Chapter forty. (√)

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POV Harry Styles

Eu sentia-me sozinho e perdido. Eu sentia-me naquele preciso momento com se alguém tivesse acabado de me retirar a coisa mais preciosa que me pertencia. Eu  não conseguia ver felicidade a minha volta. Eu apenas conseguia ver ao meu redor coisas negativas. Como se o meu coração tivesse sido rasgado do meu tronco. Apenas porque a mulher que eu amo, não se encontrava ao meu redor. 

O único ser humano que alguma vez me conseguirá amar, mesmo sabendo que eu sou um monstro. O tipo de monstro, no qual ela não devia confiar. Ela era a única que me poderia fazer sorrir, que me fazia sentir vivo, mesmo enquanto a tristeza me estava a comer mentalmente. A única pessoa, sem ser família que não tenho medo de mim, que me apoia sem querer saber que tipo de decisão tomei. A

"Harry, tu não a podes ignorar e agir como se não soubesses da sua existência!" John prenunciou, tentando falar novamente sobre Emma, tentando acima de tudo ajudar-me. Sabendo perfeitamente que não iria acabar por mudar nada. Eu sou demasiado teimoso. "Tal e qual, como ela não te deveria estar a ignorar." Comenta, um pouco farto da pequena birra entre mim e Emma. 

Suspirei, revirando os olhos. Pousei o meu olhar num quadro que se encontrava pendurado na parede, algo abstrato. Encontrávamos-nos no meu escritório que pertencia ao meu pai mas que agora me pertence. 

Respirei fundo. "John, cala-te, por favor." Resmungo, farto que cada vez que falo com ele, o tema acaba sempre por ser sobre Emma. "Ela fez as suas escolhas e eu apenas tenho que as aceitar." Tentei defender-me, sabendo que isso não era bem assim. Suspiro profundamente, fazendo John revirar os olhos. 

"Ouvi dizer que ela está-se a sentir bastante bem na empresa." John comenta, tentando novamente fazer com que a conversa seja a volta de Emma." Uma coisa que eu odeio em John é sua necessidade de tentar sempre ajudar toda a gente, mesmo que seja impossível ajudar em algo. 

Ele queria obviamente que eu voltasse a falar com Emma, porque me estava a destruir mentalmente e sentimentalmente, tal e qual como a Emma, pelo o que John e a minha mãe me têm dito. "Devias falar com ela." Continuou, enquanto brincava com o seu telemóvel, que se encontrava nas suas mãos. "A tua mãe ainda fala com ela diariamente, porque é que não falas com a tua mãe e combinam um jantar em casa da tua mãe e como de surpresa tu apareces?" Prenunciou, fazendo-me apenas revirar os olhos, novamente. "Assim podes ver como ela está e talvez falar com ela." Acrescentou. 

"Isso não é uma boa ideia." Comento. "Ela não me quer ver a frente. Mesmo que a minha mãe me diga todos os dias que eu tenho que voltar a falar com ela, porque já cansa estarmos a agir como crianças, eu tenho a certeza que Emma não iria gostar de me ver a frente." Respirei fundo, fazendo-me uma pequena pausa. "A minha mãe contou-me que ela tinha-lhe dito que sentia a minha falta." Acrescento. "Eu não sei o que fazer." Murmuro um pouco chateado. 

"Oh, por favor." John resmunga, num tom cansado. "Vocês amam-se e toda a gente já reparou isso!" Afirmou. 

"Cala-te." Resmunguei, num tom um pouco mais alto do que o normal, levantando-me repentinamente da cadeira, caminhando assim até a janela, observando assim vista que eu tinha do escritório. 

Emma tinha-se tornado um dos meus pontos fracos. Bastava alguém prenunciar o seu nome que eu praticamente explodia, pois eu não conseguia parar de pensar nela, ou de sentir a sua falta e isso quase que me estava a deixar louco. Obviamente que eu ainda a amo, toda a gente sabe que Emma é a melhor coisa que alguma vez entrou na minha vida. 

(...)

Caminhei até ao meu carro, que se encontrava estacionado logo em frente a minha empresa. Respirando fundo, assim que me sentei a frente do volante. Todas as reuniões previstas para hoje tinham acabado, ou seja eu não tinha qualquer razão para ficar durante mais tempo na empresa. Para além disso, eu estava demasiado cansado, devido as noites sem sono. 

Estacionei o meu carro, no pátio em frente a casa dos meus pais. Sabendo perfeitamente que a minha mãe iria estar cá e que ficaria contente por a estar a visitar. Ela sabia que eu não andava bem. Ela sabia sobre as noites sem sono, pois eu não conseguia parar de pensar sobre a Emma. Ela sabia que eu sentia a falta dela e sabia que eu a amava mais que tudo e que obviamente, não sabia o que fazer. 

"Harry!" A minha mãe, saudou-me contente. "Finalmente." Comentou, enquanto se ria, abraçando-me fortemente assim que saí do carro. "Eu estava a tua espera, eu não te tenho visto a quase um mês, filho." Comentou, um pouco triste, deixando-me saber que sentia saudades do seu filho. 

"Eu estou aqui, são e salvo." Brinquei. "Tal como tu gostas, mãe." Sorri. Eu estava a sorrir porque a minha mãe mesmo sabendo no estado que eu estava, não tentava sequer retirar o seu tanto amado sorriso, ela tentava sempre alegrar a família. 

A mesma sorriu, depositando assim o seu caseiro beijo na testa, como sempre faz, todas as vezes que me vê. Desviei o meu olhar para a mesma, vendo-a assim com um olhar preocupado e triste, deixando-me automaticamente preocupado. 

"Mãe?" Tentei fazer com que ela desviasse o su olhar para mim, para que ela me ouvisse. "O que se passa?" Perguntei. 

A mesma sorriu de lado, deixando-me saber que algo mal estava prestes a acontecer, ou que já estava a acontecer. Caminhei ao seu lado, sentando-me assim ao seu lado no sofá, observando-a atentamente. Não aguentando mais com o suspense. 

"Harry..." A voz da minha mãe tremia, deixando-me ainda mais preocupado. "É a Emma." Ela respondeu, fazendo com que o meu coração saltasse fortemente, fazendo-me levantar rapidamente. "Ela está no hospital e vai ficar lá talvez durante alguns tempos." Acrescentou, levantando-se repentinamente, abraçando-me fortemente, fazendo com que eu embrulha-se os meus braços a volta do seu corpo, ouvindo-a a começar a chorar. 

"Eu quero ir ver a Emma." Prenunciei, derrotado. 

Eu não conseguia aguentar mais. Eu não conseguia aguentar mais sem a ver, sem ouvir a sua amável voz que me fazia sorrir ou da maneira que a mesma dançava sem estar qualquer tipo de música a tocar, fazendo com que eu me risse e que me apaixonasse ainda mais um bocado pela mesma. 

Beside You ☁ h.s.Onde histórias criam vida. Descubra agora