Capítulo um * Motivações*

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—Maaandouu chamar meu senhor? — Perguntou uma voz fina e aguda, curvando-se diante a figura que estava sentado confortavelmente em seu trono de pedra

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—Maaandouu chamar meu senhor? — Perguntou uma voz fina e aguda, curvando-se diante a figura que estava sentado confortavelmente em seu trono de pedra. A voz da pequena criatura não escondia seu medo por seu amo.

— Sim, quero que você a encontre e a desperte, da maneira que acha necessário. — Respondeu-lhe uma voz autoritária.

— Mas meu Senhor... iissoo... isso é....— O pequeno asura não entendia porque seu senhor estava obcecado por um ser insignificante como um Elementarys.

— É uma ordem, agora vá e faça seu trabalho— Ordenou o mago negro que em seus pensamentos todos seu atos já cometidos e os que iria cometer eram totalmente justificados, eles seriam obrigados a sofre o que ele sofreu, eles pagariam pelo que fizeram a sua família, na guerra não existia bons homens, existia cadáveres e ninguém era totalmente inocente.

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Lyanna acordou com um peso sobre seu corpo e ao abrir seus olhos deparou-se com uma criatura esverdeada com uma leve mistura de cinza. A boca da pequena criatura estava aberta e Lyanna pode ver todos os seus enormes e afiados dentes, ele cheirava fortemente a enxofre, seus olhos grandes estavam arregalados, e ao fundo de sua garganta saia um barulho cortante que ecoava por toda a extensão de seu quarto.

Os braços da criatura eram muitos semelhantes aos braços de um homem adulto: fortes e musculosos. Só existia uma pequena diferença, eles eram do comprimento de braços pertencentes a uma criança de seis anos.

As mãos da criatura estava apertando o pescoço de Lyanna em uma tentativa de sufocá-la. Seu corpo  não respondia ao seus comandos a única parte que ela era capaz de mover eram seus olhos que no momento só serviam para ver sua morte certa.

Lyanna não sentia-se sufocada, ela ainda podia sentir normalmente o oxigênio entrando em seus pulmões sem nenhuma dificuldade. Ela percebeu então que só havia notado as mãos da criatura porque suas mãos além de ter um forte odor eram frias, não como um gelo e sim geladas como um iceberg.

O coração de Lyanna batia acelerado em seu peito, ela sentia seu pescoço gelando rapidamente e não demorou para que uma forte queimação na área onde as mão da criatura estavam começasse a sufoca-la. Sua garganta ardia, entreabriu os lábios em uma tentativa de amenizar a dor, mas não adiantou. Lyanna sentia-se fraca, molenga e febril, pequenos pontinhos azuis, junto a uma neblina da mesma cor começava escapar flutuado de sua boca de encontro a criatura, quanto mais essa neblina saia, mais doentia Lyanna se sentia, os móveis ao seu redor aos poucos ficaram desfocados, seus olhos começavam a pesar –Talvez eu esteja sonhando - pensou Lyanna em um momento de sonolência.

Mas a pequena criatura não era um deus dos sonhos, ele não estava ali para fazê-la sonhar, ele aos poucos estava-lhe roubando sua vida. Ele estava lentamente tirando sua essência esse era o poder de um asura.

A atmosfera em seu quarto era quente, a tensão no quarto palpável, suor frio começou a escorrer por seu corpo. Lyanna não tinha mais forças para tentar se mexer, só havia lhe restado um pouco de força, que seria usada para ver sua morte, ela não queria morrer assim, não queria morrer por meio do desconhecido. Não sabia quanto tempo havia se passado e nem quanto ainda lhe restava, porém isso também não importava, nada mais importava.

Lyanna não estava mas consciente quando um guardião adentrou pela sua janela, ele vestia uma capa preta, na mão direita uma espada de prata.

Liam caminhou rapidamente em direção ao asura, a pobre criatura não teve tempo de se defender, e sem perceber a espada de Liam atravessou facilmente seu corpo esverdeado, a criatura se materializou-se no mesmo instante que a espada era lhe atravessada deixando para trás algumas brasas de fogo que lentamente iam desaparecendo, a única prova que comprovava sua morte.

Liam examinou Lyanna, ela parecia perfeitamente bem para ele, exceto que seu coração não batia mais em seu peito. Ele não sabia quais seriam as consequências sobre isso, para um pessoa que sempre tinha a situação sob controle essa situação o irritava. – garota estúpida- insultou ele entre sussurro e a deixou  tecnicamente morta em seu quarto.

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Heheheheheh... Não tenho nada a declarar 

Protegida Pelas Sombras- Livro 1( Trilogia Sombras )Onde histórias criam vida. Descubra agora