Beside You ☁ h.s.

Chapter forty-two. (√)

POV Harry Styles

A minha nervosidade quase me estava a comer vivo. Curiosidade crescia a cada momento dentro de mim. Eu não conseguia pensar em nada, sem ser em Emma. Ela era a única coisa que se encontrava na minha mente, como se fosse algum tipo de tortura. O meu corpo tremeu assim que me perguntei a mim mesmo se eu tinha realmente perdido Emma para sempre, algo que eu  não queria de todo. Mesmo que seja tudo somente culpa minha e para alem disso eu não podia deixar que eu e Emma ficássemos separados por mais tempo, nos precisamos um do outro e ambos sabemos isso perfeitamente. 

Eu não sabia e nem sequer tinha planeado o que queria dizer a Emma, mesmo que muitas das vezes palavras não eram precisadas para explicar o que se estava a passar comigo, ela conseguia sempre ler os meus olhos e reconfortar-me sobre tudo e nada. 

Eu tinha sonhado pela primeira vez sobre o meu futuro. Um futuro com Emma. No passado eu não me importava se fosse haver ou não um futuro por causa do quanto perdido eu estava e porque eu estava pronto para morrer e a minha esperança em encontrar felicidade tinha morrido, mas assim que conheci Emma, tudo mudou. Ela era agora o motivo pela qual eu queria viver e construir um futuro com a mesma. 

O meu tremeu, o que fez com que eu desviasse o meu olhar para o aparelho electrónico que se encontrava em cima da mesma. <Tem calma, filho.> Lendo assim a mensagem que era da minha mãe que se encontrava sentada um pouco longe da minha mesa. 

"Eu peço desculpa por vir tão atrasada." A voz carinhosa de Emma foi ouvida, fazendo com  que eu repentinamente levantasse a cabeça, conseguindo assim ver Emma que se encontrava a retirar o casaco, não tendo tempo para reparar que eu não era a minha mãe. "Harry?!" Prenunciou, um pouco assustada. "O que fazes aqui?" Perguntou, sentando-se na cadeira a minha frente, conseguindo assim eu ler nos seus olhos que a mesma estava a lutar consigo mesma para decidir se haveria apenas de sair dali ou me ouvir. 

Desvio o meu olhar para as minhas mãos, nervoso. Eu não sabia o que dizer e tinha medo de dizer algo errado que fosse fazer com que Emma saísse do café, sem querer voltar a falar comigo. "Eu queria falar contigo." Respondo.

Emma respirou fundo. "Sê rápido, por favor." Prenunciou quase murmurando, como se tivesse medo do que pudesse dizer. Um empregado caminhou até nos, perguntando assim o que queríamos para beber ou comer. "Queria um chocolate quente, por favor." Emma pede educadamente. 

"Apenas um copo de água." Não tentando ser rude. 

Emma revirou os olhos, por causa da maneira que acabei de agir. "Não tentes agir como se fosses um bad boy." Resmungou, deixando que um sorriso fraco tomasse conta do seu rosto. 

Aquela não era de todo a minha Emma. A Emma que estava sempre contente por razão nenhuma, por tudo e por nada. Sorri assim que me perguntei se talvez eu tivesse sido a razão da sua felicidade? "Eu estou a falar a sério. Eu não tenho tempo e presumo que tu também não." Suspira. 

"Mesmo que tivesses mais pouco tempo, não me irias ouvir?" Pergunto, tentando testar a mesma. Observando os seus lábios, suspirando assim que as memórias que passamos juntos, da maneira que os seus lábios tocavam nos meus, algo de que eu tinha tantas saudades. 

"Não sei." Respondeu, dando com os ombros. "Eu não consigo encontrar respostas neste momento." 

Assenti com a cabeça, não quero irrita-la. "Ok, eu vou ser direto ao assunto." Fiz uma pequena pausa. "Eu não quero que nos estejamos mais chateados. Eu estou farto de estar longe de ti. Mesmo que tenha sido somente a minha culpa, pois eu afastei-me." Expliquei. "Eu preciso de ti." 

Emma suspirou. "Não tentes tornar isto ainda mais difícil do que esta a ser." Murmurou, agradecendo o empregado que finalmente trouxe os nossos pedidos, desaparecendo rapidamente.

"Achas que isto é só complicado para ti?" Pergunto, observando-a atentamente. Um pouco chateado. "Eu estive quase três meses sem te ver! Achas que eu estava mentalmente e sentimentalmente preparado para tal coisa?" Murmuro, tentando não explodir ou começar a chorar. "É claro que não. Tu provavelmente não sabes o quanto eu te quero ter nos meus braços, ou o quanto eu te quero beijar neste momento. Tu não sabes o quanto contente eu estava apenas por saber que tu eras minhas, somente minha." Respirei fundo. "Eu tenho saudades tuas, Emma."  

Emma revirou os olhos. "Tu achas que eu não sofri também com a nossa separação?" Pergunta, agora irritada. "Achas que eu não dei quase em louca por causa da saudade que eu sentia dos teus braços ou dos teus lábios?" Prenunciou, fazendo-me agora desviar o meu olhar para ela, observando-a atentamente. "Eu senti a tua falta. Não tentes dizer que apenas foste tu o único que sofreu, pois eu sofri também." Fez uma pequena pausa, respirando fundo, numa tentativa de se acalmar. "Eu senti saudades tuas, mais do que qualquer outra coisa no mundo." Murmurou, num tom de quem iria começar a chorar. 

"Não foi culpa tua, de isto ter acontecido. Mas tudo acontece por uma razão..." Emma murmurou, depois de alguns minutos em silêncio, deixando-me confuso.