O Eterno Amor ( CONCLUÍDO)

Capítulo 30

Eduardo andava de um lado para o outro impaciente na grande sala da mansão dos Acorssi. Sentados no sofá estavam Henrique, Catarina e advogado da família que leria o testamento.

- por que tanta demora?! - Eduardo esbreveja - já estou esperando a porcaria desses papéis a mais de um mês!

- Eduardo - Henrique o adverte friamente

Os olhos de Eduardo se estreitam e ele diz:

- O que você está fazendo aqui seu merdinha? Esperando alguma grana pra você sair correndo para comprar drogas? Você não merece porcaria nenhuma!

Henrique fecha o punho com força e imagina soltando o murro calculado perfeitamente para quebrar a mandíbula de Eduardo. Ele choraria como uma marica, se uma coisa que Henrique aprendeu vivendo no mundo sombrio, foi lutar.

- Eduardo! - Catarina grita - me desculpe senhor Alváro, pode continuar 

O advogado olhou assustado para Eduardo e abriu o envelope, depois começou a ler  as informaçoes presentes no começo do testamento.

Eduardo olhava como um louco impaciente para o advogado, querendo que ele pulasse logo para a parte da herança

- Para minha filha primogênita Catarina, deixo minhas 13 propriedades na cidade de Belo Horizonte e um milhão de reais. Catarina, eu sei que ama essa fazenda, mas eu desejo que você arrume um marido. É o que você precisa.

Catarina rola os olhos e bufa

- Mas é lógico que esse é seu desejo papai- disse Catarina sarcástica.

- Ele está certo minha irmã - disse Eduardo - você precisa é de um marido

Catarina encara Eduardo incrédula e diz:

- Cale sua boca!

Eduardo sorri em deboche e o advogado pigarreia

- Para meu filho Eduardo, eu deixo as 18 propriedades restantes em Belo Horizonte e dois milhões de reais. Você vai me odiar por isso Eduardo, mas não posso deixar minha fazenda em suas mãos. Você é irresponsável e um péssimo administrador, por mais que queira ser bom.

Todos olham espantados pra Eduardo que permanece sem reação.

- Se Eduardo não é o dono da fazenda, então...- começa Catarina

- A fazenda e haras Acorssi deixo a meu filho, Henrique. Que mesmo sendo rebelde e inconstante é o único que pode tomar conta do lugar. Isso é tudo.

- Impossível! Meu pai deve ter feito este testamento sob efeito de algum medicamento pra tratar do câncer! Isso tá errado!!

- Senhor Eduardo, sinto muito dizer, mas seu pai escreveu o testamento de herança há dois anos atrás. Em nenhum momento ele quis mudar ou rever os termo, mesmo no dia de sua morte.

A sala fica em silêncio alguns instantes e depois todos escutam o grito

- AQUELE DESGRAÇADO! eu fiz tudo pra ele!!! ABSOLUTAMENTE TUDO - ele bate a mão em um vaso que sua mãe havia comprado no Egito e ele cai se estilhaçando no chão.

- Eduardo! - diz Catarina chocada

- Isso não vai ficar assim!! Seu vagabundo de merda! - ele aponta o dedo para Henrique- Você tira tudo que é meu! PRIMEIRO MINHA MULHER E AGORA MINHA FAZENDA!! seu drogado de merda!

Henrique se levanta

- Eu sou um vagabundo?! EU? Eu não roubei sua mulher de você! Você é um mostro um bastardo madilto que a espancava, humilhava e violentava  todos os dias! Ela fugiu de você! E quando a isso tudo - Henrique  aponta ao redor-  Eu nunca quis essa fazenda maldita!