O Eterno Amor ( CONCLUÍDO)

Capítulo 15

Daniele abriu os olhos e encarou o teto de madeira, levou a mão na testa sentindo uma leve dor de cabeça olhou para o lado e reparou uma caneca branca saindo famaça em cima da mesa ao seu lado arrastou as cobertas e viu Susi comendo sua comida tranquilamente, não havia sinal de Henrique e sua cama de feno improvisada havia desaparecido.Daniele arrumou as coisas e as guardou nos armarios tomou seu café sentindo o inconfundivel sabor dos graos da cafeteria da cafeteria de seu pai, checou Susi que estava alegre e se recuperando ,depois pegou sua bolsa e saiu para escovar seus dentes e passar o relátorio para outro médico veterinário, ainda não havia ninguem no estábulo,mas já era quase sete da manhã.Depois da forte chuva da noite o dia amanhecia bonito com fortes raios de sol océu como uma pintura sofisticada, Daniele ainda estava confusa sobre os fatos da noite passada do sonho,mas se lembrava com clareza do toque de Henrique na sua pele passou as mãos pelo seus braços para aliviar o arrepio balançou a cabeça e vestiu sua camisa.

Daniele estava passando pela area comunal da fazenda para ir para casa quando avistou Maria Clara gritando instruçoes descontroladamente.

-Bom dia Maria Clara – Daniele a cumprimentou com diversão

-Nada bom dia, dia descontrolado,dia terrivél –dizia maria clara de forma maluca

-o que aconteceu?

-O senhor Acorssi chegou uma semana antes da data prevista e tudo que ele havia pedido para preparar está despreparado, uma loucura...eu vou enlouquecer

Daniele riu de Maria Clara

-você viu Henrique? Preciso falar pra ele entregar alguns relatórios para Marcelo

-Ele deve estar naquele galpão,celeiro,sei lá que ele chama de casa fica logo atrás do dormitorio B. Ei! Os suprimentos são do outro lado!- Maria Clara gritou com alguem atrás de Daniele- Até mais Dani!

-Henrique mora aqui? –Daniele falou consigo franzindo a testa

Atrás do dormitório B entre umas grandes arvores e uma vegetação alta quase que escondido propositalmente, ficava um pequeno celeiro de madeira. Daniele começou a bater na porta,mas então percebeu que ela estava aberta ela a abriu devagar colocando a cabeça dentro primeiro, uma caminhonete preta estava estacionada e no canto havia uma escada. Do alto da escada Daniele escutou o barulho de varios vidros sendo quebrados no andar de cima.

-Henrique? –ela chamou entrando cautelosa

Ele não respondeu então ela subiu as escadas devagar.

O andar de cima era grande ,arejado e bastante iluminado Daniele olhou arredor e percebeu lindos quadros pintados por todas as partes uma cama de casal em outro canto e varios papeis em pilha então outro vidro se estilhaçando contra a parede chamou a atenção de Daniele que presenciou um Henrique transtornando quebrando varios coisas havia um espelho quebrado no chão ele apertou os cabelos e pegou um lindo quadro que parecia ser o desenho dos olhos de uma pessoa, quando Daniele percebeu que ele ia quebrar o quadro também respirou fundo e gritou

-Henrique!

Ele parou imediatamente e olhou confuso para o quadro em suas mãos depois o soltou e encarou Daniele furioso

-O que você está fazendo aqui?!

-A porta tava aberta...e...me desculpe

Henrique apertou os cabelos com força mais uma vez e olhou arredor atordoado

-Esse não é um...DROGA!...você tem que ir embora!!

-Não grite comigo!!

Daniele sentiu seus joelhos fraquejarem quando olhou para os olhos de Henrique e teve um vislumbre dos olhos da garota que viva perseguindo a em seus olhos.