O que você faria ao descobrir que é uma Elementarys ou seja o ser mais poderoso do mundo quando seu único objetivo de vida é ser normal?
No meio de um turbilhão de sentimento, Lyanna acaba descobrindo um mundo que jamais imaginou que existisse...
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Lyanna estava diante ao salão, ele é enorme com diversas janelas que proporciona uma encantadora vista da paisagem cheias de montanhas ao longe. Ela fazia de tudo para não olhar no centro da sala a onde um pesado lustre de diamante brilhava no teto embaixo de uma mesa comprida de ouro, com nove cadeiras de estofamento confortável.
Oito pessoas de diferente características a olhava com semblantes sérios e pensativos.Quatro estão sentados à direita três a esquerda e um senhor a ponta da mesa.
O salão é de dois andares, ao lado direito da porta existe uma escada branca helicoidal elegante. Na parte de cima ficava uma espécie de sala de cinema, as cadeiras são direcionada a uma só direção enquanto a mesa dos Líderes é o telão.
Lyanna não se conteve e olhou rapidamente pelos ombros, a porta se encontrava fechada e Meg e seu namorado já não se encontrava ao seu lado. -Maravilha- Pensou ela -Belos amigos arrumei,no final das contas ela estava sempre sozinha.
Lyanna respirou fundo e lentamente caminhou em direção a mesa, a sala estava em absoluto silêncio, parecia que aquelas pessoas apreciava muito essa dádiva.
Uma mulher muito bonita de longos cabelos brancos, com algumas raízes verde pintada nos cantos dos olhos levantou e veio ao seu encontro. Sua pele Resplandecente é de tom branco dando-lhe uma aparência peculiar, seus olhos pareciam mudar de cor constantemente em um curto período de tempo, e o cérebro de Lyanna justificou que era por causa da luminosidade do ambiente e o efeito dos diamantes que brilhavam acima delas, as orelhas da mulher iam afinando até chegarem nas pontos agudas, ela usava um brinco ear cuff verde que percorria toda sua extensão, seu vestido cinza com alças tomara que caia, tem uma abertura na sua perna direita, em suas costa havia diversas tiras de tecidos que caiam grandiosamente no chão branco. singularidade era a palavra que a definia.
-Ola Lyanna, seja bem-vinda a Alvalon, Sou a Rainha Safira-Disse com uma voz leve e calma, ela parecia ser uma boa pessoa porém quando ela passou seu braço nas costa de Lyanna conduzindo para seu acento Lyanna sentiu um calafrio uma espécie de mal agouro.
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Lyanna sai correndo rapidamente da sala do Juricthis. Sua cabeça latejava, seus pensamentos estavam confusos, em seu rosto lágrimas de tristeza escorriam por suas bochechas.
-Não poderia ser verdade - Pensou Lyanna -não podia ser verdade.
Ela nunca quis nada disso, nunca quis ser especial, muito menos uma aberração e por sua culpa, por ser quem era, sua mãe que nem era sua mãe de verdade tinha sido sequestrada, por sua causa o mundo estava derramando sangue. Ela era a culpada pela morte de seus pais biológicos.
Lyanna corria pelos extensos corredores, ela não sabia pra onde, simplesmente corria, como se assim pudesse correr do destino que a esperava, pelo destino que todos clamavam para ela assumir.
Lyanna não conseguia reconhecer o lugar, não havia ninguém pelos corredores e por pura sorte e coincidência acabou parando diante da porta que mais queria ver, a porta da liberdade.
Sem hesitar nem por um segundo Lyanna atravessou a extensa porta de vidro do instituto, o sol brilhava lá fora, o ar era puro, uma leve brisa deixava o lugar confortável levando até mesmo algumas lágrimas que insistia em cair.
Os cidadãos não lhe deram atenção, e ela ficou aliviada por isso, ela rodopiou sobre a rua de pedras, o instituto era enorme e belo, parecia um palácio moderno, o vilarejo onde estava era rodeado pela floresta, ao longe na entrada para o vilarejo contia três enormes estátuas, que deveriam ser dos seus antepassados que deram a vida por esse lugar.
-Você é uma elementarys - soou a voz da rainha.
Isso a assustava, não aceitava o destino que queriam lhe impor, com isso Lyanna sai as pressas adentrando na floresta fechada.
O sol clareava o dia como a lanterna clareava a escuridão, mas na floresta a escuridão reinava, Lyanna foi andando cada vez mais a frente sem se dar conta que estava se perdendo, ela só conseguia pensar nas horas que tinha ficado com os líderes, as duras palavras ditas por todos ainda estavam vívidas em seus pensamentos.
-Você foi a escolhida.
-Você dará sua vida por essas pessoas.
-Você é a chave de tudo, você salvará o mundo.
-Você...
-Você...
-você...
Lyanna sentia-se sufocada, queria gritar, fugir, como eles podiam achar que ela era a salvadora do mundo quando não conseguia nem salvar sua mãe, ela não conseguia salvar nem a si mesma.
Ela não sabia o que fazer, correr, chorar e fugir era a única solução que vinha em sua mente. Então ela andou, andou, andou, andou até seus pés doerem, agora ela sabia porque tinha uma grande resistência, eram graças aos seus poderes, poder esse que agora estava selado, o que resultava em um enorme cansaço.
Lyanna não conseguia tirar da cabeça as palavras que escutara deles, as que mais doíam, as que queria esquecer, porém elas eram as que ficavam ecoando em seus pensamentos, mal tratando-a.
-Você não é filha de Lithian Evallines.
- você é filha de Oberon um rangers e Nikelis Evallines uma alquimista,você é minha sobrinha.
Lyanna estava confusa, eles não se preocupavam em como ela iria se sentir ao descobrir a verdade, eles só queriam seu bichinho, ao qual pudesse manipular.
Eles eram uns inúteis! passaram cem anos guerreando com uma pessoa cujo o seu nome e seu rosto ainda era desconhecido.
-Quem é esse mago negro? O que ele quer? -Perguntou Lyanna para ninguém ao certo.
O ancião que estava sentado na ponta da mesa foi quem respondeu.
-Não sabemos minha querida, por isso o chamamos de mago negro, pois ele vem das sombras...
Lyanna sentou-se sobre as folhas caídas já secas e molhadas, escorou-se em uma árvore grande e grossa, assim como todas as árvores pareciam ser ali, a escuridão aumentava a cada hora, Lyanna reuniu forças para se manter acordada mas o cansaço à consumia aos poucos, sentia-se perdida, sua mãe tinha sido sequestrada e as pessoas que podiam ajudar nem sabiam onde ou quem era a pessoa que eles nomearam de mago negro, poderia ser qualquer pessoa, até uma mulher, Lyanna rio do próprio azar, até uma hora que ela se entregou ao profundo sono, e sem seus poderes deixou um caminho aberto para aquela que a acompanhava.
