caminho direto ao olimpo, a montanha mais alta do mundo da qual em seu topo estava a morada do grande deus dos céus, Zeus. Entretanto, no palácio de Afrodite, a manha começara perturbada, a deusa da beleza estava indignada com os recentes acontecimentos, e andando de um lado a outro indagou a seu filho

- Diga-me, Harry... me achas bonita?

- Sim, a senhora é a mulher mais bonita do mundo – respondeu o jovem Deus enquanto tentava consertar uma de suas flechas.

- Então me tire esta dúvida, levando em consideração meus milhares de anos e condição de eterna juventude, é possível que meus servos, dos quais ficavam felizes em me bajular com presentes e oferendas, tenha se cansado de mim?

- Creio que não, minha mãe, eu mesmo sou cumplice, apesar de acertar os corações dos mortais com minha flecha, ainda assim eles a adoram. Creio que não possa haver alguém mais merecedor que a senhora.

- Talvez o problema seja esse mortal, Louis, do qual o responsável de traze-lo até aqui foi você, meu filho – Harry ficou estático, apesar de estar consciente do qual a sua mãe estava apta a descobrir as coisas rapidamente, esperava manter o ser humano fora de seu alcance por mais alguns dias até que pudesse o levar de volta. – Sinto-me ultrajada por este mortal! Como ousa traze-lo até aqui e me destronar sem maiores cerimônias? Sei muito bem que está encantado por sua beleza, mas sabe que terá que o levar de volta. Será que mereço essa vergonha? Meu filho encantado por um mortal, eu espero que o devolva o mais rápido possível.

E olhando para os jardins, do lado de fora do palácio, o cacheado assistia o amanhecer sem saber o que responder a sua mãe, apenas assentindo quando ela finalmente parou de tagarelar mostrando seu desgosto.


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Louis havia demorado mais do que esperava para encontrar o caminho certo na noite anterior, e estava frustrado por não conseguir dormir novamente após despertar com os raios solares mais quentes que entravam pelas janelas de seu quarto. Sabia que o tal Harry não apareceria nem tão cedo pois já havia notado sua pontualidade em aparecer apenas Tomlinson se encontrava sozinho em meio a escuridão.

Agora sem seu celular, não sabia o que esperar, talvez devesse explorar mais o interior da casa que lhe servia de cativeiro. Como no dia anterior, assim que saiu do quarto, haviam duas moças com sorrisos simpáticos a sua espera que provavelmente pretendiam levar-lhe até onde faria sua refeição matinal, ou da tarde, ele realmente não tinha muita noção do tempo.

Apesar da comida e vários olhares agradáveis, Louis ainda se sentia um tanto inseguro para perguntar qualquer coisa aquelas pessoas e estava ficando impaciente à medida que o tempo parecia passar cada vez mais devagar e estava enlouquecendo pela falta de eletricidade do local.

Afinal, como essas pessoas moravam ali? Estavam em alguma promessa de vida da qual era apenas viver como se estivéssemos parados com as evoluções tecnológicas no século passado?

- Vocês não falam? - Perguntou quase certo que não teria resposta

- Não muito. – Uma delas falou

- Ok – ficou confuso com sua resposta negando o que acabara de fazer – Vocês podem me dizer quando "Harry" pretende me levar de volta? – perguntou fazendo aspas no vácuo quando disse o nome

- Nossa ama ordena que logo – a outra respondeu

- Então esse Harry realmente está num esquema com a Eleanor?

- Oh não jovem mundano, não fale bobagens como essa, nossa senhora odiaria ser confundida com a filha mestiça de um de seus tios. - A que havia lhe respondido primeiro começou

- E ainda mais desgostosa em saber que seu filho se aliaria a ela. - A outra acrescentou

- O que? – perguntou confuso pelas informações que não faziam sentido em sua cabeça.

Não perguntou mais nada ao perceber que elas não responderiam a sua confusão, acreditava na sua intuição de que Harry só apareceria a noite e talvez elas apenas lhe deixassem mais confuso do que nunca. Mas apesar de toda a confusão que elas causaram em sua cabeça, tinha tirado a conclusão de que aquele palácio provavelmente pertencia a mãe do Harry e que ele era parente de Eleanor.

Ficou um pouco encabulado ao perceber que as mulheres haviam lhe contado que sua senhora sabia de sua estadia por ali, e o deixou curioso em saber como ela havia conseguido tal informação. Afinal nunca via ninguém andando por ali, a não ser aquelas doidas que lhe alimentavam.

Provavelmente ainda estava no meio da tarde e Louis não queria ficar todo o tempo encarando o teto e as paredes da casa, estava apostando na possibilidade de haver uma biblioteca em algum lugar dentre os demasiados cômodos ali presentes, pensou em ir atrás de uma das empregadas que sempre o ajudavam para perguntar, mas logo desistiu ao perceber que provavelmente ficaria ainda mais confuso com suas respostas.

Resolveu que descobriria sozinho, e foi entrando em todos os cômodos que encontrava pela frente, e apesar de existir uma grande quantidade de áreas de circulação dentro do palácio, não foi tão difícil como Louis pensava encontrar a biblioteca, mas sua felicidade durou apenas até ele ir até as estantes e perceber que nada ali parecia despertar seu interesse o fazendo ficar frustrado e voltar a estaca zero de possibilidades de atividades para sair do tédio.

Decidiu não se deixar abalar e continuar procurando por qualquer coisa, ansiava até mesmo um livro de Matemática naquele momento, e não se importaria de ter seu dever de casa consigo.

Harry não aparecera aquela noite, e estranhou por sentir falta da sua presença ali, apesar de não conseguir ver nada alem de sua sombra e sua voz, o fazendo levantar a hipótese de estar ficando louco e imaginando coisas quando voltou para o quarto em que dormia e deitou-se na cama esperando o sono chegar. 


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Ola, como esta? Espero que bem. 

Hoje é o ultimo dia do mês e as ferias estão acabando alguém volta no tempo ou avança até o natal :( crise

Ate semana que vem. xoxo Nina

Eros | l.s [Reescrevendo]Onde histórias criam vida. Descubra agora