Beside You ☁ h.s.

Chapter thirty-three. (√)

POV Harry Styles

Palavras não foram trocadas no meio do silêncio desconfortável entre nos. Como se não fosse necessário, mas que me estava a irritar um pouco, pois era entre mim e com a pessoa que eu mais amo no mundo. Ela merecia o meu coração e estar feliz. Desviei o meu olhar para si, observando-a. Ela estava perdida nos seus pensamentos, tal e qual como eu a minutos atrás, encostada ao acento. Eu estava a ser um cobarde e tinha que mudar isso. 

"Emma." Prenunciei, tentando acordar Emma dos seus pensamentos. Vendo o seu rosto minutos depois a virar-se para mim, a esperar que eu fosse dizer algo. Como se isso fosse tudo o que ela precisasse, que eu dissesse algo. 

"Desculpa pelo o que aconteceu hoje de manhã." Continuei. "Eu estava fora de mim. Eu estava com medo que me tivesses trocado por John." Prenunciei, tentando explicar-me. Eu tinha claramente razões pelas quais eu explodi assim que vi Emma com John. 

Assim que os vi juntos, sentados no sofá a falarem intimamente eu passei-me, com ciúmes. Mesmo que John estivesse casado, eu sabia perfeitamente que ele tinha gostado de Emma e que talvez iria tentar algo com a mesma e isso fez com que eu explodisse, acabando por deixar Emma chateada comigo e com medo de mim. "Eu amo-te." Murmurei, a palavra que antes era tão desconhecida para mim. 

"Harry..." Murmurou. "Por favor, não digas tal coisa quando sabes perfeitamente que não o sentes." Prenunciou, com uma voz triste, partindo-me o coração. "Eu prefiro que estejas calado do que me mentires." Suspirou, como se não acreditasse que eu a amo. Como se ela tivesse acabado de rejeitar o meu amor. 

Os meus olhos arregalaram-se perante as suas palavras. Algo que eu não estava a espera. "Emma, eu sei que posso ser um filho da putā, eu sei que posso ser a pessoa mais horrível do mundo e que sou péssimo em demonstrar o que sinto, mas tu tens que perceber que eu nunca iria mentir sobre te amar." Prenunciei, implorando para que Emma olhasse para mim, frustrado, pois a mesma tinha acabado de dizer que não acreditava em mim. "Mas se eu disse que te amo, é porque te amo mesmo." Murmuro. "Tu foste quem me mostrou o que é amor, porque haveria eu de mentir sobre algo tão sério." 

"Eu sei que tu não sentes isso." Prenunciou, respirando fundo. Como se estivesse a tentar convencer-se a si mesma. "Tu apenas precisas de alguém para acabar por te magoar, porque tu gostas de dor." Comentou. "Tu nunca me magoaste e sei que não queres isso." Acrescentou, fazendo uma pequena pausa. "Tu fazes com que eu queria te beijar e estar sempre a tua volta e isso não é bom para mim ou para ti." Levo a sua mão a seu rosto, retirando os fios de cabelo que estavam a chatea-la. "Eu..Eu.." Gagueja. 

"Tu por causo ouviste o que acabaste de dizer?" Pergunto, irritado. "Emma, tu és tão estúpida!" Prenunciei, fazendo com que Emma me olhasse assustada, não esperando que eu fosse dizer isso. "Tu pensas que eu sou mau para ti. Mas sabes o que? Eu sou!" Explico. "Eu talvez te ame demasiado, mas eu quero aproveitar todo o tempo que tenho a tua volta. Eu quero criar memórias, para mais tarde me relembrar que eu fui feliz contigo. Contigo ao meu lado a ajudar-me, a amar-me." Prenunciei, batendo com as mãos no volante, frustrado com a minha mente e com tudo o que se estava a passar. 

"Eu quero-te só para mim, somente para mim." Murmuro, fazendo Emma tremer como meu toque, assim que levei a minha mão até a sua perna, tentando que a mesma me ouvisse com atenção. 

Emma respirou fundo, demonstrando que também se encontrava frustrada. "Eu sou tua!" Gritou. "Porque é que não entendes que eu te amo mais do que devia mas que tenho medo do que pode acontecer no futuro?"

Suspirei. "Tu não es a única que tem medo do que poderá acontecer. Mas tu não podes deixar que o medo se apodere-se de ti, porque se não tu nunca vais conseguir alcançar felicidade." Murmuro, sorrindo assim que reparei que Emma estava a sorrir. 

"Eu amo-te tanto." Emma murmura. 

"Eu amo-te tanto." Repito as mesmas palavras, envolvendo os meus braços a volta de Emma, abraçando-a delicadamente, enquanto a mesma abraça o meu tronco, pousando a sua cabeça no meu peito. "Nunca me deixes." Murmuro contra o seu ouvido. 

"Eu serei sempre tua." Murmurou, fazendo com que eu levasse a minha mão ao seu rosto, acariciando o mesmo delicadamente, beijando-a apaixonadamente.