Chapter Thirty-nine. (√)

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POV Emma Walles

Semanas tinham-se passado em vão desde que eu e Harry tínhamos tido aquela discussão e até agora, nada tinha acontecido. Eu acabei por me afastar de Harry durante três semanas, ou seja, quase um mês sem falar com Harry, recebendo visitadas de Anne quase todas as semanas, acabando por termos sempre o nosso pequeno almoço juntos ou jantar, que ambas adorávamos. Nos éramos quase como melhores amigas e Anne tinha questão de passar tempo comigo. Anne era quase como uma mãe para mim e eu fazia questão de a agradecer pelas suas visitas que acabavam sempre por me trazer um pouco de felicidade. 

Durante esse mês, que acabou por passar dolorosamente devagar, fez com que eu tivesse enormes saudades da voz de Harry e da sua presença, que me trazia tanta felicidade. Eu acabei por rejeitar o trabalho na empresa do marido de Anne, acabando por abrir uma empresa minha. Eu tinha construído uma empresa que acabou por se tornar famosa e acabou por me ocupar a agenda diariamente, fazendo com eu não sentisse tantas saudades de Harry e me habituasse a não ter a sua presença. John tinha-me ajudado bastante. 

Mas tudo tinha o seu lado mau. 

Durante uma consulta normal, apenas de rotina, acabaram por descobrir algo no meu sangue, que ainda não sabiam ao certo o que era, o que fazia com que uma vez por semana tivesse que ter uma consulta para fazer exames ao sangue e ao corpo inteiro para ver se a tal doença tivesse piorado, melhorado ou apenas para descobrir o que realmente era. O que foi encontrado, encontrava-se perto do coração e outra perto dos pulmões. 

"Emma, querida." Anne chamou-me a atenção, enquanto caminhava ao meu lado, enquanto nos dirigíamos para o restaurante onde íamos almoçar. "Tu não podes simplesmente ignorar a sua existência." Comentou, referindo ao seu filho, Harry. Enquanto se sentou a minha frente, pegando no meu. 

Revirei os olhos. "Eu não estou a ignora-lo." Tentei defender-me. "Eu apenas tenho estado bastante atarefada e tenho sempre que fazer e apenas acabei por me afastar dele." 

"Emma!" Ela repreende-me. "Tu sabes tão bem como eu que tu precisas dele, tal e qual como ele precisa de ti." Comentou. "Ele anda a dar em maluco por andares a ignorar as suas chamadas. Se eu lhe tivesse dito que hoje íamos almoçar, ela tinha exigido em vir comigo." Resmungou. "Vocês têm que resolver essas guerras de namorados, ignorar-los não vai ajudar em nada."  

Suspirei. "E se eu lhe disse que me afastei dele porque tive razões?" Prenunciei, um pouco frustrada, num tom normal porque nunca iria faltar ao respeito a Anne. 

"Quais?" Perguntou, um pouco irritada, talvez porque estava farta do seu filho estar-lhe sempre a ligar-lhe todos os dias para ter novidades minhas. "Vocês amam-se! Eu sei que o meu filho pode ser um pouco resmungão e que tem alguns defeitos, como tu, mas vocês amam-se e estão a agir como crianças." 

Respirei fundo, sentindo a mão de Anne sobre a minha, apertando carinhosamente a mesma levemente. "Eu fui diagnosticada com uma doença que ainda não sabem qual é!" Afirmei. "Eu não quero estar ligada a alguém porque sei que isto pode acabar mal, que eu posso acabar por perder a minha vida, porque é grave e eu não quero magoar ninguém se acabar por partir." Murmurei, levantando-se Anne rapidamente, abraçando-me fortemente. 

A minha doença era algo que me estava a levar a loucura. Ninguém tinha respostas para mim e isso deixava-me simplesmente destruída. Os médicos não sabiam se eu iria acabar por sobreviver ou se estivesse entre vida e morte. 

"Tu és forte, querida." Anne murmura contra o meu pescoço, abraçando-me ainda fortemente, sem prenunciar mais nada. Apenas abraçando-me, como se estivesse a tentar transmitir-me força. Anne era a única que sabia em que estado eu me encontrava e sobre a suposta doença rara, da qual os médicos ainda não sabiam qual era. 

Beside You ☁ h.s.Onde histórias criam vida. Descubra agora