Beside You ☁ h.s.

Chapter forty-six. (√)

POV Harry Styles

O meu corpo tremeu, por causa da reação de Emma. A maneira com quem ela respondeu a minha pergunta tão insignificante e simples, apenas demonstrou que ela estava a esconder algo que ela mesmo não estava a conseguir guardar para ela mesma e que lhe estava a causar dor. 

Emma estava doente. Eu conseguia reparar que algo estava mal no seu rosto, como os seus olhos perderam o seu brilho e encontravam-se cansados como se ela tivesse estado a noite a chorar ou não andasse a dormir a dias. Para além disso, eu fazia sempre com que a minha mãe me contasse como Emma estava, quando ela fosse-se encontrar com ela.  

"Emma." Prenunciei o seu nome, tentando fazer com que a mesma olhasse para mim, o que não aconteceu. Ela continuava sentada no sofá, com os joelhos juntos ao seu peito, escondendo a sua cabeça nos mesmos, enquanto chorava. "Fala comigo, por favor." Aproximei-me da mesma, ajoelhando-me a sua frente, para poder assim ver o seu rosto. 

"Eu preciso de estar sozinha, Harry." A voz tremida de Emma foi ouvida, partindo o meu coração um pouco. Tristeza estava presente na sua voz. Levei a minha mão, delicadamente, até ao seu rosto limpando assim as lágrimas que escorriam pelo mesmo com o meu polegar, fazendo com que a mesma acabasse por elevar um pouco o rosto. "Vai embora, por favor." Implorou, quase sussurrando. 

"Eu não me vou embora, Emma." Prenunciei, determinado. "Eu não consigo ir embora no momento em que tu mais precisas de alguém ao teu lado a apoiar-te." Suspirei. "Eu sei que se passa alguma coisa, Emma. A minha mãe chegou a dizer-me algumas coisas em vão, mas nunca me dizendo o que realmente se estava a passar contigo." Respirei fundo, observando o seu rosto atentamente, não vendo assim mais nenhumas lágrimas. "Eu quero saber o que se esta a passa contigo. Eu quero estar ao teu lado a apoiar-te, mais do que tudo. Eu quero-te ajudar." Murmurei. 

Emma mordeu o seu lábio, como se estivesse a pensar o que dizer. Como se eu a tivesse deixado de boca-aberta pelo que tinha dito, o que era somente a verdade. Emma precisava claramente de alguém que estará ali para ela, a apoiar-la e a ama-la, e eu queria ser essa pessoa. 

"Harry." Emma soluçou e numa fracção de segundos abraçou-me fortemente. Envolvendo eu os meus braços a volta do seu pequeno corpo, pousando Emma a sua cabeça no meu peito. "Desculpa, eu estou a dar em louca com tanto stress." Murmurou, junto ao meu ouvido. 

Sorri. "Eu amo-te." Murmurei, junto ao seu ouvido, recebendo com resposta um sorriso de Emma. Junto os nossos lábios, criando um beijo curto. "Vamos mudar de roupa e comer qualquer coisa." Sugeri, recebendo um sorriso enorme de Emma como resposta, fazendo-me automaticamente sorrir também. 

O seu sorriso é o meu tudo. Eu irei fazer de tudo possível para que Emma acorde todos os dias com um enorme sorriso, ao lembrar-se que é amada. 

(...)

 O Clima entre ambos já tinha acalmado, mas mesmo assim nem tudo estava normal. Eu sabia perfeitamente que Emma me escondia alguma coisa, como o seu estado clínico, mas talvez tenha medo me contar o que realmente se passa com ela. Ela provavelmente tem medo que eu a deixe assim que souber o que for, se for grave. 

"Emma, nos não podemos nem vamos ignorar o que se esta a passar!" Afirmei. Emma normalmente fugia toda a vez que eu lhe perguntava o que se passava, como se estivesse com medo que eu a fosse julgar ou a deixar e para além disso. Ela ao guardar o seu segredo, estava a pensar a fazer com que eu desse em louca. "Eu quero que me contes o que se passa." Pedi, quase implorando, observando-a cara-a-cara. 

"Eu tenho razões, pelas quais eu não te quero contar o que se passa, Harry." Emma respondeu, calma. "Se eu te contar, tu vais acabar por ser a pessoa mais magoada de nos os dois." Murmurou, suspirando de seguida, deixando-me somente confuso com as suas palavras, que para mim não faziam qualquer sentido. 

"Sê direta." Pedi, arriscando. "Eu não irei sair magoado. Eu apenas quero saber o que se esta a passar contigo. Eu amo-te, Emma. Eu estou preocupado contigo." 

Emma revirou os olhos, como se estivesse um pouco a ficar farta de eu lhe estar a pedir para me contar o que se estava a passar, fazendo-me apenas sorrir um pouco. Ela não sabia o quanto atraente ela ficava, todas as vezes que agia um pouco sassy.  

"E se eu te dissesse que tenho data marcada?" Prenunciou, observando-me atentamente, esperando algum tipo de reação vinda de mim. 

Revirei os olhos. "Data marcada de quê?" Pergunto, confuso. "Eu não estou a perceber o que queres dizer com isso." 

"Morte." Respondeu, dando de ombros. Como se falar de morte fosse a coisa mais normal para ela. "Eu estou a falar de morte." Acrescentou, deixando-me ainda mais confuso. 

Respirei fundo, não querendo explodir. Todo aquele suspense estava de certa maneira a deixar-me louco. "Diz-me logo o que se passa." Digo, sem paciência. 

"Fodasse, isto não é assim tão fácil de te contar, Harry." Respondeu-me. Emma levantou-se repentinamente, caminhando assim até para a janela, como se não conseguisse me olhar nos olhos quando fosse contar o que me estava a esconder. 

"Claro que não é fácil de contar." Ironizei, recebendo apenas um olhar de Emma, fazendo-me calar rapidamente. 

"Cala-te e ouve-me."